Publicação de Celia Cruz

Venha trabalhar conosco no Instituto Beja e contribua com a visão de que filantropia e organizações da sociedade civil possuem uma oportunidade incrível de escalar suas soluções para mais pessoas neste planeta usando tecnologia, e em especial a inteligência artificial. Indique a seus amigos do mundo tech e impacto positivo.

Hoje tivemos o prazer de receber Lisiane Lemos, Secretária de Inclusão Digital do RS, no Instituto Beja. Lisiane, natural de Pelotas, encantou-nos com sua trajetória inspiradora. Teve passagens incríveis na área de tecnologia, RH e diversidade tanto na Microsoft como Google. Hoje atua no Governo do Estado RS onde lidera uma secretaria inédita e fundamental. Mesmo diante dos desafios impostos pela maior calamidade climática já vivida no Brasil, que impactou 400 municípios, a Secretária continua dedicada à sua missão. Seus projetos são focados em educação, como escolas conectadas e hackathons, cidadania, com destaque para territórios periféricos e quilombolas, empreendedorismo e apoio às mulheres e pessoas longevas. Nossa gratidão à Cristiane Sultani por tornar essa visita possível e um agradecimento especial à Lisiane Lemos por nos inspirar com sua presença. Volte sempre!

Como prévia da 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Economia Digital (DEWG, na sigla em inglês) do G20 aconteceu o AI Summit, como um evento oficial do T20 (Think 20), no contexto dos debates do G20, focado na transformação digital inclusiva. O Summit foi organizado pelo Data Privacy, CEBRI, Ceweb, nic.br e eg.br, patrocínio da Microsoft.  Os temas debatidos foram a AI para desenvolvimento humano e inclusivo com sustentabilidade da IA, governança global e local da IA e a IA generativa. Sendo o tema IA uma das prioridades da presidência brasileira do G20, participaram atores dos diferentes grupos de trabalho: C20 (sociedade civil), T20 (think tank), W20 (mulheres), L20 (trabalho), B20 (representantes empresariais/business).  Gostaria de destacar alguns temas: 1. Participação de grandes empresas como Microsoft, Meta e OpenAI, que discutiram novas ferramentas e cuidados com impacto social e ambiental e diversidade, nesta construção, atenta para os desafios de vieses. Desafio é ver a concentração destas tecnologias nas mãos 3-5 grandes empresas (big techs) e como cuidar para que não aprofundem desigualdade. E mesmo que tenhamos regulações locais é difícil forçarmos organizações globais a seguir estas regras. 2. Atenção ao paradoxo: IA e mudanças climáticas A IA prove modelos estatísticos e volume de dados que permite gerar ciência e alertas para as mudanças climáticas. Ao mesmo tempo que cada vez que usamos mais a IA e para seu processamento usamos muita energia, consequentemente geramos um problema climático. Brasil deveria pautar o uma IA sustentável. 3. Regulação: Acompanhar a regulação europeia, americana, inglesa e as especificidades da brasileira, ao mesmo tempo que não queremos que este processo paralise inovação e oportunidades para exponencializar impacto para problemas sociais.  4. Novas ferramentas: surgem a cada dia com oportunidade em todos os campos: na educação, na medicina, nas artes, o que gera um debate rico de palestrantes da academia, das ciências exatas às ciências humanas e às artes plásticas.  5. Riscos e cuidados: nos temas da representatividade dos dados, como garantir envolvimento de populações diversas, com atenção para os viés de discriminação. Atenção à tecnologia da vigilância, cyber segurança, proteção de dados, uso enorme de energia para rodar estes dados, desafios no mercado de trabalho e riscos nos processos democráticos. Atenção às populações mais vulneráveis que não terão acesso no curto prazo às ferramentas da inteligência artificial. Como Instituto Beja, acreditamos que filantropia e sociedade civil tem que estudar e atuar neste tema para não perder esta oportunidade de gerar impacto social exponencial, sem esquecer dos riscos e da recomendação de uma IA inclusiva trazendo raça, gênero e etnicidade no desenho destas ferramentas.  Alerta da prof. Rosangela Hilário, FEUSP/USP/Univ. Federal de Rondônia, Membra do GAEPE/Igualdade Racial e da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas:  "Nada sobre nós sem nós".

