SlideShare uma empresa Scribd logo
Tecnologia de
alimentos
Prof. Alvaro Galdos
TECNOLOGIAS APLICADAS AOS
DIFERENTES TIPOS DE ALIMENTOS
Tecnologia de alimentos
Tecnologias aplicadas aos
diferentes tipos de Alimentos
• Tecnologia do processamento de carnes.
• Óleos e gorduras na industria de alimentos.
• Tecnologia do processamento de laticínios.
• Tecnologia do processamento de vegetais.
• Tecnologia do processamento de frutas.
• Tecnologia do processamento de cereais.
TECNOLOGIA DO
PROCESSAMENTO DE CARNES
Tecnologia de alimentos
Definição de carne
Todos os tecidos comestíveis dos
animais de açougue, englobando
músculos, com ou sem base óssea,
gorduras e vísceras, podendo os
mesmos ser in natura ou
processados”
(EMBRAPA)
CARNES
• A qualidade de uma carne envolve
propriedades tecnológicas, sensoriais
e funcionais, com padrões estáveis
que garantam o desenvolvimento de
produtos finais de boa qualidade e
rentabilidade (BRESSAN, 1998).
PARÂMETROS DE QUALIDADE
• SENSORIAIS (cor, textura, suculência,
sabor, odor, maciez), TECNOLÓGICOS
(pH, capacidade de retenção de água),
NUTRICIONAIS (quantidade de gordura,
perfil dos ácidos graxos, grau de oxidação,
porcentagem de proteínas, vitaminas e
minerais), SANITÁRIOS (ausência de
agentes contagiosos como tuberculose,
encefalopatia espongiforme bovina,
Salmoneloses).
• AUSÊNCIA DE RESÍDUOS QUÍMICOS E
FÍSICOS (antibióticos, hormônios, dioxina
ou outras substâncias contaminantes),
ÉTICOS (bem-estar do homem e do
animal) e PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
(se o modo de produção não afeta a
sustentabilidade do sistema ou provoca
poluição ambiental).
PARÂMETROS DE QUALIDADE
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
EM CARNES
Tecnologia de carnes
Composição química
Tecido musculoesquelético
Composição Química da carne
• Espécie
• Raça
• Sexo
• Idade
• Nutrição
• Localização anatômica
• Treinamento e exercício
Composição Química da carne
Fatores que
influenciam
na
composição
da carne
ÁGUA
• Componente mais abundante.
• Presente principalmente no músculo magro.
• Contribuem para as características:
Relação ÁGUA-PROTEÍNA
 Frescor,
 cor,
 Sabor,
 Suculência.
• São estruturas condensadas de polímeros
de apenas 21 aminoácidos (Aa).
• Fornecem os Aa essenciais para os
humanos.
• Apresentam alto valor biológico:
• Contribuem para características de maciez
e suculência devida a capacidade de
retenção de água (CRA).
PROTEÍNAS
100 gr de carne bovina cozida fornecem 50% das
necessidades de proteínas de um adulto (60 Kg)
Tecnologia de carnes
Classificação de proteínas
Sarcoplásmicas
(30-35%)
Insolúveis ou de
estroma (1-5%)
Miofibrilares
(65-75%)
Enzimas e mioglobina
Miosina e actina
Colágeno, elastina e
reticulina
Proteínas sarcoplásmicas
• Mioglobina (cor da carne):
– Músculo cardíaco e estriado de vertebrados.
– Proteína conjugada hemoglobular monomerica
com massa molecular de 18 kD.
– O conteúdo varia dependendo do tipo de fibra
muscular, espécie e da idade do animal.
– M. de contração lenta Vs M. de contração
rápida.
– A quantidade é afetada por fatores genéticos,
idade, exercício e dieta.
• Enzimas de natureza proteica
• Fatores que alteram as reações enzimáticas:
 pH
 Temperatura
 Concentração de substrato
 Concentração de enzima
 Presença de inibidores
Proteínas sarcoplásmicas
Tecnologia de carnes
Proteínas miofibrilares
• Actina e miosina
– Constituem 75-80% das proteínas miofibrilares,
• Actina: 20-25%
• Miosina: 50-55% (rica em Aa carregados)
• Actinomiosina: complexo formado durante a
contração muscular.
Tecnologia de carnes
• Proteínas reguladoras:
– Tropomiosina
– Troponina
– Actininas
– Proteínas C e M
Proteínas miofibrilares
Proteínas insolúveis
• Colágeno:
– mais abundante do organismo animal (25-30%).
– Constituído por glicina, prolina e hidroxiprolina.
– Encontrado em tendões, ligamentos, ossos e
musculos
Função das proteínas na carne
• Nutricional (Fonte de aminoácidos)
• Tecnológica (formação de emulsões e reação
de Maillard)
• Capacidade de retenção de água (CRA)
– Contribui para o aumento de:
• Suculência
• Maciez
• Sabor
Lipídeos
• Lipídeos (3-13%).
• A que mais varia (quali e quantitativamente).
• Armazenamento:
– Extracelular: tecido adiposo subcutâneo e demais
depositos no organismo animal.
– Intermuscular: entre os músculos
– Intramuscular: conhecida como marmorização.
– Gotículas no liquido intercelular.
• Fonte de colesterol
• Contribuem para características de maciez,
suculência, sabor e odor
Lipídeos - Marmorização
Carboidratos
• Carboidratos (0,8-1,0%)
• Glicogênio é mais abundante.
• pH da carne
• Bioquímicamente o glicogênio sofre uma
transformação depois de sacrificado o animal
• Animal vivo (1,5%) e após mod. post-mortem (0,1%)
GLICOGÊNIO LACTATOGLICOLISE AEROBICA
Minerais e vitaminas
• Minerais (1%)
• Cu, P, Se e Mg.
• Destaca-se o:
– Ferro: constituição da hemoglobina
– Zinc: atua no sistema imunológico, divisão
celular e no crescimento.
• Vitaminas (1%)
– Complexo B: niacina, riboflavina e B12,
tiamina.
– Lipossolúveis: vit A e D
• Creatina e creatinina
Tecnologia de carnes
TABELA GERAL
OBTENÇÃO
TECNOLOGIA DE CARNES
OBTENÇÃO DE CARNE
 Os animais mais comumente abatidos nos
matadouros são os bovinos, suínos, aves
(frangos, codornas e perdizes), ovinos e
caprinos.
 Uma vez sacrificado o animal e dividido em
varias partes de carne. Outros produtos são as
vísceras, partes gordurosas, sangue, peles, sebo,
tripas e outros.
 Os materiais não comestíveis são utilizados para
a produção de rações; o sangue para produção
de plasma ou farinha; o sebo depois de fundido e
purificado pode ser utilizado no fabricação de
sabão.
Carnes PSE e DFD
• Problemas da industria cárnea
– Suinos
– Frangos
• PSE: do ingles Pal, Soft and Exudative que
significa Pálido, Mole e Exsudativo.
• Acentuada hipertermia durante o periodo
porst-mortem.
Elevada incidência de PSE
Tecnologia de carnes
BOVINO
Tecnologia de carnes
Fatores prévios ao abate
• Os fatores que influem na dureza da
carne antes do abate são, em geral,
aqueles que modificam a
quantidade, a distribuição e o
tipo de tecido conectivo.
– A idade.
– A espécie e a raça.
– A porção da carcaça considerada.
– A alimentação.
• IDADE
– Animais jovens Vs Animais adultos.
– Vitelas de 3 semanas apresentam 3 vezes mais
colágeno.
– Colágeno tem estrutura reforçada e torna-se
mais estável com a idade do animal.
• Ligações intermoleculares são relativamente
lábeis ao ataque químico e enzimático, como
também ao tratamento térmico e à tração
mecânica.
• ESPECIE E RAÇA
– A dureza da carne é fator 60% hereditário.
Fatores prévios ao abate
• A PORÇÃO DE CARCAÇA CONSIDERADA
– Quando selecionamos diferentes regiões da carcaça para
avaliar quantidade de colágeno e elastina.
– Quantidade de tecido conjuntivo é igual a sua
atividade (músculos dos membros pélvicos e da coluna
vertebral), por tanto refletira na quantidade de
colágeno.
– Em bovinos, no músculo semimembranoso a dureza
aumenta progressivamente do extremo proximal ao
distal, enquanto que no L. dorsi em suínos, as porções
laterais são mais ternas que a central
Fatores prévios ao abate
Cortesdecarnebovina
• ALIMENTAÇÃO
– Condiciona a dureza,
devido a que a
gordura
intramuscular dilui os
elementos do tecido
conetivo do músculo.
– Animais bem
alimentados
apresentam menor
dureza da sua carne.
Fatores prévios ao abate
Linha de Abate
• O transporte e confinamento dos animais
deve ser realizado de forma a evitar seu
estresse.
• O estresse do animal diminui a reserva de
glicogênio no músculo que e essencial na
transformação do músculo em carne.
• A sua falta leva a obtenção de
carnes escuras e pegajosas.
• Em animais susceptíveis ao
estresse, os músculos podem se
mostrar exsudativos, de coloração
pálida e textura branda o que leva
a produção de peças de carne de
menor rendimento e a maiores
perdas durante o processo
culinário.
• Os animais devem ser submetidos a jejum e
dieta hídrica por 6 a 24 horas, de acordo
com o tempo de viagem do animal ate o
matadouro.
– O jejum e a dieta hídrica facilitam a evisceração,
reduzem a possibilidade de contaminação da carcaça
durante a evisceração, e tornam a sangria mais
abundante.
– A dieta hídrica torna a sangria mais eficiente e facilita a
remoção da pele.
• A sangria imperfeita proporciona condições
apropriadas ao desenvolvimento microbiano e
torna a carne repugnante ao consumidor.
Linha de Abate
1. Recepção do gado.
2. Repouso.
3. Lavagem dos animais.
4. Insensibilização ou atordoamento.
5. Sangria.
6. Esfolamento ou remoção do couro.
7. Evisceração.
8. Mesa de inspeção.
