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Por — São Paulo


A Azevedo & Travassos, empresa de prestação de serviços no setor de óleo e gás, aceitou fechar a aquisição da Phoenix, de produção de óleo e gás, pelo preço de R$ 137,3 milhões, dando um fim definitivo a uma negociação que vem sendo acompanhada pelo mercado desde março.

Desse total, porém, apenas R$ 7,5 milhões serão pagos em dinheiro (em parcelas mensais e semestrais, até o fim de 2026). Ficou acertado que a maior parte (R$ 129,8 milhões) envolverá a transferência de imóveis não operacionais da Azevedo & Travassos para a parte vendedora, um grupo de empresários. A Phoenix Óleo e Gás era, até então, uma subsidiária da GBC Participações, de Natal, que também atua no mercado imobiliário.

O acordo entre as duas partes também envolveu uma mudança no modelo de aquisição. Antes, estava encaminhado que a Azevedo & Travassos iria adquirir apenas os contratos de concessão de exploração dos blocos e campos da Phoenix, no Polo Periquito, no Rio Grande do Norte. O novo acerto, publicado ontem à noite, envolve agora a aquisição da empresa como um todo, em um esforço da Azevedo & Travassos para evitar o prazo da ANP para apreciar uma cessão de direitos de contratos.

A companhia também ressaltou que o novo formato permite manter "o capital humano especializado na operação dos ativos, o que traz ganhos expressivos de sinergia entre as empresas do grupo."

Azevedo & Travassos: empresa avalia que ativos comprados foram pouco explorados — Foto: Azevedo & Travassos/Divulgação
Azevedo & Travassos: empresa avalia que ativos comprados foram pouco explorados — Foto: Azevedo & Travassos/Divulgação

A transação, agora sem depender de autorizações regulatórias prévias, marca a retomada da Azevedo & Travassos para o mercado de produção de óleo e gás, um movimento para o qual a companhia vinha se preparando desde o ano passado. Os ativos da Phoenix somam um volume de óleo de aproximadamente 18,4 milhões de barris e um volume de gás de 402,9 milhões de metros cúbicos.

A Azevedo & Travassos considera, no entanto, que os ativos não foram devidamente desenvolvidos e não receberam historicamente os recursos necessários. "Desta forma, o reprocessamento sísmico das áreas de produção, acrescidos a uma revisão dos planos de desenvolvimento e novas campanhas de perfuração, podem resultar em um aumento significativo da reserva dos ativos, embora não seja possível assegurar tal resultado", diz a companhia.

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