Gastronomia
PUBLICIDADE

Pescados na Brasa é eleito o melhor restaurante brasileiro da cidade pelo Prêmio Rio Show de Gastronomia 2023. Confira outros bons endereços na categoria:

ACADEMIA DA CACHAÇA

Pinga, cana, marvada, branquinha. Pode chamar como quiser, que ali tem. Inaugurada em 1985, a casa oferece quase cem rótulos da aguardente, e a carta está em constante renovação. A dose começa em R$ 8,90 e pode chegar a R$ 58,90. A devoção à cachaça é tamanha que a filial da Barra, aberta em 1989, mantém um minimuseu com 1.800 garrafas. A estrela faz dupla certeira com o caldinho de feijão com torresmo (R$ 12,90). Outros combinados favoritos são a feijoada (R$ 164,90, para dois) com caipirinha de limão (R$ 19,90); e pastel de camarão (R$ 45,90, a porção com dez) com batida de coco (R$ 15,90). Entre as novidades, palmito assado (R$ 45,90) e sururu ao coco (R$ 43,90). Para bebericar, entra em cena também o drinque de cana verde, que leva cachaça, sucos de abacaxi e limão-siciliano e folhas de manjericão (R$ 26,90), uma das criações do mixologista Walter Garin. Adoçando a maratona etílica, manjar de coco com calda de caramelo e lascas de coco (R$ 17,90). De segunda a sexta-feira, há pratos executivos a partir de R$ 29,90.

Leblon: Rua Conde Bernadotte 26 (2529-2680/98450-1695). Seg a qui, das 12h às 23h. Sex e sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 22h. Barra: Av. Armando Lombardi 65-L (2492-1159/98450-1711). Seg, das 12h às 19h30. Ter a qui, das 12h às 23h. Sex e sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 19h.

ACONCHEGO CARIOCA

Foi no restaurante inaugurado há 20 anos na Praça da Bandeira (já em seu terceiro endereço na rua) que a chef Kátia Barbosa fez a fama de uma criação icônica: o bolinho de feijoada, hoje elevado ao status de patrimônio cultural carioca. Recheado de bacon e linguiça e acompanhado de torresmo e batida de limão, o quitute (R$ 32, porção com quatro) é sempre visto pelas mesas do jardim, onde também costumam aparecer o trio de almofadinha de camarão, feito com massa de tapioca e queijo coalho (R$ 24), e a tábua nordestina, que traz 550g de carne-seca desfiada, aipim frito, torresmo e queijo coalho (R$ 49). Nas refeições, reinam o bobó de camarão (R$ 143, para dois) e o baião de dois com aipim frito e carne-seca ou de sol (R$ 128). O pudim de tapioca com leite de coco e cachaça (R$ 22) adoça o percurso. A carta de bebidas traz novos drinques, como o de cachaça com maracujá, tangerina e raspas de gengibre (R$ 30). O negócio abriu caminho para o polo gastronômico da região, que acaba de ganhar mais uma casa comandada por Kátia: o Sofia, voltado à cozinha brasileira autoral.

Praça da Bandeira: Rua Barão de Iguatemi 245 (2273-1035). Ter a qui, das 12h às 23h. Sex e sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 17h.

AFRO GOURMET

As tradições africanas ganham temperos baianos pelas mãos da chef Dandara Batista. A cozinha nasceu itinerante, em 2016, e, dois anos depois, ganhou endereço fixo em uma pequena casa no Grajaú, ornada com quadros, máscaras e outros objetos trazidos de viagens pelo continente africano. Fruto de longas pesquisas da chef, o cardápio destaca a identidade de dez países do continente. Entre as criações, o arroz de hauçá, inspirado na Nigéria, leva carne-seca frita, arroz de leite de coco, molho de camarão e azeite de dendê (R$ 50) e se tornou um dos carros-chefes. De Moçambique, faz sucesso o caril de camarão, que combina o crustáceo a leite de coco, curry e páprica defumada, acompanhado de arroz de alho-poró (R$ 43,50). Fechando a comilança, manjar com calda de manga e gengibre (R$ 15). Aos fins de semana, pode sair da cozinha algum prato surpresa, como o polvo grelhado à moda de São Tomé e Príncipe, com arroz de cenoura, chips de inhame e banana-da-terra frita (R$ 50). Às sextas, há música ao vivo.

Grajaú: Rua Barão do Bom Retiro 2.316- A (3269-6357). Qui e sex, das 17h às 22h. Sáb, das 12h às 22h. Dom, das 12h às 16h.