9. Cortes das carcaças.
Linha de Abate
• GLICOLISE POST-MORTEM E
DESENVOLVIMENTO DO RIGOR MORTIS
– Rigor mortis: pode ser considerado uma contração
muscular irreversível, na qual encurtam-se os músculos
a medida que se formam ligações permanentes e, como
resultado a sua rigidez.
Fatores posteriores ao abate
• A MATURAÇÃO
– Durante a maturação da carne o glicogênio
é transformado em acido lático, já que não
ha fornecimento de oxigênio, causando acumulo
que leva ao abaixamento de pH. Quanto maior a
concentração de glicogênio muscular no animal,
maiores as condições de futura conservação da
carne devido ao abaixamento do pH.
– Perda da proteção frente a invasão microbiana,
perda da integridade estrutural, a degradação
enzimática e as modificações do aspecto físico.
Fatores posteriores ao abate
• A PREPARAÇÃO CULINARIA
– O tratamento térmico pode aumentar o
diminuir a dureza da carne.
– Tudo vai depender da temperatura e
tipo de corte de carne
Fatores posteriores ao abate
• PROCESSAMENTO
– Maioria dos processos tecnológicos aos
quais a carne é submetida modifica sua
dureza.
– No congelamento, queda da dureza.
– Irradiação da carne em doses medias ou
altas diminui a dureza, pela modificação
que a molécula de colágeno
experimenta.
Fatores posteriores ao abate
• Derivados de carne frescos
– São aqueles elaborados com carnes
procedentes de uma ou varias espécies
animais de pastagem, aves e caça, com ou
sem gordura, picadas, adicionadas ou não de
condimentos, especiarias e aditivos, não
submetidos a tratamento de dissecação,
cozimento nem salgamento, em forma de
linguiças ou não.
Produtos derivados da carne
• Linguiças cruas curtidas
– São os produtos elaborados mediante
seleção, corte, e fragmentação de carnes
e gorduras, com ou sem despojos que
tenham incorporados condimentos, especiarias
e aditivos autorizados, submetidos a processo
de maturação e dessecação(cura) e,
opcionalmente, defumados.
Produtos derivados da carne
• Derivados de carne tratados por calor
– Todo produto preparado essencialmente com carnes
e/ou despojos comestíveis de uma ou varias das
espécies animais de pastagens, aves e cacas
autorizadas, que tenha incorporados condimentos,
especiarias e aditivos, e que tenha sido submetido,
durante processo de fabricação, a ação do calor
alcançando em seu ponto critico, uma temperatura
suficiente para conseguir a coagulação total ou parcial
de suas proteínas de carne e , opcionalmente, defumado
e/ou curtido.
Produtos derivados da carne
• Conservas de carnes salgadas
– As carnes e produtos fracionados, não picados,
submetidos a ação adequada de sal comum e demais
ingredientes autorizados, próprios do salgamento, seja
em forma solida ou de salmoura, que garanta a sua
conservação para o consumo. Pode-se ampliar o seu
processo finalizando a elaboração mediante as técnicas
de refogamento, secagem e defumação.
Produtos derivados da carne
Produtos derivados da carne
• Pratos de carnes preparadas
– Elaborados com produtos obtidos por mistura ou
condimentação de alimentos de origem animal e
vegetal, onde os componentes mais importantes sejam
as carnes e seus derivados, com ou sem adição de
outras substancias autorizadas, contidos em
embalagens apropriadas, hermeticamente fechadas ou
não, conforme o processo de conservação utilizado e
prontos para ser consumidos seja diretamente ou depois
de aquecimento simples ou de aquecimento doméstico
adicional.
• Outros derivados da carne
– São considerados como tais as
gorduras, tripas, gelatinas, extratos
e hidrolizados. Poderão ser incluídos
nessa classificação os produtos nos
quais os ingredientes fundamentais
sejam derivados da carne.
Produtos derivados da carne
AVES
TECNOLOGIA DE CARNES
Aves
• Carne de frango
– Consumo per capita está em aproximadamente
39 Kg/ano.
– Do total de carne produzida 65% permanece
no mercado interno e o restante exportado
para mais de 150 países.
– Brasil: maior exportador desde 2004 e o
3º melhor produtor de frango seguido dos
E.E.U.U. e da China .
– Em 2009 a produção de carne de frango foi de
10,9 milhões de toneladas.
• Os maiores atributos de qualidade da
carne de frango são a cor, a aparência e
a textura, os quais estão interligados às
propriedades sensoriais e funcionais, como
a capacidade de retenção de água
(CRA) e o pH final (SIMÕES et al., 2009)
PARÂMETROS
PARÂMETROS
• Em um estudo realizado por Bressan e
beraquet (2002) verificou-se que a
importância desses dois parâmetros foi
observada em momentos distintos, onde a
coloração do peito de frango foi associada
a aceitabilidade no momento da compra
enquanto que a maciez determinou a
aceitabilidade global no momento do
consumo.
Linha de abate
1. Abate das ave e recolhimento do sangue.
2. Remoção de penas a frio ou a quente
3. Evisceração.
4. Lavagem da ave , eliminação de resíduos,
substancias estranhas e manchas de sangue.
5. Arejamento natural ou refrigerado ate que as
carnes atinjam maturação necessária.
6. Separação de pescoço e pés e corte especifico
de apresentação.
7. Recolhimento de resíduos não comestíveis e
rejeitados.
SUINOS
TECNOLOGIA DE CARNES
Linha de abate
1. Insensibilização do animal.
2. Sangria.
3. Escaldamento e depilação.
4. Chamuscamento.
5. Corte.
6. Pré-resfriamento.
7. Resfriamento.
8. Transporte ou recorte.
PESCADO
TECNOLOGIA DE CARNES
PESCADO
• “A denominação genérica "PESCADO"
compreende os peixes, crustáceos,
moluscos, anfíbios, quelônios e
mamíferos de água doce ou salgada,
usados na alimentação humana.
O pescado em natureza pode ser:
 Fresco: O pescado dado ao consumo sem ter sofrido
qualquer processo de conservação, a não ser a ação do
gelo.
 Resfriado: O pescado devidamente acondicionado em
gelo e mantido em temperatura entre -0,5 a -2oC.
 Congelado: O pescado tratado por processos adequados
de congelamento, em temperatura não superior a -25oC.
Depois de submetido a congelamento o pescado deve ser
mantido em câmara frigorifica a -15oC e uma vez
descongelado não pode ser novamente recolhido a
câmara frigorificas.
PESCADO
PEIXES
• Superfície do corpo limpa, com relativo brilho metálico;
• Olhos transparentes, brilhantes e salientes, ocupando
completamente as orbitas;
• Guelras róseas ou vermelhas, úmidas e brilhantes com odor
natural, próprio e suave;
• Ventre roliço, firme, não deixando impressão
duradoura a pressão dos dedos;
• Escamas brilhantes, bem aderentes a pele e nadadeiras
apresentando certa resistência aos movimentos
provocados.
• Carne firme, consistência elástica, de cor própria a espécie;
• Vísceras integras, perfeitamente diferenciadas;
• Anus fechado;
• Cheiro especifico, lembrando o das plantas marinhas.
Características organolépticas
CRUSTÁCEOS
• Aspecto geral brilhante, úmido.
• Corpo em curvatura natural, rígida,
artículos - firmes e resistentes.
• Carapaça bem aderente ao corpo.
• Coloração própria a espécie, sem qualquer
pigmentação estranha.
• Olhos vivos, destacados.
• Cheiro proprio e suave.
Características organolépticasCaracterísticas organolépticas
MOLUSCOS:
a) Bivalves (Mariscos):
– Devem ser expostos a venda vivos, com valvas fechadas e com
retenção de água incolor e límpida nas conchas;
– Cheiro agradável e pronunciado;
– Carne úmida, bem aderente a concha, de aspecto esponjoso, de cor
cinzento-clara nas ostras e amareladas nos mexilhões.
b) Cefalópodes (Polvo, lula):
– Pele lisa e úmida;
– Olhos vivos, salientes nas orbitas;
– Carne consistente e elástica;
– Ausência de qualquer pigmentação estranha a espécie;
– Cheiro próprio.
Características organolépticas
• Considera-se impróprio para o
consumo, o pescado:
– De aspecto repugnante, mutilado,
traumatizado ou deformado;
– Que apresente coloração, cheiro ou
sabor anormais;
– Portador de lesões ou doenças
microbianas que possam prejudicar a
saúde do consumidor;
Características organolépticas
• Que apresente infestação muscular maciça por parasitas, que
possam prejudicar ou não a saúde do consumidor.
• Tratado por antissépticos ou conservadores não aprovados
pelo D.I.P.O.A. (Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Animal).
• Provenientes de água contaminadas ou poluídas.
• Procedente de pesca realizada em desacordo com a
legislação vigente ou recolhido já morto, salvo quando
capturado em operações de pesca.
• Em mau estado de conservação.
• Quando não se enquadrar nos limites físicos e químicos
fixados para o pescado fresco.
Características organolépticas
Obrigado!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Produtos de pescado
Produtos de pescadoProdutos de pescado
Produtos de pescado
Nicolli Fort
 
