SlideShare uma empresa Scribd logo
NOSSA !!
TECNOLOGIA
DO LEITE E
DERIVADOS
Brother
Prof.: Daniel
PASTEURIZAÇÃO DO LEITE
 Processo

térmico que visa eliminar

a microbiota patogênica do leite.
 Há

redução também da microbiota

deteriorante, o que prolonga sua

conservação
Padrão é a destruição do
Mycobacterium bovis
 Obrigatória no Brasil para todo o leite
 Todos os derivados devem ser fabricados
a partir de leite pasteurizado
 Tecnologia obrigatória em todo o processo
de laticínios
 Produtos

sem

pasteurização

considerados CLANDESTINOS!

são
LEITE TIPO “A”


Deve ser produzido em Granja leiteira, com
o rebanho acompanhado por veterinário do
Serviço de Inspeção.



Ordenha mecânica e deve ser pasteurizado
imediatamente após a ordenha.
LEITE TIPO “A”



Deve ser integral,pode ser homogeneizado



Rotulagem em azul.



Padrão microbiológico
LEITE TIPO “B”

Produzido em Estábulo Leiteiro
 Ordenha mecânica e após a ordenha
 Pode ser resfriado e transportado
para ser pasteurizado

LEITE TIPO “B”
Deve ser integral, pode ser homogeneizado
 Rotulagem verde.
 Padrão microbiológico

LEITE TIPO “C”
Produzido em qualquer tipo de propriedade
 Sem acompanhamento do Serviço de
Inspeção.
 Gordura padronizada em 3%.
 Rotulagem marrom.

LEITE “UHT”


Produzido
acima.

nas

mesmas

condições



Deve ser homogeneizado e sofrer
tratamento térmico entre 130°C e 150 °C
por 2 - 4 segundos.



Pode ser denominado Longa Vida (ou
UAT ou UHT)
LEITE “UHT”


Quanto ao teor de gordura:

Integral: 3,0%
Semi-desnatado: 0,6 - 2%
Desnatado: máx. 0,5%
LEITE “RECONSTITUIDO”


A partir do leite em pó, podendo ser
misturado com leite. Segue os padrões
do Leite C.
FLUXOGRAMA
RECEPÇÃO

CONTROLE DE
QUALIDADE

REFRIGERAÇÃO
E ESTOCAGEM
CLARIFICAÇÃO E
PADRONIZAÇÃO
ENVASE

HOMOGENEIZAÇÃO

PASTEURIZAÇÃO
O leite deve chegar na usina, se
possível, resfriado.
 Na plataforma são realizados os testes
de densidade e acidez (alizarol).
 Caso os valores estejam normais, iniciase o processo de industrialização.

SILO DE LEITE
CLARIFICAÇÃO


Operação de centrifugação que visa retirar
bactérias e células somáticas do leite,
melhorando suas qualidades e aspectos
para o processo



Feita
por
centrífugas,
pasteurização.

antes

da
CLARIFICAÇÃO
É importante aqui a eliminação também das
bactérias mortas, que contém enzimas que
mais tarde poderão ser prejudiciais ao leite
e seus derivados.
PADRONIZAÇÃO DA GORDURA I
Regula o teor de gordura do leite
Integral: original da vaca

Variável entre 3-4%
 Longa Vida: Integral = 3,0% (?)

 Padronizado: 3%
 Semi-desnatado: 0,6-2,9%
 Desnatado: máx. 0,5 %
PADRONIZAÇÃO DA GORDURA II
Regula teor de gordura dos derivados

 Leite para os queijos
��� Parmesão: 2,0%
⃟ Queijos light: máx. 0,5%

 Iogurtes, Leite em pó
 Desnatado
 Semi-desnatado
PADRONIZAÇÃO DA GORDURA III
Creme obtido: matéria-prima para a
fabricação de

 Manteiga
 Sorvete
 Creme de leite
 Chantilly
PADRONIZAÇÃO DA GORDURA I


Feita por desnatadeiras centrífugas, o
laticínio usa para si o creme retirado para
a fabricação de manteiga, requeijão, etc.



Os leites tipo A e B não sofrem
padronização, devem ser integrais
Pasteurização (leite)
PADRONIZAÇÃO DA GORDURA - IV
PADRONIZAÇÃO DA GORDURA IV
HOMOGEINIZAÇÃO
Consiste em subdividir os glóbulos de
gordura em frações menores.
 Neste tratamento a temperatura deve
ser de 54oC ou superior, para que toda a
gordura do interior do glóbulo esteja
líquida.

HOMOGEINIZAÇÃO
O glóbulo é rompido por forças
mecânicas: pressão ou ultra-som.
 Neste processo há a formação de uma
nova membrana “cicatrizando’ o glóbulo.

GLÓBULO HOMOGENEIZADO
HOMOGEINIZAÇÃO –Vantagens I


Evita a separação da gordura durante o
transporte e armazenagem; indispensável
no leite UHT e no leite com longa
refrigeração.



Torna o leite mais branco pelo aumento do
número de glóbulos de gordura
HOMOGEINIZAÇÃO –Vantagens II
Não forma película ao ferver (nata)
 Ação antioxidante
 Melhora a palatabilidade e viscosidade.
“suja mais o copo”
 Melhora o sabor
 Melhora a aparência geral do produto.

HOMOGEINIZAÇÃO – Desvantagens


Dificulta o desnate posterior



Aumenta a sensibilidade à luz



Aumenta a sensibilidade às lipases



Diminui a estabilidade das proteínas ao
calor.
HOMOGEINIZADOR
HOMOGENEIZADOR
HOMOGENEIZADOR
Homogeinizador
PASTEURIZAÇÃO
 TRATAMENTO

TÉRMICO QUE
VISA ELIMINAR AS BACTÉRIAS
PATOGÊNCIAS DO LEITE.

 NESTE PROCESSO HÁ REDUÇÃO
DA POPULAÇÃO DAS BACTÉRIAS
DETERIORANTES.
PASTEURIZAÇÃO
 EMPREGA TEMPERATURAS BRANDAS
 SEMPRE HÁ SOBREVIVÊNCIA DE

BACTÉRIAS
 O PRODUTO NECESSITA SER MANTIDO
EM REFRIGERAÇÃO

 VIDA ÚTIL DE ATÉ 5 DIAS
PASTEURIZAÇÃO
 Igual para os 3 tipos de leite: “A”, “B” e “C”
 Eficiência é sempre a mesma
 Eficácia depende da população inicial
PASTEURIZAÇÃO
PASTEURIZAÇÃO LENTA
65oC/30 min
POUCO UTILIZADA

 Descontínua
 Demorada
 Consumo alto de energia
 Redução 95% das bactérias
PASTEURIZAÇÃO LENTA
PASTEURIZAÇÃO LENTA
Altera pouco o leite

o Algumas vantagens na fabricação de queijo
o Viável para pequenos volumes
_ Queijarias artesanais
_ Leite de cabra
PASTEURIZAÇÃO HTST
75OC / 15 – 20 segundos
Processo rápido e contínuo
• Ideal para grandes volumes de leite

• Eficiência de 99,5% na redução bacteriana
• Alteração um pouco maior no leite
PASTEURIZADOR DE PLACAS-I
PASTEURIZADOR DE PLACAS-II
PASTEURIZADOR DE PLACAS III
Pasteurização (leite)
PASTEURIZAÇÃO HTST
 Não destrói as enzimas produzidas por
bactérias psicrotróficas: Pseudomonas .

 As enzimas do leite são também afetadas
 As lipases e proteases endógenas são
grandemente inativadas.


A aferição do respeito aos bons
procedimentos da pasteurização é
aferido por duas enzimas do leite: a
fosfatase alcalina e a peroxidase
PASTEURIZAÇÃO HTST


A peroxidase é inativada aos 85oC e
deve, portanto, estar intacta no leite

pasteurizado (HTST),


Sua

inativação

é

indício

de

sobreaquecimento do leite e pode estar
mascarando
contaminado

um

produto

muito
PASTEURIZAÇÃO HTST


A fosfatase alcalina é lábil e não deve
estar presente no leite pasteurizado.