ALIANÇA PELO FORTALECIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL SOLIDARIEDADE NÃO SE TRIBUTA O Instituto Beja faz parte da Aliança pelo Fortalecimento da Sociedade Civil. Estivemos ontem, 15 de maio em Brasília, com representantes dos Poderes Executivo e Legislativo, em busca de ajustes na proposta que regulamenta a Reforma Tributária para melhorias no ambiente para doações e o desenvolvimento do Terceiro Setor no Brasil. Durante as agendas, discutimos o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024 em pontos como a não tributação de doações, incentivos a boas práticas, profissionalização do setor, defesa da liberdade de associação, bem como transparência e razoabilidade no combate a fraudes. Bernard Appy, Secretário Extraordinário da Reforma Tributária (SERT), Daniel Loria, Diretor da mesma Secretaria e sua equipe nos recebeu no Ministério da Fazenda, esclarecendo que não é intenção do Governo tributar doações para as OSCs, comprometendo-se também com a busca de alterações no texto do PLP 68/2024 as quais garantam o combate a desvios sem que haja prejuízos para doações a organizações sem fins lucrativos. A equipe da SERT demonstrou concordância com a maior parte dos pontos defendidos pela ALIANÇA, dispondo-se a, conjuntamente, construir ajustes em outras partes do PLP 68/2024 para afastar eventuais exageros fiscalizatórios e retrocessos no Código Tributário Nacional (CTN), os quais poderiam sufocar organizações por meio de procedimentos administrativos e sanções desproporcionais, interferindo na própria liberdade de associação e na capacidade que possuem de promover o interesse público. Também houve boa recepção aos pleitos da ALIANÇA por parte de deputados e lideranças de diferentes espectros partidários, em preparação ao diálogo institucional que será realizado com o Grupo de Trabalho, cujo funcionamento deverá se iniciar a partir da próxima semana, e que será responsável por discutir e sugerir alterações ao PLP 68/2024 na Câmara dos Deputados. Os membros e apoiadores da ALIANÇA têm por objetivo contribuir, de maneira transparente, republicana e apartidária, com o Poder Público em todas as suas instâncias, visando o aperfeiçoamento do ambiente regulatório para a atuação da sociedade civil organizada no Brasil. Seguirão monitorando e atuando durante a tramitação do PLP 68/2024, buscando sensibilizar formuladores de políticas públicas e tomadores de decisão no Poder Público da necessidade de fortalecer o setor, que responde por cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, reunindo mais de 820 mil OSCs e 6 milhões de trabalhadores dedicados a construir uma sociedade livre, justa e solidária. Estavam presentes representantes do GIFE, Cassio França, ABCR, Fernando do Amaral Nogueira, Abong - Democracia, Direitos e Bens Comuns, Franklin Lacerda, MSc., APF - Associação Paulista de Fundações, Instituto Beja, Celia Cruz, PLKC Advogados, Priscila Pasqualin, SBSA Advogados, Eduardo Szazi, Lais de Figueiredo Lopes, Pinheiro Carrenho, Rodrigo Nako.

Venha trabalhar com a equipe do Instituto Beja. Esta vaga acompanhará nossa estratégia programática e institucional. Trabalhará diretamente comigo!