tecnologia alimentos
tecnologia alimentostecnologia alimentos
tecnologia alimentos
Rudy Altamirano Ruiz
 
Aula 1 fermentação ruminal
Aula 1  fermentação ruminalAula 1  fermentação ruminal
Aula 1 fermentação ruminal
Glaucia Moraes
 
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentosAula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Alvaro Galdos
 
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Killer Max
 
Apostila tpoa
Apostila tpoaApostila tpoa
Apostila tpoa
Marco Antonio
 
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de solutoAula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
Alvaro Galdos
 
Leite: a importancia da qualidade - Palestrante - Helena Fagundes Letti - Mus...
Leite: a importancia da qualidade - Palestrante - Helena Fagundes Letti - Mus...Leite: a importancia da qualidade - Palestrante - Helena Fagundes Letti - Mus...
Leite: a importancia da qualidade - Palestrante - Helena Fagundes Letti - Mus...
Revista Cafeicultura
 
Nutricao Animal
Nutricao AnimalNutricao Animal
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Jaqueline Almeida
 
Sistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínosSistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínos
Marília Gomes
 
Panorama da suinocultura no Brasil e no mundo
Panorama da suinocultura no Brasil e no mundoPanorama da suinocultura no Brasil e no mundo
Panorama da suinocultura no Brasil e no mundo
Marília Gomes
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnes Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
Ricardo Alanís
 
Aula ovos
Aula ovosAula ovos
Aula ovos
LuizGraton
 
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POASegurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
Ministério Público de Santa Catarina
 
Aula 1 controle de qualidade na ind. de alimentos
Aula 1   controle de qualidade na ind. de alimentosAula 1   controle de qualidade na ind. de alimentos
Aula 1 controle de qualidade na ind. de alimentos
( UFS ) Universidade Federal de Sergipe
 
Deterioração microbiana de carnes (bovina e suína
Deterioração microbiana de carnes (bovina e suínaDeterioração microbiana de carnes (bovina e suína
Deterioração microbiana de carnes (bovina e suína
Alberto Gomes
 