Sua presença indica que o leite não
atingiu a temperatura adequada
PASTEURIZAÇÃO HTST


Maior
desnaturação
das
proteínas
especialmente das albuminas (até 20%) e
perda de cálcio coloidal, dificultando a
coagulação do leite pela renina na
confecção de queijos.
PROCESSO LONGA VIDA
130 0C – 150 0C / 3 – 5 segundos

 Ultra Alta Temperatura (UAT)
 Ultra High Temperature (UHT)
 Alta eficiência (> 99,99%)
 Leite necessita homogeneização
 Vida útil 4 meses
PROCESSO LONGA VIDA


Geralmente se faz um pré-aquecimento
antes do processo, o que protege um

pouco as proteínas para o processo.


Na prática funciona como esterilização.
PROCESSO LONGA VIDA

•Elimina todas as formas vegetativas das
bactérias

•Produto torna-se “comercialmente estéril”
•Armazenagem em temperatura ambiente
PROCESSO LONGA VIDA
Algumas
formas
esporuladas
podem, eventualmente sobreviver.
São formas termófilas que não se
desenvolvem à temperatura de
estocagem
PROCESSO LONGA VIDA
PROCESSO LONGA VIDA
Este processo altera bem mais o sabor,
sendo a evolução

a) Sabor cozido pronunciado
b) Sabor cozido

c) Sabor aceitável
➥consumo
PROCESSO LONGA VIDA
d) sabor neutro
➥consumo
e) ligeiramente oxidado
f ) oxidado
PROCESSO LONGA VIDA
O sistema pode ser direto (injeção de vapor)
ou

indireto

(trocador

de

placas)

e

exige, obviamente, envase asséptico
Pode haver coagulação, minimizado pelo
pré-aquecimento e adição de fosfatos.
A estocagem em temperaturas mais baixas
(>20 °C) auxilia na prevenção.
Pasteurização (leite)
HTST milk pasteurization equipment
and the flow of milk through it
HTST milk pasteurization equipment and
the flow of milk through it
Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)
PROCESSO LONGA VIDA
ENVASE LEITE LONGA VIDA
ENVASE LEITE LONGA VIDA
PROBLEMAS POSSÍVEIS

Número exagerado de esporos no leite
 Sobrevivência ao processo
 Proliferação e deterioração
Má qualidade do leite cru
 Bactérias psicrotróficas proteolíticas
 Coagulação espontânea do leite
Vazamentos na embalagem
 Contaminação e deterioração do leite
UHT: EFEITO SOBRE PROTEÍNAS
PERDAS NUTRICIONAIS
VANTAGENS DO LONGA VIDA
Elimina todas as bactérias
Não necessita refrigeração
Custos menores de transporte e estocagem
Transporte à longas distâncias
Ampliação do mercado de leite
Permite estocagem
 No mercado
 Doméstica
DESVANTAGENS DO LONGA VIDA
Alteração do sabor (“cozido”)

Perdas de nutrientes
Alteração da fração protéica
Limitado a leite de beber
Não permite uso para fabricação de
derivados de leite
LEITE ESTERILIZADO
120oC / 10 min


Elimina todas as formas de microrganismos,
inclusive esporos



Carameliza o leite, torna-o escuro



Sem uso comercial no Brasil
Pasteurização (leite)
Valeu !!!!!
Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)
FLUXOGRAMA
Resfriamento

Padronização

Aquecimento

Concentração

Desidratação

Embalagem
Resfriamento
Mesmo padrão utilizado para o leite fluido
Padronização
Gordura

Leite fluido

Leite em pó com gordura desejada
Padronização 2

Integral (maior ou igual a 26,0%)
Parcialmente desnatado (entre 1,5 a 25,9%)
Desnatado (menor que 1,5%)
Padronização 3
De acordo com o rendimento
8,3 kg de leite fluido

11,6 kg de
leite desnatado

1 Kg de leite em pó
Portanto
Para obter um leite em pó com 26% de gordura
8,3 litros de leite fluido = 1 kg de leite em pó

27% / 8,3 = 3,5 % de gordura
Adição de citrato de sódio 0,15%

Estabilizante

Assegura a solubilidade do leite em pó

Galato de propila
0,008%

Antioxidante
Aquecimento
A temperatura e o tempo de tratamento
variam de acordo com o leite
Leite descremado se recomenda-se aquecer
a 88ºC durante 3 minutos
Leite com teor de gordura a 90ºC durante 3
minutos
Temperaturas baixas
Aumentam a Solubilidade
Temperaturas altas

Melhoram as condições bacteriológicas
Conservação (triplica)
Liberação de substâncias sulfidrilas (antioxidantes)
Concentração

Evaporadores

40oC – 50oC + vácuo
Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)
Desidratação
Após a concentração a temperatura do leite
é elevada a 70oC de forma suave para evitar
a coagulação

5 e150 .
Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)
Pasteurização (leite)
(1)-Desidratador; (2)-Ar Aquecido; (3)-Leite Líquido; (4)-Bomba de
Pressão; (5)-Atomizador; (6)-Ciclone; (7)-Filtro; (8)-Saída do Ar; (9)-
Embalagem
Câmara com atmosfera de gás inerte
FIM
Pasteurização (leite)
Definição
Produto que se obtém pela eliminação parcial
da água de constituição do leite (integral,
semi-desnatado ou desnatado), submetido a
um tratamento térmico de pasteurização e
conservado mediante a adição de sacarose.
consistência semi-líquida
cor amarela uniforme, mais
ou menos clara
com cheiro e sabor fresco e
puro.
A porcentagem de sacarose é fixada pelas
seguintes fórmulas de controle:
Mínimo(%)=62,5-0,625 E
Máximo(%)= 64,5-0,645 E
É permitida a adição de estabilizantes tais

como: bicarbonato de sódio, citrato de
sódio, polifosfatos de sódio e de potássio, em
doses máximas de 0,2%.
Pasteurização (leite)
No Evaporador o leite vai sendo concentrado
em etapas sucessivas, procedendo-se à adição
do açúcar (sacarose) em forma líquida, antes
da última dessas etapas
Na saída do Evaporador o leite condensado
tem uma densidade de 1,30 kg/dm2 no caso
do leite integral e, 1,35 kg/dm2 no caso de
leite desnatado.
Para se obter um quilo de leite condensado
com 8% de gordura, 44% de açúcar e 29% de
água final, a proporção será a seguinte:
2,5 kg de leite com 3,2% de gorduras adiciona-se
0,44 kg de açúcar líquido


A etapa mais importante do processo e o
resfriamento. A água do leite condensado só
pode manter em dissolução a metade da
lactose, produzindo-se a precipitação do
restante.


É preciso evitar que essa precipitação seja
descontrolada, o que levaria à formação de
cristais grossos de lactose, dando um paladar
arenoso ao leite


Para isso esfria-se rapidamente o leite sob
intensa agitação até 30ºC, passando-o logo a
um depósito, onde são inoculados finos cristais
de lactose, que servem como indutores de
cristalização
Se os cristais formados forem inferiores a 10 µ,
permanecerão dispersos na massa de leite sem
dar o gosto arenoso
 Depois de o produto ser agitado com bastante
vigor durante um período de uma hora, procedese o esfriamento a 15-18ºC e se deixa no
depósito durante 12 a 14 horas para que se
complete a cristalização.



