• Texto Cristiana Couto | Foto Iara Venanzi | Produção Luana Prade
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Acerte na batata (Foto: Iara Venanzi)

Acerte na batata (Foto: Iara Venanzi)

Depois do trigo, do arroz e do milho, a batata é o quarto alimento mais cultivado no mundo. Nada mal para um tubérculo milenar, que enfrentou calúnias séculos atrás, acusado até de causar lepra. Embora de origem sul-americana (surgiu na região dos Andes), a batata comum, conhecida também como batata-inglesa, é de cultivo relativamente recente no Brasil: foi trazida por europeus que se instalaram no sul do país.

Pobre em gordura e rica em amido, que chega a compor 80% de seu peso seco, ela contém vitaminas e minerais. Para evitar a perda de nutrientes, o ideal é que seja cozida com casca, inteira, ou preparada no vapor. A seguir, algumas variedades de batata, outros tubérculos similares e uma raiz aparentada, com dicas de preparo do chef Carlos Ribeiro, do restaurante paulistano Na Cozinha.

1. Batata-doce: Diferentemente da batata-inglesa, que é um tubérculo (caule subterrâneo), a batata-doce é uma raiz rica em fibras, de polpa branca e cremosa e sabor adocicado. Carlos Ribeiro conta que na Paraíba, sua terra natal, a variedade roxa é servida cozida, frita com manteiga ou como doce. “No meu restaurante, faço um purê com ela”, diz.

2. Monalisa: É a variedade mais plantada no país. Tem formato oval e alongado, com polpa e casca amarelo-claro. Apresenta boa consistência quando cozida e é indicada para o preparo de purês e saladas.

3. Asterix: De formato oval e comprido, tem casca avermelhada e polpa amarelo-claro. Resiste relativamente bem ao congelamento. “É muito boa para fritar, principalmente com casca”, ensina Ribeiro. “Como tem menos água que outras variedades, é excelente para purês. No nhoque, é nota 10.”

4. Yacon: Muito apreciado no Japão, esse tubérculo ganhou no Brasil o apelido de batata diet, por apresentar baixo teor calórico. Com sabor delicado, que lembra pera, é consumido cru. Suas folhas são indicadas para o tratamento do colesterol e diabetes. “Os japoneses também o utilizam na produção de macarrão”, diz o chef.

5. Bolinha: Trata-se da batata-inglesa em dimensões reduzidas. “Como é pequena e delicada, torna-se ideal para conservas, marinadas e acompanhamentos”, explica o chef do Na Cozinha.

6. Batata-baroa: A famosa mandioquinha, de origem andina, é fina e comprida, com casca e polpa bem amarelas. Seu amido é facilmente digerido e por isso é indicada na alimentação de crianças e convalescentes. “É excelente no preparo de purês e de sopas”, ensina Ribeiro.

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