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivos
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivosConservação dos alimentos pelo uso de aditivos
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivos
Alvaro Galdos
 
Processamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetalProcessamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetal
saraerthal
 
Aula 1 carne e musculo
Aula 1   carne e musculoAula 1   carne e musculo
Aula 1 carne e musculo
luciogirao
 

Mais procurados (20)

Produtos de pescado
Produtos de pescadoProdutos de pescado
Produtos de pescado
 
tecnologia alimentos
tecnologia alimentostecnologia alimentos
tecnologia alimentos
 
Aula 1 fermentação ruminal
Aula 1  fermentação ruminalAula 1  fermentação ruminal
Aula 1 fermentação ruminal
 
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentosAula 1 introdução à tecnologia de alimentos
Aula 1 introdução à tecnologia de alimentos
 
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneBovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carne
 
Apostila tpoa
Apostila tpoaApostila tpoa
Apostila tpoa
 
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de solutoAula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
Aula 5 métodos de conservação de alimentos pela adição de soluto
 
Leite: a importancia da qualidade - Palestrante - Helena Fagundes Letti - Mus...
Leite: a importancia da qualidade - Palestrante - Helena Fagundes Letti - Mus...Leite: a importancia da qualidade - Palestrante - Helena Fagundes Letti - Mus...
Leite: a importancia da qualidade - Palestrante - Helena Fagundes Letti - Mus...
 
Nutricao Animal
Nutricao AnimalNutricao Animal
Nutricao Animal
 
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
Aula de Bromatologia e Tecnologia de Alimentos sobre Bromatologia
 
Sistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínosSistemas de produção de suínos
Sistemas de produção de suínos
 
Panorama da suinocultura no Brasil e no mundo
Panorama da suinocultura no Brasil e no mundoPanorama da suinocultura no Brasil e no mundo
Panorama da suinocultura no Brasil e no mundo
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnes Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
 
Aula ovos
Aula ovosAula ovos
Aula ovos
 
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POASegurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
Segurança Alimentar de Produtos de Origem Animal – POA
 
Aula 1 controle de qualidade na ind. de alimentos
Aula 1   controle de qualidade na ind. de alimentosAula 1   controle de qualidade na ind. de alimentos
Aula 1 controle de qualidade na ind. de alimentos
 
Deterioração microbiana de carnes (bovina e suína
Deterioração microbiana de carnes (bovina e suínaDeterioração microbiana de carnes (bovina e suína
Deterioração microbiana de carnes (bovina e suína
 
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivos
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivosConservação dos alimentos pelo uso de aditivos
Conservação dos alimentos pelo uso de aditivos
 
Processamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetalProcessamento de produtos de origem vegetal
Processamento de produtos de origem vegetal
 
Aula 1 carne e musculo
Aula 1   carne e musculoAula 1   carne e musculo
Aula 1 carne e musculo
 

Semelhante a Tecnologia de carnes

Transformação do Músculo em carne, inspeção de carne
Transformação do Músculo em carne, inspeção de carneTransformação do Músculo em carne, inspeção de carne
Transformação do Músculo em carne, inspeção de carne
helidaleao
 
Preparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptx
Preparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptxPreparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptx
Preparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptx
GabrielaMesquita26
 
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdf
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdfAULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdf
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdf
ChristianneAronovich
 
MLA - Meat Standards Australia (MLA)
MLA - Meat Standards Australia (MLA)MLA - Meat Standards Australia (MLA)
MLA - Meat Standards Australia (MLA)
AgroTalento
 
Carne suina na alimentação humana
Carne suina na alimentação humanaCarne suina na alimentação humana
Carne suina na alimentação humana
liliana ponte
 
Beneficios da proteina animal
Beneficios da proteina animalBeneficios da proteina animal
Beneficios da proteina animal
Priscila de Oliveira
 
Influencia de rigor mortis na qualidade da carne valoi
Influencia de rigor mortis na qualidade da carne  valoiInfluencia de rigor mortis na qualidade da carne  valoi
Influencia de rigor mortis na qualidade da carne valoi
Sergio Valoi
 
DENSIDADE RAÇÃO.pdf
DENSIDADE RAÇÃO.pdfDENSIDADE RAÇÃO.pdf
DENSIDADE RAÇÃO.pdf
ssusera5942f
 
Carne suina
Carne suinaCarne suina
Técnicas de manejo, abate e amaciamento
Técnicas de manejo, abate e amaciamentoTécnicas de manejo, abate e amaciamento
Técnicas de manejo, abate e amaciamento
Daiane Pacheco
 
Alimentação saudável
Alimentação saudávelAlimentação saudável
Alimentação saudável
Seleste Mendes Pereira
 
Tipificação de carcaça
Tipificação de carcaçaTipificação de carcaça
Tipificação de carcaça
Antonio Marchi
 
Tipificação de carcaça
Tipificação de carcaçaTipificação de carcaça
Tipificação de carcaça
Antonio Marchi
 
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e CartilagensFisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Caio Gonçalves de Souza
 
Cap13
Cap13Cap13
Bifequali apropampa (27/05/2011)
Bifequali apropampa (27/05/2011)Bifequali apropampa (27/05/2011)
Bifequali apropampa (27/05/2011)
agencialarue
 
Manejos nutricional para aves
Manejos nutricional para avesManejos nutricional para aves
Manejos nutricional para aves
Marília Gomes
 
trab carne.pdf
trab carne.pdftrab carne.pdf
trab carne.pdf
WillianeDias1
 
Trabalho Carne Suina E Javali
Trabalho Carne Suina E JavaliTrabalho Carne Suina E Javali
Trabalho Carne Suina E Javali
Maria de Fatima Sakamoto
 
Zootecnia dos suinos da categoria engorda segundo Ivomboa
Zootecnia dos suinos da categoria engorda segundo IvomboaZootecnia dos suinos da categoria engorda segundo Ivomboa
Zootecnia dos suinos da categoria engorda segundo Ivomboa
Ivaristo Americo
 

Semelhante a Tecnologia de carnes (20)

Transformação do Músculo em carne, inspeção de carne
Transformação do Músculo em carne, inspeção de carneTransformação do Músculo em carne, inspeção de carne
Transformação do Músculo em carne, inspeção de carne
 
Preparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptx
Preparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptxPreparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptx
Preparos prévios de alimentos - carnes e ovos.pptx
 
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdf
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdfAULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdf
AULA_15_PROCESSOS_TECNOLOGIAS_AGROINDUSTRIA_CARNE_OVINA.pdf
 
MLA - Meat Standards Australia (MLA)
MLA - Meat Standards Australia (MLA)MLA - Meat Standards Australia (MLA)
MLA - Meat Standards Australia (MLA)
 
Carne suina na alimentação humana
Carne suina na alimentação humanaCarne suina na alimentação humana
Carne suina na alimentação humana
 
Beneficios da proteina animal
Beneficios da proteina animalBeneficios da proteina animal
Beneficios da proteina animal
 