Passa-se depois ao enlatamento e ao
armazenamento.
O leite condensado pode manter
suas propriedades nutritivas por um
período de até dois anos, sem
necessidade de refrigeração
enquanto mantida fechada a sua
embalagem.
Pasteurização (leite)
O iogurte é um leite coagulado obtido por
fermentação ácido lática devido ao
Lactobacillus bulgaricus e ao Streptococcus
thermophilus do leite pasteurizado ou
concentrado, com ou sem adição (de leite em
pó, etc.). Fonte: FAO/OMS (1977 )
TIPOS
- Tradicionais ou sólidos: preparados em
estufas, cuja fermentação tem lugar em
boiões ou copos: são geralmente naturais e
aromatizados.
Coalho misturado ( por agitação ): deve-se
agitar antes de consumir.São mais líquidos e a
sua fermentação realiza-se em cuba, antes do
acondicionamento. São macias, naturais ou de
polpa de fruta, ou ainda com pedaços de fruta.
PREPARAÇÃO E TRATAMENTO DO LEITE

Extrato seco do leite - consistência e viscosidade
Proteínas - textura e mascarar a acidez
Matéria gorda - sabor doce, cremoso e aroma.
Obs 1: Para aumentar o extrato seco pode-se
adicionar leite em pó ou aumentar a concentração
do leite com processos tecnológicos.

Obs 2: Para obter um produto mais consistente e
cremoso países como a Bulgária utilizam leite de
ovelha que tem um teor de extrato seco, de caseína
e de matéria gorda mais elevado que o leite da
vaca.
- Tratamento Térmico: Pasteurização a 90oC95oC ( 3 a 5 minutos )
Obs 3: Pausterização muito prolongadas (mais
de 5 minutos a 92oC ) exercem efeito nefasto
sobre o produto.
DESENVOLVIMENTO DA
FERMENTAÇÃO ( ACIDIFICAÇÃO )

Pode decompor-se em fase de inseminação e fase
de incubação.
Pode decompor-se em fase de inseminação e fase
de incubação.
Inseminação: É a incubação de Lactobacillus
bulgaricus e de Streptococcus thermophilus na
relação de Strepto/Lacto = 1,2 /2 2/1 ( iogurte
natural até 10/1 para iogurte de fruta ).

L. bulgaricus

S. thermophilus
Inseminação máxima 5% a 7%
Inseminação mínima: 0,5% a 1%
A temperatura para fermentação deve ser
próxima ao desenvolvimento do Streptococcus
thermophilus , ou seja 42oC-45oC ( constante
ou degressiva ).
Incubação: Para evitar a sobre-acidificação,
retardar e diminuir a taxa de crescimento
dos fermentos é interessante diminuir
progressivamente a temperatura.
A duração da incubação depende de vários
fatores como:

 Atividade da cultura
 Taxa de inseminação
 Velocidade do arrefecimento

 Pré-incubação eventual
Varia de 2:30 a 3:30 horas.
PARADA DA FERMENTAÇÃO
Deve-se baixar consideravelmente a temperatura.
BRASSAGEM PARA IOGURTES BRASSÉS
( BATIDOS )
Para diminuir a viscosidade e a sinérese.
Agitação mecânica ou homogeneização a
baixa pressão (inferior a 50 atm ).
Pasteurização (leite)
Histórico
No berço da civilização antiga (6000 –
7000 A.C.), na região entre os rios
Tigres e Eufrates, onde havia realização
de muitas culturas pode ter sido a região
de origem dos queijos
Também existem referências ao queijo nos
tempos bíblicos, Homero (1184 a.C.) faz
referência a queijos elaborados em cavernas a
partir do leite de cabras e ovelhas.
Herodoto (484 – 408 A.C.) se refere a
queijos elaborados com leite de égua e
Aristóteles (384 – 322 A.C.) menciona o
queijo elaborado com leite de égua e burra.
O intenso comércio de queijo entre países
utilizando principalmente as rotas
marítimas fez com que o imperador
romano Diocleciano (284 – 305 D.C.)
fixasse um preço máximo para este
produto.
A emigração de povos, a fuga da fome e as
guerras deram início à colonização de novas
áreas por novos colonos, os quais levaram
consigo suas práticas artesanais dentre elas a
fabricação do queijo.
A difusão dos métodos de produção do queijo
desde a região entre os rios Tigre e Eufrates
até os limites ao leste alcançando a Índia, ao
norte a Rússia, ao nordeste através do Mar
Cáspio até a Europa Central e Setentrional e a
oeste até a Europa Central e Meridional,
seguiu o mesmo caminho da fabricação do pão
a partir do trigo.
Ao sul, na África, a difusão foi limitada por
causa do intenso calor.
A migração geográfica da prática de
fabricação do queijo originou novos modos
de produção e novas variedades de queijo,
resultado das diferenças climáticas e do tipo
de terreno.
SEGUNDO VARRO (1912)
A VARIEDADE DOS QUEIJOS SE DEVE
AOS DIFERENTES TIPOS DE CLIMAS E
ASPECTOS
GEOGRÁFICOS
O
QUE
IMPLICAVA EM DIFERENTES TIPOS DE
CRIAÇÕES DE ANIMAIS
Alguns queijos e a data da primeira
fabricação relatada:
 Gorgonzola
 Roquefort
 Cheddar
 Parmesão
 Gouda
 Camembert

879 D.C.
1070 D.C.
1500 D.C.
1579 D.C.
1697 D.C.
1791 D.C.
Durante muitos anos, os queijeiros
perceberam que o leite procedente de
diversos locais se comportava de forma
diferente.
Uma publicação realizada em 1899 por F. J.
Lloyd relatava sobre todos os aspectos da
fabricação do queijo incluindo detalhes
geográficos,
intensidade
pluvial, cultivo, manejo dos animais de
criação, defeitos na fabricação entre outros.
Definição
O queijo pode ser definido como um
concentrado protéico-gorduroso resultante da
coagulação do leite, seguido da dessora do
coágulo que causa o decréscimo na umidade.

O termo atual “queijo” deriva do latim
“caseus”.
FAO criou duas definições
Queijo é o produto fresco ou maturado
obtido por drenagem do líquido depois
da coagulação do leite.
Queijo de soro é o produto obtido por
concentração ou coagulação do soro
com ou sem adição de leite ou gordura
lática


Coalhada de leite produzida por atividade
enzimática e subseqüente separação do
soro para a obtenção de um coágulo mais
firme – acaba não incluindo o queijo de
soro, o lático, o cremoso e outros obtidos
por técnicas mais modernas (como a
osmose reversa).
O componente mais importante do queijo é, sem
dúvida, a proteína, sendo que a gordura pode
variar dependendo do tipo de queijo; o teor de
umidade também varia e está relacionado com o
tempo de conservação do queijo resultante
(queijos mais desidratados são mais duros e com
tempo maior de conservação)
FIM
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos TotaisAula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Jaqueline Almeida
 
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Jaqueline Almeida
 
qualidade de carne
  qualidade de carne  qualidade de carne
qualidade de carne
silveirazootecnista
 
Analises físico químicas do leite
Analises físico químicas do leiteAnalises físico químicas do leite
Analises físico químicas do leite
If-Leite Qualidade do Leite
 
Aula 1 introdução tpoa
Aula 1   introdução tpoaAula 1   introdução tpoa
Aula 1 introdução tpoa
JosyeGirllan Viana
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
Alvaro Galdos
 
Pasteurizaçao
PasteurizaçaoPasteurizaçao
Pasteurizaçao
Sandy Tavares
 
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentosAula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Alvaro Galdos
 
Processamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetalProcessamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetal
saraerthal
 
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivos
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivosConservação dos alimentos pelo uso de aditivos
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivos
Alvaro Galdos
 
Tecnologia de vegetais
Tecnologia de vegetaisTecnologia de vegetais
Tecnologia de vegetais
Alvaro Galdos
 
Analise leite
Analise leiteAnalise leite
Relatorio analise de leite pratica
Relatorio analise de leite   praticaRelatorio analise de leite   pratica
Relatorio analise de leite pratica
CARDENE A. GUARITA CARDENE ANDRADE
 
Leites fermentados
Leites fermentadosLeites fermentados
Leites fermentados
Juliana Sena
 
Aula 3 c. centesimal
Aula 3  c. centesimalAula 3  c. centesimal
Aula 3 c. centesimal
Lilian Keila Alves
 
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Killer Max
 
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frioAula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Alvaro Galdos
 
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos netMicrobiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Ana Paula Alves
 
Tecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gordurasTecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gorduras
Alvaro Galdos
 
Aula de iogurte
Aula de iogurteAula de iogurte

Mais procurados (20)

Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos TotaisAula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
 
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
 
qualidade de carne
  qualidade de carne  qualidade de carne
qualidade de carne
 
Analises físico químicas do leite
Analises físico químicas do leiteAnalises físico químicas do leite
Analises físico químicas do leite
 
Aula 1 introdução tpoa
Aula 1   introdução tpoaAula 1   introdução tpoa
Aula 1 introdução tpoa
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
 
Pasteurizaçao
PasteurizaçaoPasteurizaçao
Pasteurizaçao
 
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentosAula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
 
Processamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetalProcessamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetal
 
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivos
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivosConservação dos alimentos pelo uso de aditivos
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivos
 
Tecnologia de vegetais
Tecnologia de vegetaisTecnologia de vegetais
Tecnologia de vegetais
 
Analise leite
Analise leiteAnalise leite
Analise leite
 
Relatorio analise de leite pratica
Relatorio analise de leite   praticaRelatorio analise de leite   pratica
Relatorio analise de leite pratica
 
Leites fermentados
Leites fermentadosLeites fermentados
Leites fermentados
 
Aula 3 c. centesimal
Aula 3  c. centesimalAula 3  c. centesimal
Aula 3 c. centesimal
 
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
 
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frioAula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
Aula 6 métodos de conservação de alimentos pelo frio
 
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos netMicrobiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
 
Tecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gordurasTecnologia de óleos e gorduras
Tecnologia de óleos e gorduras
 
Aula de iogurte
Aula de iogurteAula de iogurte
Aula de iogurte
 

Destaque

Processamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e RequeijãoProcessamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e Requeijão
Jeniffer Kelly Rodrigues
 
Usinaleite
UsinaleiteUsinaleite
Usinaleite
Jhonas Amaral
 
Biogênese e abiogênese
Biogênese e abiogêneseBiogênese e abiogênese
Biogênese e abiogênese
Lilian Larroca
 
La música
La músicaLa música
La música
Ana42638
 
Apresentação Instituto Inovação Maio
Apresentação Instituto Inovação MaioApresentação Instituto Inovação Maio
Apresentação Instituto Inovação Maio
BarbaraDuque
 
Vacas transgénicas
Vacas transgénicasVacas transgénicas
Vacas transgénicas
180phonefive
 
Instrução Normativa 51
Instrução Normativa 51Instrução Normativa 51
Instrução Normativa 51
Portal Canal Rural
 
Transgênicos e aspectos éticos - slide
  Transgênicos e aspectos éticos - slide  Transgênicos e aspectos éticos - slide
Transgênicos e aspectos éticos - slide
Conceição Áquila
 
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.comQueijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
habel franca
 
Relatório de Aula Prática FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
Relatório de Aula Prática   FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCALRelatório de Aula Prática   FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
Relatório de Aula Prática FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
Railenne De Oliveira Celestino
 
Margarina vs manteiga
Margarina vs manteigaMargarina vs manteiga
Margarina vs manteiga
João Lessa
 
Redação de conclusão de curso sobre orçamento público
Redação de conclusão de curso sobre orçamento públicoRedação de conclusão de curso sobre orçamento público
Redação de conclusão de curso sobre orçamento público
Andre Guarizo
 
Comparativo pprps
Comparativo pprpsComparativo pprps
Comparativo pprps
Andre Guarizo
 
Apresentação núcleo goias
Apresentação núcleo goiasApresentação núcleo goias
Apresentação núcleo goias
marcelo otenio
 
2010 08 p-profeta-sacerdote-rei
2010 08 p-profeta-sacerdote-rei2010 08 p-profeta-sacerdote-rei
2010 08 p-profeta-sacerdote-rei
Mickeylodeon Brasil
 
Reunião Comitê Gestor de Projeto Monitores Ambientais 060509
Reunião Comitê Gestor de Projeto Monitores Ambientais 060509Reunião Comitê Gestor de Projeto Monitores Ambientais 060509
Reunião Comitê Gestor de Projeto Monitores Ambientais 060509
marcelo otenio
 
A Pesquisa Científica Brasileira
A Pesquisa Científica BrasileiraA Pesquisa Científica Brasileira
A Pesquisa Científica Brasileira
marcelo otenio
 
Aula leite
Aula leiteAula leite
Aula leite
Fabio Freitas
 
Apresentação Nível de Emprego - Fevereiro/2016
Apresentação Nível de Emprego - Fevereiro/2016Apresentação Nível de Emprego - Fevereiro/2016
Apresentação Nível de Emprego - Fevereiro/2016
CIESP
 
Biodigestores como oportunidade no manejo de dejetos_OTENIO 26_08_2016_UFV
Biodigestores como oportunidade no manejo de dejetos_OTENIO 26_08_2016_UFVBiodigestores como oportunidade no manejo de dejetos_OTENIO 26_08_2016_UFV
Biodigestores como oportunidade no manejo de dejetos_OTENIO 26_08_2016_UFV
marcelo otenio
 

Destaque (20)

Processamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e RequeijãoProcessamento de Leite Condensado e Requeijão
Processamento de Leite Condensado e Requeijão
 
Usinaleite
UsinaleiteUsinaleite
Usinaleite
 
Biogênese e abiogênese
Biogênese e abiogêneseBiogênese e abiogênese
Biogênese e abiogênese
 
La música
La músicaLa música
La música
 
Apresentação Instituto Inovação Maio
Apresentação Instituto Inovação MaioApresentação Instituto Inovação Maio
Apresentação Instituto Inovação Maio
 
Vacas transgénicas
Vacas transgénicasVacas transgénicas
Vacas transgénicas
 
Instrução Normativa 51
Instrução Normativa 51Instrução Normativa 51
Instrução Normativa 51
 
Transgênicos e aspectos éticos - slide
  Transgênicos e aspectos éticos - slide  Transgênicos e aspectos éticos - slide
Transgênicos e aspectos éticos - slide
 
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.comQueijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
Queijos 2011 habelfrancagastronomia.blogspot.com
 
Relatório de Aula Prática FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
Relatório de Aula Prática   FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCALRelatório de Aula Prática   FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
Relatório de Aula Prática FABRICAÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
 
Margarina vs manteiga
Margarina vs manteigaMargarina vs manteiga
Margarina vs manteiga
 
Redação de conclusão de curso sobre orçamento público
Redação de conclusão de curso sobre orçamento públicoRedação de conclusão de curso sobre orçamento público
Redação de conclusão de curso sobre orçamento público
 
Comparativo pprps
Comparativo pprpsComparativo pprps
Comparativo pprps
 
Apresentação núcleo goias
Apresentação núcleo goiasApresentação núcleo goias
Apresentação núcleo goias
 
2010 08 p-profeta-sacerdote-rei
2010 08 p-profeta-sacerdote-rei2010 08 p-profeta-sacerdote-rei
2010 08 p-profeta-sacerdote-rei
 
Reunião Comitê Gestor de Projeto Monitores Ambientais 060509
Reunião Comitê Gestor de Projeto Monitores Ambientais 060509Reunião Comitê Gestor de Projeto Monitores Ambientais 060509
Reunião Comitê Gestor de Projeto Monitores Ambientais 060509
 
A Pesquisa Científica Brasileira
A Pesquisa Científica BrasileiraA Pesquisa Científica Brasileira
A Pesquisa Científica Brasileira
 
Aula leite
Aula leiteAula leite
Aula leite
 
Apresentação Nível de Emprego - Fevereiro/2016
Apresentação Nível de Emprego - Fevereiro/2016Apresentação Nível de Emprego - Fevereiro/2016
Apresentação Nível de Emprego - Fevereiro/2016
 
Biodigestores como oportunidade no manejo de dejetos_OTENIO 26_08_2016_UFV
Biodigestores como oportunidade no manejo de dejetos_OTENIO 26_08_2016_UFVBiodigestores como oportunidade no manejo de dejetos_OTENIO 26_08_2016_UFV
Biodigestores como oportunidade no manejo de dejetos_OTENIO 26_08_2016_UFV
 

Semelhante a Pasteurização (leite)