#InteligênciaArtificialparaImpacto. Oportunidades da IA para escalar Impacto Social e Ambiental no Brasil O Instituto Beja é um dos co-fundadores do Centro para Mudanças Exponenciais, nome brasileiro do Centre for Exponencial Change da India (C4EC). Entramos numa parceria global, liderada com Societal Thinking com Skoll Foundation, Rohini Nilekani Philanthropies e New Profit. Decidimos fazer uma jornada de escuta e de aproximação do tema da Inteligência Artificial(IA) e sua sinergia com a filantropia e com a sociedade civil organizada. Nosso desejo como Beja é explorar caminhos, oportunidades e desafios, sabedores dos riscos, de como a IA podem contribuir para escalar impacto social e ambiental. Os problemas sociais e ambientais são grandes, complexos e dinâmicos. As formas usuais de resolução não conseguem acompanhar o ritmo a que estes problemas crescem e mudam. Acreditamos que uma tecnologia digital ética, participativa, centrada no ser humano e aberta pode desencadear uma transformação exponencial - em que uma mudança desencadeia um ciclo de soluções de alta qualidade, com produtos e serviços que melhoram as condições de vida de muitas pessoas.  Neste primeiro encontro, convidamos uma diversidade de atores, com perspectivas diversa para refletir o que podemos fazer coletivamente para avançarmos esta agenda com quem já faz ou com que precisa refletir sobre a importância de participarmos desta agenda. Nosso parceiro indiano, Sachin Malhan, fundador da Agami, mostrou exemplos concretos de como a IA generativa e com voz está ampliando o acesso a justiça na India, com 1,4 bi de pessoas e 122 línguas. Apresentou-nos também exemplos de pequenos agricultores acessando serviços públicos pelo telefone - com voz - exemplos em educação, saúde e open finance. Os exemplos foram possíveis a partir de uma infra-estrutura digital pública em parceria com empreendedores que entenderam o impacto da IA em exponencializar a oferta de produtos. Foi com esta inspiração que trabalhamos numa reflexão para o ecossistema brasileiro, nossas maiores oportunidades, e barreiras que precisamos superar para viabilizar este novo campo. Destaco, entre várias ações a serem feitas, a importância de acompanharmos a regulação da IA e o financiamento, filantropico e de investimentos, para trazermos a sociedade civil organizada para esta pauta! Agradeço a todos e todas que participaram e colocaram suas reflexões a disposição do Ecossistema e do Instituto Beja. Colocaremos mais informações por aqui em breve. Cristiane Sultani, Marcio Black Tana Bassi Marisa Ohashi Maria Affonseca Vogt Tayna Suemy https://lnkd.in/dua44aB5

Estratégias para mudanças sistêmicas

Estar novamente no Skoll World Forum é um presente, com uma curadoria incrível, conexões profundas e novas, falas de pessoas inspiradoras que repercutirão em mim por muito tempo. Hoje vivi um dia realmente incrível por aqui, a começar pelo almoço em que eu e Cristiane Sultani estivemos para discutir a participação brasileira no G20 e na COP com a Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a Secretaria Nacional de Bioeconomia, Carina Pimenta Pimenta, e Antonio Patriota, embaixador do Brasil em Londres. ao lado de uma série de lideranças globais como Mary Robinson, Claire Wathen , Don (Skoll Fórum), o casal de filantropos indianos Nandan Nilekani (Infosys), filantropos brasileiros e lideranças da sociedade civil. Ainda nesta tarde assisti ao John Kania, do Collective Change Lab, sobre o papel das fundações nas mudanças sistêmicas e escala.  E para fechar o dia assistimos aos Elders Mary Robinson (humor maravilhoso) e Ra'ad Al Hussein e a ex Primeira Ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arden!!! É de fato um privilégio estar entre os cerca de 50 brasileiros que se juntaram aos aproximadamente 1500 empreendedores, fundadores e gestores de organizações de impacto social. A sensação é estarmos construindo concretamente uma infraestrutura relacional focada em impacto positivo que permitirá muitas COLABORAÇÕES futuras!  Ainda tem mais amanhã encontros improváveis, palestras onde sei que vão nascer perguntas profundas. Tasso Azevedo