Influencia de rigor mortis na qualidade da carne valoi
Influencia de rigor mortis na qualidade da carne  valoiInfluencia de rigor mortis na qualidade da carne  valoi
Influencia de rigor mortis na qualidade da carne valoi
 
DENSIDADE RAÇÃO.pdf
DENSIDADE RAÇÃO.pdfDENSIDADE RAÇÃO.pdf
DENSIDADE RAÇÃO.pdf
 
Carne suina
Carne suinaCarne suina
Carne suina
 
Técnicas de manejo, abate e amaciamento
Técnicas de manejo, abate e amaciamentoTécnicas de manejo, abate e amaciamento
Técnicas de manejo, abate e amaciamento
 
Alimentação saudável
Alimentação saudávelAlimentação saudável
Alimentação saudável
 
Tipificação de carcaça
Tipificação de carcaçaTipificação de carcaça
Tipificação de carcaça
 
Tipificação de carcaça
Tipificação de carcaçaTipificação de carcaça
Tipificação de carcaça
 
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e CartilagensFisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
Fisiologia do Tecido Ósseo e Cartilagens
 
Cap13
Cap13Cap13
Cap13
 
Bifequali apropampa (27/05/2011)
Bifequali apropampa (27/05/2011)Bifequali apropampa (27/05/2011)
Bifequali apropampa (27/05/2011)
 
Manejos nutricional para aves
Manejos nutricional para avesManejos nutricional para aves
Manejos nutricional para aves
 
trab carne.pdf
trab carne.pdftrab carne.pdf
trab carne.pdf
 
Trabalho Carne Suina E Javali
Trabalho Carne Suina E JavaliTrabalho Carne Suina E Javali
Trabalho Carne Suina E Javali
 
Zootecnia dos suinos da categoria engorda segundo Ivomboa
Zootecnia dos suinos da categoria engorda segundo IvomboaZootecnia dos suinos da categoria engorda segundo Ivomboa
Zootecnia dos suinos da categoria engorda segundo Ivomboa
 

Último

Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
Centro Jacques Delors
 
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
Sandra Pratas
 
Slides Lição 3, CPAD, Rute e Noemi, Entrelaçadas pelo Amor.pptx
Slides Lição 3, CPAD, Rute e Noemi, Entrelaçadas pelo Amor.pptxSlides Lição 3, CPAD, Rute e Noemi, Entrelaçadas pelo Amor.pptx
Slides Lição 3, CPAD, Rute e Noemi, Entrelaçadas pelo Amor.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
Sandra Pratas
 
O processo da farinhada no Assentamento lagoa de Dentro, Zona Rural de Várzea...
O processo da farinhada no Assentamento lagoa de Dentro, Zona Rural de Várzea...O processo da farinhada no Assentamento lagoa de Dentro, Zona Rural de Várzea...
O processo da farinhada no Assentamento lagoa de Dentro, Zona Rural de Várzea...
AntHropológicas Visual PPGA-UFPE
 
Relatório de Atividades 2019 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2019 CENSIPAM.pdfRelatório de Atividades 2019 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2019 CENSIPAM.pdf
Falcão Brasil
 
Matemática para Concursos - Teoria dos Conjuntos
Matemática para Concursos - Teoria dos ConjuntosMatemática para Concursos - Teoria dos Conjuntos
Matemática para Concursos - Teoria dos Conjuntos
Instituto Walter Alencar
 
apresentação metodologia terapia ocupacional
apresentação metodologia terapia ocupacionalapresentação metodologia terapia ocupacional
apresentação metodologia terapia ocupacional
shirleisousa9166
 
escrita criativa utilizada na arteterapia
escrita criativa   utilizada na arteterapiaescrita criativa   utilizada na arteterapia
escrita criativa utilizada na arteterapia
shirleisousa9166
 
Relatório de Atividades 2020 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2020 CENSIPAM.pdfRelatório de Atividades 2020 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2020 CENSIPAM.pdf
Falcão Brasil
 
Mini livro sanfona - Minha Escola Tem História.
Mini livro  sanfona - Minha Escola Tem História. Mini livro  sanfona - Minha Escola Tem História.
Mini livro sanfona - Minha Escola Tem História.
Mary Alvarenga
 
Licao de adultos Topico 1 CPAD edit.pptx
Licao de adultos Topico 1 CPAD edit.pptxLicao de adultos Topico 1 CPAD edit.pptx
Licao de adultos Topico 1 CPAD edit.pptx
jetroescola
 
A Industria Brasileira de Defesa - Situação Atual e Perspectivas de Evolução.pdf
A Industria Brasileira de Defesa - Situação Atual e Perspectivas de Evolução.pdfA Industria Brasileira de Defesa - Situação Atual e Perspectivas de Evolução.pdf
A Industria Brasileira de Defesa - Situação Atual e Perspectivas de Evolução.pdf
Falcão Brasil
 
APA fonoaudiologia Pratica Trabalho Prontos.pptx
APA fonoaudiologia Pratica Trabalho Prontos.pptxAPA fonoaudiologia Pratica Trabalho Prontos.pptx
APA fonoaudiologia Pratica Trabalho Prontos.pptx
orquestrasinfonicaam
 
Caderno_de_referencias_Ocupacaohumana_IV_FlaviaCoelho_compressed.pdf
Caderno_de_referencias_Ocupacaohumana_IV_FlaviaCoelho_compressed.pdfCaderno_de_referencias_Ocupacaohumana_IV_FlaviaCoelho_compressed.pdf
Caderno_de_referencias_Ocupacaohumana_IV_FlaviaCoelho_compressed.pdf
shirleisousa9166
 
Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTAEstudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
deboracorrea21
 
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdf
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdfTrabalho Colaborativo na educação especial.pdf
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdf
marcos oliveira
 

Último (20)

Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
Slide | Eurodeputados Portugueses (2024-2029) - Parlamento Europeu (atualiz. ...
 
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
EBOOK_HORA DO CONTO_O SONHO DO EVARISTO_RITA E CLÁUDIA_22_23
 
Slides Lição 3, CPAD, Rute e Noemi, Entrelaçadas pelo Amor.pptx
Slides Lição 3, CPAD, Rute e Noemi, Entrelaçadas pelo Amor.pptxSlides Lição 3, CPAD, Rute e Noemi, Entrelaçadas pelo Amor.pptx
Slides Lição 3, CPAD, Rute e Noemi, Entrelaçadas pelo Amor.pptx
 
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
FILMES DE ABRIL_BECRE D. CARLOS I_2023_24
 
O processo da farinhada no Assentamento lagoa de Dentro, Zona Rural de Várzea...
O processo da farinhada no Assentamento lagoa de Dentro, Zona Rural de Várzea...O processo da farinhada no Assentamento lagoa de Dentro, Zona Rural de Várzea...
O processo da farinhada no Assentamento lagoa de Dentro, Zona Rural de Várzea...
 