290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx
290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx
290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx
AlessandraSoaresFeli
 
B022 processamento bovinoleite
B022 processamento bovinoleiteB022 processamento bovinoleite
B022 processamento bovinoleite
Débora Oliveira
 
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptx
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptxTecnologia dos Queijos 30-05.pptx
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptx
helidaleao
 
A Ciência do Leite e seus derivados: Características, Processamento e tipos d...
A Ciência do Leite e seus derivados: Características, Processamento e tipos d...A Ciência do Leite e seus derivados: Características, Processamento e tipos d...
A Ciência do Leite e seus derivados: Características, Processamento e tipos d...
AngelaGontijo1
 
(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticia(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticia
Agnaldo silva
 
Leite e derivados
Leite e derivadosLeite e derivados
Leite e derivados
Sandra Semedo
 
leite e derivados.vacas e homens pdf
leite e derivados.vacas e homens     pdfleite e derivados.vacas e homens     pdf
leite e derivados.vacas e homens pdf
sarahvictoriasvtgsv
 
Panificação e confeitaria
Panificação e confeitaria   Panificação e confeitaria
Panificação e confeitaria
Fábia Franco
 
11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minas11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minas
Giselly2
 
Caminhos Do Leite
Caminhos Do LeiteCaminhos Do Leite
Caminhos Do Leite
João Felix
 
Resumo
ResumoResumo
Resumo
wgenilene
 
Queijo parmesão
Queijo parmesãoQueijo parmesão
Queijo parmesão
Lenildo Araujo
 
Queijo parmesão
Queijo parmesãoQueijo parmesão
Queijo parmesão
Lenildo Araujo
 
Embrapa queijo parmesão
Embrapa queijo parmesãoEmbrapa queijo parmesão
Embrapa queijo parmesão
pauloweimann
 
Embrapaqueijoparmeso 170822133505
Embrapaqueijoparmeso 170822133505Embrapaqueijoparmeso 170822133505
Embrapaqueijoparmeso 170822133505
Andreia Oliveira Chahhoud
 
Queijo parmes--o
Queijo parmes--oQueijo parmes--o
Queijo parmes--o
Marcelo Diniz
 
Manteiga
ManteigaManteiga
Manteiga
Tiago Faisca
 
Embrapa queijo prato
Embrapa queijo pratoEmbrapa queijo prato
Embrapa queijo prato
pauloweimann
 
Queijo prato
Queijo pratoQueijo prato
Queijo prato
Lenildo Araujo
 
Queijo prato
Queijo pratoQueijo prato
Queijo prato
Lenildo Araujo
 

Semelhante a Pasteurização (leite) (20)

290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx
290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx
290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx
 
B022 processamento bovinoleite
B022 processamento bovinoleiteB022 processamento bovinoleite
B022 processamento bovinoleite
 
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptx
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptxTecnologia dos Queijos 30-05.pptx
Tecnologia dos Queijos 30-05.pptx
 
A Ciência do Leite e seus derivados: Características, Processamento e tipos d...
A Ciência do Leite e seus derivados: Características, Processamento e tipos d...A Ciência do Leite e seus derivados: Características, Processamento e tipos d...
A Ciência do Leite e seus derivados: Características, Processamento e tipos d...
 
(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticia(Q) tecnologia alimenticia
(Q) tecnologia alimenticia
 
Leite e derivados
Leite e derivadosLeite e derivados
Leite e derivados
 
leite e derivados.vacas e homens pdf
leite e derivados.vacas e homens     pdfleite e derivados.vacas e homens     pdf
leite e derivados.vacas e homens pdf
 
Panificação e confeitaria
Panificação e confeitaria   Panificação e confeitaria
Panificação e confeitaria
 
11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minas11 o mistério do queijo minas
11 o mistério do queijo minas
 
Caminhos Do Leite
Caminhos Do LeiteCaminhos Do Leite
Caminhos Do Leite
 
Resumo
ResumoResumo
Resumo
 
Queijo parmesão
Queijo parmesãoQueijo parmesão
Queijo parmesão
 
Queijo parmesão
Queijo parmesãoQueijo parmesão
Queijo parmesão
 
Embrapa queijo parmesão
Embrapa queijo parmesãoEmbrapa queijo parmesão
Embrapa queijo parmesão
 
Embrapaqueijoparmeso 170822133505
Embrapaqueijoparmeso 170822133505Embrapaqueijoparmeso 170822133505
Embrapaqueijoparmeso 170822133505
 
Queijo parmes--o
Queijo parmes--oQueijo parmes--o
Queijo parmes--o
 
Manteiga
ManteigaManteiga
Manteiga
 
Embrapa queijo prato
Embrapa queijo pratoEmbrapa queijo prato
Embrapa queijo prato
 
Queijo prato
Queijo pratoQueijo prato
Queijo prato
 
Queijo prato
Queijo pratoQueijo prato
Queijo prato
 

Último

Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTAEstudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
deboracorrea21
 
Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
Centro Jacques Delors
 
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
Sandra Pratas
 
Slide para aplicação da AVAL. FLUÊNCIA.pptx
Slide para aplicação  da AVAL. FLUÊNCIA.pptxSlide para aplicação  da AVAL. FLUÊNCIA.pptx
Slide para aplicação da AVAL. FLUÊNCIA.pptx
LeilaVilasboas
 
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdf
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdfTrabalho Colaborativo na educação especial.pdf
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdf
marcos oliveira
 
Guerra e Paz Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
Guerra e Paz Maria Inês Aroeira Braga.ppsxGuerra e Paz Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
Guerra e Paz Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
Luzia Gabriele
 
responder de alfabetização e questoe.pdf
responder de alfabetização e questoe.pdfresponder de alfabetização e questoe.pdf
responder de alfabetização e questoe.pdf
marcos oliveira
 
Atividade Dias dos Pais - Meu Pai, Razão da Minha História.
Atividade Dias dos Pais -  Meu Pai, Razão da Minha História.Atividade Dias dos Pais -  Meu Pai, Razão da Minha História.
Atividade Dias dos Pais - Meu Pai, Razão da Minha História.
Mary Alvarenga
 
Relatório de Atividades 2021/2022 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2021/2022 CENSIPAM.pdfRelatório de Atividades 2021/2022 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2021/2022 CENSIPAM.pdf
Falcão Brasil
 
apresentação metodologia terapia ocupacional
apresentação metodologia terapia ocupacionalapresentação metodologia terapia ocupacional
apresentação metodologia terapia ocupacional
shirleisousa9166
 
Infografia | Presidência húngara do Conselho da UE
Infografia | Presidência húngara do Conselho da UEInfografia | Presidência húngara do Conselho da UE
Infografia | Presidência húngara do Conselho da UE
Centro Jacques Delors
 
Noite Alva! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Noite Alva! José Ernesto Ferraresso.ppsxNoite Alva! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Noite Alva! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Luzia Gabriele
 
Oceano, Fonte de Vida e Beleza Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
Oceano, Fonte de Vida e Beleza Maria Inês Aroeira Braga.ppsxOceano, Fonte de Vida e Beleza Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
Oceano, Fonte de Vida e Beleza Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
Luzia Gabriele
 
Apresentação Institucional do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote...
Apresentação Institucional do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote...Apresentação Institucional do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote...
Apresentação Institucional do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote...
Falcão Brasil
 
Guia Genealógico da Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, 2024
Guia Genealógico da Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, 2024Guia Genealógico da Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, 2024
Guia Genealógico da Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, 2024
principeandregalli
 
Caça-palavras - multiplicação
Caça-palavras  -  multiplicaçãoCaça-palavras  -  multiplicação
Caça-palavras - multiplicação
Mary Alvarenga
 
Slides Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no...
Slides Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no...Slides Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no...
Slides Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no...
LuizHenriquedeAlmeid6
 
escrita criativa utilizada na arteterapia
escrita criativa   utilizada na arteterapiaescrita criativa   utilizada na arteterapia
escrita criativa utilizada na arteterapia
shirleisousa9166
 
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
Sandra Pratas
 

Último (20)

Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTAEstudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
 
Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
 
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
 
Slide para aplicação da AVAL. FLUÊNCIA.pptx
Slide para aplicação  da AVAL. FLUÊNCIA.pptxSlide para aplicação  da AVAL. FLUÊNCIA.pptx
Slide para aplicação da AVAL. FLUÊNCIA.pptx
 
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdf
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdfTrabalho Colaborativo na educação especial.pdf
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdf
 
Guerra e Paz Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
Guerra e Paz Maria Inês Aroeira Braga.ppsxGuerra e Paz Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
Guerra e Paz Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
 
responder de alfabetização e questoe.pdf
responder de alfabetização e questoe.pdfresponder de alfabetização e questoe.pdf
responder de alfabetização e questoe.pdf
 
Atividade Dias dos Pais - Meu Pai, Razão da Minha História.
Atividade Dias dos Pais -  Meu Pai, Razão da Minha História.Atividade Dias dos Pais -  Meu Pai, Razão da Minha História.
Atividade Dias dos Pais - Meu Pai, Razão da Minha História.
 