Relatório de Atividades 2019 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2019 CENSIPAM.pdfRelatório de Atividades 2019 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2019 CENSIPAM.pdf
 
FOTOS_AS CIÊNCIAS EM AÇÃO .
FOTOS_AS CIÊNCIAS EM AÇÃO                .FOTOS_AS CIÊNCIAS EM AÇÃO                .
FOTOS_AS CIÊNCIAS EM AÇÃO .
 
Matemática para Concursos - Teoria dos Conjuntos
Matemática para Concursos - Teoria dos ConjuntosMatemática para Concursos - Teoria dos Conjuntos
Matemática para Concursos - Teoria dos Conjuntos
 
apresentação metodologia terapia ocupacional
apresentação metodologia terapia ocupacionalapresentação metodologia terapia ocupacional
apresentação metodologia terapia ocupacional
 
escrita criativa utilizada na arteterapia
escrita criativa   utilizada na arteterapiaescrita criativa   utilizada na arteterapia
escrita criativa utilizada na arteterapia
 
Relatório de Atividades 2020 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2020 CENSIPAM.pdfRelatório de Atividades 2020 CENSIPAM.pdf
Relatório de Atividades 2020 CENSIPAM.pdf
 
Mini livro sanfona - Minha Escola Tem História.
Mini livro  sanfona - Minha Escola Tem História. Mini livro  sanfona - Minha Escola Tem História.
Mini livro sanfona - Minha Escola Tem História.
 
Licao de adultos Topico 1 CPAD edit.pptx
Licao de adultos Topico 1 CPAD edit.pptxLicao de adultos Topico 1 CPAD edit.pptx
Licao de adultos Topico 1 CPAD edit.pptx
 
A Industria Brasileira de Defesa - Situação Atual e Perspectivas de Evolução.pdf
A Industria Brasileira de Defesa - Situação Atual e Perspectivas de Evolução.pdfA Industria Brasileira de Defesa - Situação Atual e Perspectivas de Evolução.pdf
A Industria Brasileira de Defesa - Situação Atual e Perspectivas de Evolução.pdf
 
TALENTOS DA NOSSA ESCOLA .
TALENTOS DA NOSSA ESCOLA                .TALENTOS DA NOSSA ESCOLA                .
TALENTOS DA NOSSA ESCOLA .
 
APA fonoaudiologia Pratica Trabalho Prontos.pptx
APA fonoaudiologia Pratica Trabalho Prontos.pptxAPA fonoaudiologia Pratica Trabalho Prontos.pptx
APA fonoaudiologia Pratica Trabalho Prontos.pptx
 
RECORDANDO BONS MOMENTOS! _
RECORDANDO BONS MOMENTOS!               _RECORDANDO BONS MOMENTOS!               _
RECORDANDO BONS MOMENTOS! _
 
Caderno_de_referencias_Ocupacaohumana_IV_FlaviaCoelho_compressed.pdf
Caderno_de_referencias_Ocupacaohumana_IV_FlaviaCoelho_compressed.pdfCaderno_de_referencias_Ocupacaohumana_IV_FlaviaCoelho_compressed.pdf
Caderno_de_referencias_Ocupacaohumana_IV_FlaviaCoelho_compressed.pdf
 
Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTAEstudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
Estudo Infantil - MISSÕES NACIONAIS - IGREJA BATISTA
 
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdf
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdfTrabalho Colaborativo na educação especial.pdf
Trabalho Colaborativo na educação especial.pdf
 

Tecnologia de carnes

  • 2. TECNOLOGIAS APLICADAS AOS DIFERENTES TIPOS DE ALIMENTOS Tecnologia de alimentos
  • 3. Tecnologias aplicadas aos diferentes tipos de Alimentos • Tecnologia do processamento de carnes. • Óleos e gorduras na industria de alimentos. • Tecnologia do processamento de laticínios. • Tecnologia do processamento de vegetais. • Tecnologia do processamento de frutas. • Tecnologia do processamento de cereais.
  • 4. TECNOLOGIA DO PROCESSAMENTO DE CARNES Tecnologia de alimentos
  • 5. Definição de carne Todos os tecidos comestíveis dos animais de açougue, englobando músculos, com ou sem base óssea, gorduras e vísceras, podendo os mesmos ser in natura ou processados” (EMBRAPA)
  • 6. CARNES • A qualidade de uma carne envolve propriedades tecnológicas, sensoriais e funcionais, com padrões estáveis que garantam o desenvolvimento de produtos finais de boa qualidade e rentabilidade (BRESSAN, 1998).
  • 7. PARÂMETROS DE QUALIDADE • SENSORIAIS (cor, textura, suculência, sabor, odor, maciez), TECNOLÓGICOS (pH, capacidade de retenção de água), NUTRICIONAIS (quantidade de gordura, perfil dos ácidos graxos, grau de oxidação, porcentagem de proteínas, vitaminas e minerais), SANITÁRIOS (ausência de agentes contagiosos como tuberculose, encefalopatia espongiforme bovina, Salmoneloses).
  • 8. • AUSÊNCIA DE RESÍDUOS QUÍMICOS E FÍSICOS (antibióticos, hormônios, dioxina ou outras substâncias contaminantes), ÉTICOS (bem-estar do homem e do animal) e PRESERVAÇÃO AMBIENTAL (se o modo de produção não afeta a sustentabilidade do sistema ou provoca poluição ambiental). PARÂMETROS DE QUALIDADE
  • 13. • Espécie • Raça • Sexo • Idade • Nutrição • Localização anatômica • Treinamento e exercício Composição Química da carne Fatores que influenciam na composição da carne
  • 14. ÁGUA • Componente mais abundante. • Presente principalmente no músculo magro. • Contribuem para as características: Relação ÁGUA-PROTEÍNA  Frescor,  cor,  Sabor,  Suculência.
  • 15. • São estruturas condensadas de polímeros de apenas 21 aminoácidos (Aa). • Fornecem os Aa essenciais para os humanos. • Apresentam alto valor biológico: • Contribuem para características de maciez e suculência devida a capacidade de retenção de água (CRA). PROTEÍNAS 100 gr de carne bovina cozida fornecem 50% das necessidades de proteínas de um adulto (60 Kg)
  • 17. Classificação de proteínas Sarcoplásmicas (30-35%) Insolúveis ou de estroma (1-5%) Miofibrilares (65-75%) Enzimas e mioglobina Miosina e actina Colágeno, elastina e reticulina
  • 18. Proteínas sarcoplásmicas • Mioglobina (cor da carne): – Músculo cardíaco e estriado de vertebrados. – Proteína conjugada hemoglobular monomerica com massa molecular de 18 kD. – O conteúdo varia dependendo do tipo de fibra muscular, espécie e da idade do animal. – M. de contração lenta Vs M. de contração rápida. – A quantidade é afetada por fatores genéticos, idade, exercício e dieta. • Enzimas de natureza proteica
  • 19. • Fatores que alteram as reações enzimáticas:  pH  Temperatura  Concentração de substrato  Concentração de enzima  Presença de inibidores Proteínas sarcoplásmicas
  • 21. Proteínas miofibrilares • Actina e miosina – Constituem 75-80% das proteínas miofibrilares, • Actina: 20-25% • Miosina: 50-55% (rica em Aa carregados) • Actinomiosina: complexo formado durante a contração muscular.
  • 23. • Proteínas reguladoras: – Tropomiosina – Troponina – Actininas – Proteínas C e M Proteínas miofibrilares
  • 24. Proteínas insolúveis • Colágeno: – mais abundante do organismo animal (25-30%). – Constituído por glicina, prolina e hidroxiprolina. – Encontrado em tendões, ligamentos, ossos e musculos
  • 25. Função das proteínas na carne • Nutricional (Fonte de aminoácidos) • Tecnológica (formação de emulsões e reação de Maillard) • Capacidade de retenção de água (CRA) – Contribui para o aumento de: • Suculência • Maciez • Sabor
  • 26. Lipídeos • Lipídeos (3-13%). • A que mais varia (quali e quantitativamente). • Armazenamento: – Extracelular: tecido adiposo subcutâneo e demais depositos no organismo animal. – Intermuscular: entre os músculos – Intramuscular: conhecida como marmorização. – Gotículas no liquido intercelular. • Fonte de colesterol • Contribuem para características de maciez, suculência, sabor e odor
  • 28. Carboidratos • Carboidratos (0,8-1,0%) • Glicogênio é mais abundante. • pH da carne • Bioquímicamente o glicogênio sofre uma transformação depois de sacrificado o animal • Animal vivo (1,5%) e após mod. post-mortem (0,1%) GLICOGÊNIO LACTATOGLICOLISE AEROBICA
  • 29. Minerais e vitaminas • Minerais (1%) • Cu, P, Se e Mg. • Destaca-se o: – Ferro: constituição da hemoglobina – Zinc: atua no sistema imunológico, divisão celular e no crescimento. • Vitaminas (1%) – Complexo B: niacina, riboflavina e B12, tiamina. – Lipossolúveis: vit A e D • Creatina e creatinina
  • 33. OBTENÇÃO DE CARNE  Os animais mais comumente abatidos nos matadouros são os bovinos, suínos, aves (frangos, codornas e perdizes), ovinos e caprinos.  Uma vez sacrificado o animal e dividido em varias partes de carne. Outros produtos são as vísceras, partes gordurosas, sangue, peles, sebo, tripas e outros.  Os materiais não comestíveis são utilizados para a produção de rações; o sangue para produção de plasma ou farinha; o sebo depois de fundido e purificado pode ser utilizado no fabricação de sabão.
  • 34. Carnes PSE e DFD • Problemas da industria cárnea – Suinos – Frangos • PSE: do ingles Pal, Soft and Exudative que significa Pálido, Mole e Exsudativo. • Acentuada hipertermia durante o periodo porst-mortem. Elevada incidência de PSE
  • 37. Fatores prévios ao abate • Os fatores que influem na dureza da carne antes do abate são, em geral, aqueles que modificam a quantidade, a distribuição e o tipo de tecido conectivo. – A idade. – A espécie e a raça. – A porção da carcaça considerada. – A alimentação.
  • 38. • IDADE – Animais jovens Vs Animais adultos. – Vitelas de 3 semanas apresentam 3 vezes mais colágeno. – Colágeno tem estrutura reforçada e torna-se mais estável com a idade do animal. • Ligações intermoleculares são relativamente lábeis ao ataque químico e enzimático, como também ao tratamento térmico e à tração mecânica. • ESPECIE E RAÇA – A dureza da carne é fator 60% hereditário. Fatores prévios ao abate
  • 39. • A PORÇÃO DE CARCAÇA CONSIDERADA – Quando selecionamos diferentes regiões da carcaça para avaliar quantidade de colágeno e elastina. – Quantidade de tecido conjuntivo é igual a sua atividade (músculos dos membros pélvicos e da coluna vertebral), por tanto refletira na quantidade de colágeno. – Em bovinos, no músculo semimembranoso a dureza aumenta progressivamente do extremo proximal ao distal, enquanto que no L. dorsi em suínos, as porções laterais são mais ternas que a central Fatores prévios ao abate
  • 41. • ALIMENTAÇÃO – Condiciona a dureza, devido a que a gordura intramuscular dilui os elementos do tecido conetivo do músculo. – Animais bem alimentados apresentam menor dureza da sua carne. Fatores prévios ao abate
  • 42. Linha de Abate • O transporte e confinamento dos animais deve ser realizado de forma a evitar seu estresse. • O estresse do animal diminui a reserva de glicogênio no músculo que e essencial na transformação do músculo em carne. • A sua falta leva a obtenção de carnes escuras e pegajosas. • Em animais susceptíveis ao estresse, os músculos podem se mostrar exsudativos, de coloração pálida e textura branda o que leva a produção de peças de carne de menor rendimento e a maiores perdas durante o processo culinário.
  • 43. • Os animais devem ser submetidos a jejum e dieta hídrica por 6 a 24 horas, de acordo com o tempo de viagem do animal ate o matadouro. – O jejum e a dieta hídrica facilitam a evisceração, reduzem a possibilidade de contaminação da carcaça durante a evisceração, e tornam a sangria mais abundante. – A dieta hídrica torna a sangria mais eficiente e facilita a remoção da pele. • A sangria imperfeita proporciona condições apropriadas ao desenvolvimento microbiano e torna a carne repugnante ao consumidor. Linha de Abate
  • 44. 1. Recepção do gado. 2. Repouso. 3. Lavagem dos animais. 4. Insensibilização ou atordoamento. 5. Sangria. 6. Esfolamento ou remoção do couro. 7. Evisceração. 8. Mesa de inspeção. 9. Cortes das carcaças. Linha de Abate