Relatório de Atividades 2021/2022 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2021/2022 CENSIPAM.pdfRelatório de Atividades 2021/2022 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2021/2022 CENSIPAM.pdf
 
apresentação metodologia terapia ocupacional
apresentação metodologia terapia ocupacionalapresentação metodologia terapia ocupacional
apresentação metodologia terapia ocupacional
 
Infografia | Presidência húngara do Conselho da UE
Infografia | Presidência húngara do Conselho da UEInfografia | Presidência húngara do Conselho da UE
Infografia | Presidência húngara do Conselho da UE
 
Noite Alva! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Noite Alva! José Ernesto Ferraresso.ppsxNoite Alva! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Noite Alva! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
Oceano, Fonte de Vida e Beleza Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
Oceano, Fonte de Vida e Beleza Maria Inês Aroeira Braga.ppsxOceano, Fonte de Vida e Beleza Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
Oceano, Fonte de Vida e Beleza Maria Inês Aroeira Braga.ppsx
 
Apresentação Institucional do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote...
Apresentação Institucional do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote...Apresentação Institucional do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote...
Apresentação Institucional do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Prote...
 
Guia Genealógico da Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, 2024
Guia Genealógico da Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, 2024Guia Genealógico da Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, 2024
Guia Genealógico da Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, 2024
 
Caça-palavras - multiplicação
Caça-palavras  -  multiplicaçãoCaça-palavras  -  multiplicação
Caça-palavras - multiplicação
 
Slides Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no...
Slides Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no...Slides Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no...
Slides Lição 2, Betel, A Igreja e a relevância, para a adoração verdadeira no...
 
escrita criativa utilizada na arteterapia
escrita criativa   utilizada na arteterapiaescrita criativa   utilizada na arteterapia
escrita criativa utilizada na arteterapia
 
RECORDANDO BONS MOMENTOS! _
RECORDANDO BONS MOMENTOS!               _RECORDANDO BONS MOMENTOS!               _
RECORDANDO BONS MOMENTOS! _
 
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
 

Pasteurização (leite)

  • 1. NOSSA !! TECNOLOGIA DO LEITE E DERIVADOS Brother Prof.: Daniel
  • 2. PASTEURIZAÇÃO DO LEITE  Processo térmico que visa eliminar a microbiota patogênica do leite.  Há redução também da microbiota deteriorante, o que prolonga sua conservação
  • 3. Padrão é a destruição do Mycobacterium bovis
  • 4.  Obrigatória no Brasil para todo o leite  Todos os derivados devem ser fabricados a partir de leite pasteurizado  Tecnologia obrigatória em todo o processo de laticínios  Produtos sem pasteurização considerados CLANDESTINOS! são
  • 5. LEITE TIPO “A”  Deve ser produzido em Granja leiteira, com o rebanho acompanhado por veterinário do Serviço de Inspeção.  Ordenha mecânica e deve ser pasteurizado imediatamente após a ordenha.
  • 6. LEITE TIPO “A”  Deve ser integral,pode ser homogeneizado  Rotulagem em azul.  Padrão microbiológico
  • 7. LEITE TIPO “B” Produzido em Estábulo Leiteiro  Ordenha mecânica e após a ordenha  Pode ser resfriado e transportado para ser pasteurizado 
  • 8. LEITE TIPO “B” Deve ser integral, pode ser homogeneizado  Rotulagem verde.  Padrão microbiológico 
  • 9. LEITE TIPO “C” Produzido em qualquer tipo de propriedade  Sem acompanhamento do Serviço de Inspeção.  Gordura padronizada em 3%.  Rotulagem marrom. 
  • 10. LEITE “UHT”  Produzido acima. nas mesmas condições  Deve ser homogeneizado e sofrer tratamento térmico entre 130°C e 150 °C por 2 - 4 segundos.  Pode ser denominado Longa Vida (ou UAT ou UHT)
  • 11. LEITE “UHT”  Quanto ao teor de gordura: Integral: 3,0% Semi-desnatado: 0,6 - 2% Desnatado: máx. 0,5%
  • 12. LEITE “RECONSTITUIDO”  A partir do leite em pó, podendo ser misturado com leite. Segue os padrões do Leite C.
  • 13. FLUXOGRAMA RECEPÇÃO CONTROLE DE QUALIDADE REFRIGERAÇÃO E ESTOCAGEM CLARIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO ENVASE HOMOGENEIZAÇÃO PASTEURIZAÇÃO
  • 14. O leite deve chegar na usina, se possível, resfriado.  Na plataforma são realizados os testes de densidade e acidez (alizarol).  Caso os valores estejam normais, iniciase o processo de industrialização. 
  • 16. CLARIFICAÇÃO  Operação de centrifugação que visa retirar bactérias e células somáticas do leite, melhorando suas qualidades e aspectos para o processo  Feita por centrífugas, pasteurização. antes da
  • 17. CLARIFICAÇÃO É importante aqui a eliminação também das bactérias mortas, que contém enzimas que mais tarde poderão ser prejudiciais ao leite e seus derivados.
  • 18. PADRONIZAÇÃO DA GORDURA I Regula o teor de gordura do leite Integral: original da vaca Variável entre 3-4%  Longa Vida: Integral = 3,0% (?)  Padronizado: 3%  Semi-desnatado: 0,6-2,9%  Desnatado: máx. 0,5 %
  • 19. PADRONIZAÇÃO DA GORDURA II Regula teor de gordura dos derivados  Leite para os queijos ⃟ Parmesão: 2,0% ⃟ Queijos light: máx. 0,5%  Iogurtes, Leite em pó  Desnatado  Semi-desnatado
  • 20. PADRONIZAÇÃO DA GORDURA III Creme obtido: matéria-prima para a fabricação de  Manteiga  Sorvete  Creme de leite  Chantilly
  • 21. PADRONIZAÇÃO DA GORDURA I  Feita por desnatadeiras centrífugas, o laticínio usa para si o creme retirado para a fabricação de manteiga, requeijão, etc.  Os leites tipo A e B não sofrem padronização, devem ser integrais
  • 25. HOMOGEINIZAÇÃO Consiste em subdividir os glóbulos de gordura em frações menores.  Neste tratamento a temperatura deve ser de 54oC ou superior, para que toda a gordura do interior do glóbulo esteja líquida. 
  • 26. HOMOGEINIZAÇÃO O glóbulo é rompido por forças mecânicas: pressão ou ultra-som.  Neste processo há a formação de uma nova membrana “cicatrizando’ o glóbulo. 
  • 28. HOMOGEINIZAÇÃO –Vantagens I  Evita a separação da gordura durante o transporte e armazenagem; indispensável no leite UHT e no leite com longa refrigeração.  Torna o leite mais branco pelo aumento do número de glóbulos de gordura
  • 29. HOMOGEINIZAÇÃO –Vantagens II Não forma película ao ferver (nata)  Ação antioxidante  Melhora a palatabilidade e viscosidade. “suja mais o copo”  Melhora o sabor  Melhora a aparência geral do produto. 
  • 30. HOMOGEINIZAÇÃO – Desvantagens  Dificulta o desnate posterior  Aumenta a sensibilidade à luz  Aumenta a sensibilidade às lipases  Diminui a estabilidade das proteínas ao calor.
  • 35. PASTEURIZAÇÃO  TRATAMENTO TÉRMICO QUE VISA ELIMINAR AS BACTÉRIAS PATOGÊNCIAS DO LEITE.  NESTE PROCESSO HÁ REDUÇÃO DA POPULAÇÃO DAS BACTÉRIAS DETERIORANTES.
  • 36. PASTEURIZAÇÃO  EMPREGA TEMPERATURAS BRANDAS  SEMPRE HÁ SOBREVIVÊNCIA DE BACTÉRIAS  O PRODUTO NECESSITA SER MANTIDO EM REFRIGERAÇÃO  VIDA ÚTIL DE ATÉ 5 DIAS
  • 37. PASTEURIZAÇÃO  Igual para os 3 tipos de leite: “A”, “B” e “C”  Eficiência é sempre a mesma  Eficácia depende da população inicial
  • 39. PASTEURIZAÇÃO LENTA 65oC/30 min POUCO UTILIZADA  Descontínua  Demorada  Consumo alto de energia  Redução 95% das bactérias
  • 41. PASTEURIZAÇÃO LENTA Altera pouco o leite o Algumas vantagens na fabricação de queijo o Viável para pequenos volumes _ Queijarias artesanais _ Leite de cabra
  • 42. PASTEURIZAÇÃO HTST 75OC / 15 – 20 segundos Processo rápido e contínuo • Ideal para grandes volumes de leite • Eficiência de 99,5% na redução bacteriana • Alteração um pouco maior no leite
  • 47. PASTEURIZAÇÃO HTST  Não destrói as enzimas produzidas por bactérias psicrotróficas: Pseudomonas .  As enzimas do leite são também afetadas  As lipases e proteases endógenas são grandemente inativadas.
  • 48.  A aferição do respeito aos bons procedimentos da pasteurização é aferido por duas enzimas do leite: a fosfatase alcalina e a peroxidase
  • 49. PASTEURIZAÇÃO HTST  A peroxidase é inativada aos 85oC e deve, portanto, estar intacta no leite pasteurizado (HTST),  Sua inativação é indício de sobreaquecimento do leite e pode estar mascarando contaminado um produto muito
  • 50. PASTEURIZAÇÃO HTST  A fosfatase alcalina é lábil e não deve estar presente no leite pasteurizado.  Sua presença indica que o leite não atingiu a temperatura adequada
  • 51. PASTEURIZAÇÃO HTST  Maior desnaturação das proteínas especialmente das albuminas (até 20%) e perda de cálcio coloidal, dificultando a coagulação do leite pela renina na confecção de queijos.
  • 52. PROCESSO LONGA VIDA 130 0C – 150 0C / 3 – 5 segundos  Ultra Alta Temperatura (UAT)  Ultra High Temperature (UHT)  Alta eficiência (> 99,99%)  Leite necessita homogeneização  Vida útil 4 meses
  • 53. PROCESSO LONGA VIDA  Geralmente se faz um pré-aquecimento antes do processo, o que protege um pouco as proteínas para o processo.  Na prática funciona como esterilização.
  • 54. PROCESSO LONGA VIDA •Elimina todas as formas vegetativas das bactérias •Produto torna-se “comercialmente estéril” •Armazenagem em temperatura ambiente
  • 55. PROCESSO LONGA VIDA Algumas formas esporuladas podem, eventualmente sobreviver. São formas termófilas que não se desenvolvem à temperatura de estocagem
  • 57. PROCESSO LONGA VIDA Este processo altera bem mais o sabor, sendo a evolução a) Sabor cozido pronunciado b) Sabor cozido c) Sabor aceitável ➥consumo
  • 58. PROCESSO LONGA VIDA d) sabor neutro ➥consumo e) ligeiramente oxidado f ) oxidado
  • 59. PROCESSO LONGA VIDA O sistema pode ser direto (injeção de vapor) ou indireto (trocador de placas) e exige, obviamente, envase asséptico Pode haver coagulação, minimizado pelo pré-aquecimento e adição de fosfatos. A estocagem em temperaturas mais baixas (>20 °C) auxilia na prevenção.
  • 61. HTST milk pasteurization equipment and the flow of milk through it
  • 62. HTST milk pasteurization equipment and the flow of milk through it
  • 68. PROBLEMAS POSSÍVEIS Número exagerado de esporos no leite  Sobrevivência ao processo  Proliferação e deterioração Má qualidade do leite cru  Bactérias psicrotróficas proteolíticas  Coagulação espontânea do leite Vazamentos na embalagem  Contaminação e deterioração do leite
  • 69. UHT: EFEITO SOBRE PROTEÍNAS
  • 71. VANTAGENS DO LONGA VIDA Elimina todas as bactérias Não necessita refrigeração Custos menores de transporte e estocagem Transporte à longas distâncias Ampliação do mercado de leite Permite estocagem  No mercado  Doméstica
  • 72. DESVANTAGENS DO LONGA VIDA Alteração do sabor (“cozido”) Perdas de nutrientes Alteração da fração protéica Limitado a leite de beber Não permite uso para fabricação de derivados de leite
  • 73. LEITE ESTERILIZADO 120oC / 10 min  Elimina todas as formas de microrganismos, inclusive esporos  Carameliza o leite, torna-o escuro  Sem uso comercial no Brasil
  • 79. Resfriamento Mesmo padrão utilizado para o leite fluido Padronização Gordura Leite fluido Leite em pó com gordura desejada
  • 80. Padronização 2 Integral (maior ou igual a 26,0%) Parcialmente desnatado (entre 1,5 a 25,9%) Desnatado (menor que 1,5%)
  • 81. Padronização 3 De acordo com o rendimento 8,3 kg de leite fluido 11,6 kg de leite desnatado 1 Kg de leite em pó
  • 82. Portanto Para obter um leite em pó com 26% de gordura 8,3 litros de leite fluido = 1 kg de leite em pó 27% / 8,3 = 3,5 % de gordura