  • 45. • GLICOLISE POST-MORTEM E DESENVOLVIMENTO DO RIGOR MORTIS – Rigor mortis: pode ser considerado uma contração muscular irreversível, na qual encurtam-se os músculos a medida que se formam ligações permanentes e, como resultado a sua rigidez. Fatores posteriores ao abate
  • 46. • A MATURAÇÃO – Durante a maturação da carne o glicogênio é transformado em acido lático, já que não ha fornecimento de oxigênio, causando acumulo que leva ao abaixamento de pH. Quanto maior a concentração de glicogênio muscular no animal, maiores as condições de futura conservação da carne devido ao abaixamento do pH. – Perda da proteção frente a invasão microbiana, perda da integridade estrutural, a degradação enzimática e as modificações do aspecto físico. Fatores posteriores ao abate
  • 47. • A PREPARAÇÃO CULINARIA – O tratamento térmico pode aumentar o diminuir a dureza da carne. – Tudo vai depender da temperatura e tipo de corte de carne Fatores posteriores ao abate
  • 48. • PROCESSAMENTO – Maioria dos processos tecnológicos aos quais a carne é submetida modifica sua dureza. – No congelamento, queda da dureza. – Irradiação da carne em doses medias ou altas diminui a dureza, pela modificação que a molécula de colágeno experimenta. Fatores posteriores ao abate
  • 49. • Derivados de carne frescos – São aqueles elaborados com carnes procedentes de uma ou varias espécies animais de pastagem, aves e caça, com ou sem gordura, picadas, adicionadas ou não de condimentos, especiarias e aditivos, não submetidos a tratamento de dissecação, cozimento nem salgamento, em forma de linguiças ou não. Produtos derivados da carne
  • 50. • Linguiças cruas curtidas – São os produtos elaborados mediante seleção, corte, e fragmentação de carnes e gorduras, com ou sem despojos que tenham incorporados condimentos, especiarias e aditivos autorizados, submetidos a processo de maturação e dessecação(cura) e, opcionalmente, defumados. Produtos derivados da carne
  • 51. • Derivados de carne tratados por calor – Todo produto preparado essencialmente com carnes e/ou despojos comestíveis de uma ou varias das espécies animais de pastagens, aves e cacas autorizadas, que tenha incorporados condimentos, especiarias e aditivos, e que tenha sido submetido, durante processo de fabricação, a ação do calor alcançando em seu ponto critico, uma temperatura suficiente para conseguir a coagulação total ou parcial de suas proteínas de carne e , opcionalmente, defumado e/ou curtido. Produtos derivados da carne
  • 52. • Conservas de carnes salgadas – As carnes e produtos fracionados, não picados, submetidos a ação adequada de sal comum e demais ingredientes autorizados, próprios do salgamento, seja em forma solida ou de salmoura, que garanta a sua conservação para o consumo. Pode-se ampliar o seu processo finalizando a elaboração mediante as técnicas de refogamento, secagem e defumação. Produtos derivados da carne
  • 53. Produtos derivados da carne • Pratos de carnes preparadas – Elaborados com produtos obtidos por mistura ou condimentação de alimentos de origem animal e vegetal, onde os componentes mais importantes sejam as carnes e seus derivados, com ou sem adição de outras substancias autorizadas, contidos em embalagens apropriadas, hermeticamente fechadas ou não, conforme o processo de conservação utilizado e prontos para ser consumidos seja diretamente ou depois de aquecimento simples ou de aquecimento doméstico adicional.
  • 54. • Outros derivados da carne – São considerados como tais as gorduras, tripas, gelatinas, extratos e hidrolizados. Poderão ser incluídos nessa classificação os produtos nos quais os ingredientes fundamentais sejam derivados da carne. Produtos derivados da carne
  • 56. Aves • Carne de frango – Consumo per capita está em aproximadamente 39 Kg/ano. – Do total de carne produzida 65% permanece no mercado interno e o restante exportado para mais de 150 países. – Brasil: maior exportador desde 2004 e o 3º melhor produtor de frango seguido dos E.E.U.U. e da China . – Em 2009 a produção de carne de frango foi de 10,9 milhões de toneladas.
  • 57. • Os maiores atributos de qualidade da carne de frango são a cor, a aparência e a textura, os quais estão interligados às propriedades sensoriais e funcionais, como a capacidade de retenção de água (CRA) e o pH final (SIMÕES et al., 2009) PARÂMETROS
  • 58. PARÂMETROS • Em um estudo realizado por Bressan e beraquet (2002) verificou-se que a importância desses dois parâmetros foi observada em momentos distintos, onde a coloração do peito de frango foi associada a aceitabilidade no momento da compra enquanto que a maciez determinou a aceitabilidade global no momento do consumo.
  • 59. Linha de abate 1. Abate das ave e recolhimento do sangue. 2. Remoção de penas a frio ou a quente 3. Evisceração. 4. Lavagem da ave , eliminação de resíduos, substancias estranhas e manchas de sangue. 5. Arejamento natural ou refrigerado ate que as carnes atinjam maturação necessária. 6. Separação de pescoço e pés e corte especifico de apresentação. 7. Recolhimento de resíduos não comestíveis e rejeitados.
  • 61. Linha de abate 1. Insensibilização do animal. 2. Sangria. 3. Escaldamento e depilação. 4. Chamuscamento. 5. Corte. 6. Pré-resfriamento. 7. Resfriamento. 8. Transporte ou recorte.
  • 63. PESCADO • “A denominação genérica "PESCADO" compreende os peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e mamíferos de água doce ou salgada, usados na alimentação humana.
  • 64. O pescado em natureza pode ser:  Fresco: O pescado dado ao consumo sem ter sofrido qualquer processo de conservação, a não ser a ação do gelo.  Resfriado: O pescado devidamente acondicionado em gelo e mantido em temperatura entre -0,5 a -2oC.  Congelado: O pescado tratado por processos adequados de congelamento, em temperatura não superior a -25oC. Depois de submetido a congelamento o pescado deve ser mantido em câmara frigorifica a -15oC e uma vez descongelado não pode ser novamente recolhido a câmara frigorificas. PESCADO
  • 65. PEIXES • Superfície do corpo limpa, com relativo brilho metálico; • Olhos transparentes, brilhantes e salientes, ocupando completamente as orbitas; • Guelras róseas ou vermelhas, úmidas e brilhantes com odor natural, próprio e suave; • Ventre roliço, firme, não deixando impressão duradoura a pressão dos dedos; • Escamas brilhantes, bem aderentes a pele e nadadeiras apresentando certa resistência aos movimentos provocados. • Carne firme, consistência elástica, de cor própria a espécie; • Vísceras integras, perfeitamente diferenciadas; • Anus fechado; • Cheiro especifico, lembrando o das plantas marinhas. Características organolépticas
  • 66. CRUSTÁCEOS • Aspecto geral brilhante, úmido. • Corpo em curvatura natural, rígida, artículos - firmes e resistentes. • Carapaça bem aderente ao corpo. • Coloração própria a espécie, sem qualquer pigmentação estranha. • Olhos vivos, destacados. • Cheiro proprio e suave. Características organolépticasCaracterísticas organolépticas
  • 67. MOLUSCOS: a) Bivalves (Mariscos): – Devem ser expostos a venda vivos, com valvas fechadas e com retenção de água incolor e límpida nas conchas; – Cheiro agradável e pronunciado; – Carne úmida, bem aderente a concha, de aspecto esponjoso, de cor cinzento-clara nas ostras e amareladas nos mexilhões. b) Cefalópodes (Polvo, lula): – Pele lisa e úmida; – Olhos vivos, salientes nas orbitas; – Carne consistente e elástica; – Ausência de qualquer pigmentação estranha a espécie; – Cheiro próprio. Características organolépticas
  • 68. • Considera-se impróprio para o consumo, o pescado: – De aspecto repugnante, mutilado, traumatizado ou deformado; – Que apresente coloração, cheiro ou sabor anormais; – Portador de lesões ou doenças microbianas que possam prejudicar a saúde do consumidor; Características organolépticas
  • 69. • Que apresente infestação muscular maciça por parasitas, que possam prejudicar ou não a saúde do consumidor. • Tratado por antissépticos ou conservadores não aprovados pelo D.I.P.O.A. (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal). • Provenientes de água contaminadas ou poluídas. • Procedente de pesca realizada em desacordo com a legislação vigente ou recolhido já morto, salvo quando capturado em operações de pesca. • Em mau estado de conservação. • Quando não se enquadrar nos limites físicos e químicos fixados para o pescado fresco. Características organolépticas