  • 83. Adição de citrato de sódio 0,15% Estabilizante Assegura a solubilidade do leite em pó Galato de propila 0,008% Antioxidante
  • 84. Aquecimento A temperatura e o tempo de tratamento variam de acordo com o leite Leite descremado se recomenda-se aquecer a 88ºC durante 3 minutos Leite com teor de gordura a 90ºC durante 3 minutos
  • 85. Temperaturas baixas Aumentam a Solubilidade Temperaturas altas Melhoram as condições bacteriológicas Conservação (triplica) Liberação de substâncias sulfidrilas (antioxidantes)
  • 92. Desidratação Após a concentração a temperatura do leite é elevada a 70oC de forma suave para evitar a coagulação 5 e150 .
  • 97. (1)-Desidratador; (2)-Ar Aquecido; (3)-Leite Líquido; (4)-Bomba de Pressão; (5)-Atomizador; (6)-Ciclone; (7)-Filtro; (8)-Saída do Ar; (9)-
  • 99. FIM
  • 101. Definição Produto que se obtém pela eliminação parcial da água de constituição do leite (integral, semi-desnatado ou desnatado), submetido a um tratamento térmico de pasteurização e conservado mediante a adição de sacarose.
  • 102. consistência semi-líquida cor amarela uniforme, mais ou menos clara com cheiro e sabor fresco e puro.
  • 103. A porcentagem de sacarose é fixada pelas seguintes fórmulas de controle: Mínimo(%)=62,5-0,625 E Máximo(%)= 64,5-0,645 E
  • 104. É permitida a adição de estabilizantes tais como: bicarbonato de sódio, citrato de sódio, polifosfatos de sódio e de potássio, em doses máximas de 0,2%.
  • 106. No Evaporador o leite vai sendo concentrado em etapas sucessivas, procedendo-se à adição do açúcar (sacarose) em forma líquida, antes da última dessas etapas
  • 107. Na saída do Evaporador o leite condensado tem uma densidade de 1,30 kg/dm2 no caso do leite integral e, 1,35 kg/dm2 no caso de leite desnatado.
  • 108. Para se obter um quilo de leite condensado com 8% de gordura, 44% de açúcar e 29% de água final, a proporção será a seguinte: 2,5 kg de leite com 3,2% de gorduras adiciona-se 0,44 kg de açúcar líquido
  • 109.  A etapa mais importante do processo e o resfriamento. A água do leite condensado só pode manter em dissolução a metade da lactose, produzindo-se a precipitação do restante.
  • 110.  É preciso evitar que essa precipitação seja descontrolada, o que levaria à formação de cristais grossos de lactose, dando um paladar arenoso ao leite
  • 111.  Para isso esfria-se rapidamente o leite sob intensa agitação até 30ºC, passando-o logo a um depósito, onde são inoculados finos cristais de lactose, que servem como indutores de cristalização
  • 112. Se os cristais formados forem inferiores a 10 µ, permanecerão dispersos na massa de leite sem dar o gosto arenoso  Depois de o produto ser agitado com bastante vigor durante um período de uma hora, procedese o esfriamento a 15-18ºC e se deixa no depósito durante 12 a 14 horas para que se complete a cristalização. 
  • 113.  Passa-se depois ao enlatamento e ao armazenamento.
  • 114. O leite condensado pode manter suas propriedades nutritivas por um período de até dois anos, sem necessidade de refrigeração enquanto mantida fechada a sua embalagem.
  • 116. O iogurte é um leite coagulado obtido por fermentação ácido lática devido ao Lactobacillus bulgaricus e ao Streptococcus thermophilus do leite pasteurizado ou concentrado, com ou sem adição (de leite em pó, etc.). Fonte: FAO/OMS (1977 )
  • 117. TIPOS - Tradicionais ou sólidos: preparados em estufas, cuja fermentação tem lugar em boiões ou copos: são geralmente naturais e aromatizados.
  • 118. Coalho misturado ( por agitação ): deve-se agitar antes de consumir.São mais líquidos e a sua fermentação realiza-se em cuba, antes do acondicionamento. São macias, naturais ou de polpa de fruta, ou ainda com pedaços de fruta.
  • 119. PREPARAÇÃO E TRATAMENTO DO LEITE Extrato seco do leite - consistência e viscosidade Proteínas - textura e mascarar a acidez Matéria gorda - sabor doce, cremoso e aroma.
  • 120. Obs 1: Para aumentar o extrato seco pode-se adicionar leite em pó ou aumentar a concentração do leite com processos tecnológicos. Obs 2: Para obter um produto mais consistente e cremoso países como a Bulgária utilizam leite de ovelha que tem um teor de extrato seco, de caseína e de matéria gorda mais elevado que o leite da vaca.
  • 121. - Tratamento Térmico: Pasteurização a 90oC95oC ( 3 a 5 minutos ) Obs 3: Pausterização muito prolongadas (mais de 5 minutos a 92oC ) exercem efeito nefasto sobre o produto.
  • 122. DESENVOLVIMENTO DA FERMENTAÇÃO ( ACIDIFICAÇÃO ) Pode decompor-se em fase de inseminação e fase de incubação. Pode decompor-se em fase de inseminação e fase de incubação.
  • 123. Inseminação: É a incubação de Lactobacillus bulgaricus e de Streptococcus thermophilus na relação de Strepto/Lacto = 1,2 /2 2/1 ( iogurte natural até 10/1 para iogurte de fruta ). L. bulgaricus S. thermophilus
  • 124. Inseminação máxima 5% a 7% Inseminação mínima: 0,5% a 1% A temperatura para fermentação deve ser próxima ao desenvolvimento do Streptococcus thermophilus , ou seja 42oC-45oC ( constante ou degressiva ).
  • 125. Incubação: Para evitar a sobre-acidificação, retardar e diminuir a taxa de crescimento dos fermentos é interessante diminuir progressivamente a temperatura.
  • 126. A duração da incubação depende de vários fatores como:  Atividade da cultura  Taxa de inseminação  Velocidade do arrefecimento  Pré-incubação eventual Varia de 2:30 a 3:30 horas.
  • 127. PARADA DA FERMENTAÇÃO Deve-se baixar consideravelmente a temperatura.
  • 128. BRASSAGEM PARA IOGURTES BRASSÉS ( BATIDOS ) Para diminuir a viscosidade e a sinérese. Agitação mecânica ou homogeneização a baixa pressão (inferior a 50 atm ).
  • 130. Histórico No berço da civilização antiga (6000 – 7000 A.C.), na região entre os rios Tigres e Eufrates, onde havia realização de muitas culturas pode ter sido a região de origem dos queijos
  • 131. Também existem referências ao queijo nos tempos bíblicos, Homero (1184 a.C.) faz referência a queijos elaborados em cavernas a partir do leite de cabras e ovelhas.
  • 132. Herodoto (484 – 408 A.C.) se refere a queijos elaborados com leite de égua e Aristóteles (384 – 322 A.C.) menciona o queijo elaborado com leite de égua e burra.
  • 133. O intenso comércio de queijo entre países utilizando principalmente as rotas marítimas fez com que o imperador romano Diocleciano (284 – 305 D.C.) fixasse um preço máximo para este produto.
  • 134. A emigração de povos, a fuga da fome e as guerras deram início à colonização de novas áreas por novos colonos, os quais levaram consigo suas práticas artesanais dentre elas a fabricação do queijo.
  • 135. A difusão dos métodos de produção do queijo desde a região entre os rios Tigre e Eufrates até os limites ao leste alcançando a Índia, ao norte a Rússia, ao nordeste através do Mar Cáspio até a Europa Central e Setentrional e a oeste até a Europa Central e Meridional, seguiu o mesmo caminho da fabricação do pão a partir do trigo.
  • 136. Ao sul, na África, a difusão foi limitada por causa do intenso calor. A migração geográfica da prática de fabricação do queijo originou novos modos de produção e novas variedades de queijo, resultado das diferenças climáticas e do tipo de terreno.
  • 137. SEGUNDO VARRO (1912) A VARIEDADE DOS QUEIJOS SE DEVE AOS DIFERENTES TIPOS DE CLIMAS E ASPECTOS GEOGRÁFICOS O QUE IMPLICAVA EM DIFERENTES TIPOS DE CRIAÇÕES DE ANIMAIS
  • 138. Alguns queijos e a data da primeira fabricação relatada:  Gorgonzola  Roquefort  Cheddar  Parmesão  Gouda  Camembert 879 D.C. 1070 D.C. 1500 D.C. 1579 D.C. 1697 D.C. 1791 D.C.
  • 139. Durante muitos anos, os queijeiros perceberam que o leite procedente de diversos locais se comportava de forma diferente.
  • 140. Uma publicação realizada em 1899 por F. J. Lloyd relatava sobre todos os aspectos da fabricação do queijo incluindo detalhes geográficos, intensidade pluvial, cultivo, manejo dos animais de criação, defeitos na fabricação entre outros.
  • 141. Definição O queijo pode ser definido como um concentrado protéico-gorduroso resultante da coagulação do leite, seguido da dessora do coágulo que causa o decréscimo na umidade. O termo atual “queijo” deriva do latim “caseus”.
  • 142. FAO criou duas definições Queijo é o produto fresco ou maturado obtido por drenagem do líquido depois da coagulação do leite. Queijo de soro é o produto obtido por concentração ou coagulação do soro com ou sem adição de leite ou gordura lática
  • 143.  Coalhada de leite produzida por atividade enzimática e subseqüente separação do soro para a obtenção de um coágulo mais firme – acaba não incluindo o queijo de soro, o lático, o cremoso e outros obtidos por técnicas mais modernas (como a osmose reversa).
  • 144. O componente mais importante do queijo é, sem dúvida, a proteína, sendo que a gordura pode variar dependendo do tipo de queijo; o teor de umidade também varia e está relacionado com o tempo de conservação do queijo resultante (queijos mais desidratados são mais duros e com tempo maior de conservação)