APRAZÍVEL

O casarão de 1944 que pertenceu à família da chef Ana Castilho hoje comporta diferentes ambientes ladeados por um jardim, com vista para a Baía de Guanabara e para o casario de Santa Teresa. Junte o cenário a receitas brasileiras e é fácil entender por que o local é muito procurado por turistas. O cardápio carrega as raízes mineiras da chef, com principais como arroz de galinhada caipira com banana-da-terra, linguiça, geleia de pimenta, feijão e couve (R$ 121). Outras regiões estão presentes em pratos como copa lombo assada com polenta, chutney de abacaxi e couve (R$ 112). O palmito de pupunha assado com molho pesto (R$ 88) é uma sugestão para abrir os trabalhos. Há ainda novidades como o acarajé de massa de angu com carne (R$ 62) e a lula ao caldo de tucupi com jambu e farinha d’água (R$ 69). Para adoçar, bolo de chocolate amazônico com castanha e flor de sal (R$ 48). A adega de 180 rótulos selecionados pelo enólogo Pedro Hermeto privilegia vinhos naturais.

Santa Teresa: Rua Aprazível 62 (96741-3850/2507-1277). Ter a sáb, das 12h às 22h. Dom, das 12h às 17h.

ARATACA

O balcãozinho aberto em 1955 em Copacabana pelo mineiro Acir Rodrigues, ex-piloto apaixonado por Belém, foi pioneiro ao apresentar a comida amazônica aos cariocas e hoje, além de restaurante, abriga um empório. Os netos expandiram a cozinha para o Jardim Botânico, em 2020, em um espaço mais moderno. As duas unidades têm pegadas diferentes e, portanto, preços também. Na filial, comece pela casquinha de caranguejo (R$ 35) ou o bolinho de pirarucu com macaxeira (R$ 40, porção com seis). De principal, pato no tucupi (R$ 150, para dois). A brasa é uma novidade e pode assar costela de porco (R$ 43) ou de tambaqui (R$ 48). De segunda a sexta, há menu executivo a partir de R$ 38, com guarnição e sobremesa. Para beber, suco de cupuaçu (R$ 13) ou o drinque barbacena, com cachaça, cajuína, licor de amêndoa, bitter de laranja, limão e baunilha (R$ 32). Termine com a torta de cupuaçu (R$ 20).

Copacabana: Rua Domingos Ferreira 41 (2548-6624). Diariamente, das 9h às 20h. Jardim Botânico: Rua Lopes Quintas 147 (3280-0392). Seg e dom, das 12h às 20h. Ter a sáb, das 12h às 22h.

CASA DO SAULO

A primeira filial do restaurante de Saulo Jennings fora do Pará abriu no ano passado no Museu do Amanhã, de frente para a Baía de Guanabara. O mergulho na culinária tapajônica, como o chef gosta de chamar, pode começar com a porção de pastéis amazônicos, em sabores como queijo do Marajó ou pato com jambu (R$ 32,90, com quatro) ou a linguiça de pirarucu com jambu e molho de tucupi com mel (R$ 49,90). O prato que leva o nome da casa serve filé de pirarucu grelhado ao molho de castanha-do-pará, banana-da-terra e camarão rosa com arroz e farofa (R$ 94,90). Para dois, uma opção é o arroz tapajônico, com pirarucu curado e fresco e três tipos de camarão (R$ 149,90). O creme de cupuaçu com doce da fruta e nibs de cacau é o campeão entre as sobremesas (R$ 36,90). O fruto também vira espuma no drinque com vodca e xarope de gengibre (R$ 39,90).

Centro: Museu do Amanhã. Praça Mauá 1 (99876-3650). Ter a dom, das 12h às 18h.

DOIS DE FEVEREIRO

A frase impressa no toldo azul do sobrado dá a pista: “onde o Rio é mais baiano”. Aberto em agosto de 2022, o restaurante de Raphael Vidal — que ajudou a revitalizar o Largo da Prainha com a Casa Porto e o Bafo da Prainha — é uma ode a Iemanjá. Desenhos nas paredes, espadas de São Jorge e fitinhas de Bonfim dão o tom. O menu, em formato de cordel, tem, para começar, manjubinha no fubá (R$ 34,90), bolinhos de aipim com carne de sol e queijo coalho empanados na farinha de cuscuz (R$ 26,90, a dupla) e pirão de aipim com recheio de carne-seca (R$ 48), camarão (R$ 52) ou quiabo (R$ 36). Para acompanhar, batida de goiaba com espuma de hortelã (R$ 15) ou vodca com caju e limão (R$ 29). De segunda a sexta, saem da cozinha pratos como feijoada baiana, com feijão-carioquinha (R$ 45), espaguete de frutos do mar (R$ 45), e PFs a partir de R$ 32. A moqueca, aos fins de semana, ganha uma versão com dourado, camarão, polvo e mexilhão (R$ 170, para dois). A viagem à Bahia fica completa com cocada mole na caneca (R$ 9,90).

Saúde: Rua Sacadura Cabral 79, Largo da Prainha. Ter a sex, das 12h às 17h. Sáb, das 12h às 23h. Dom, das 12h às 18h.

KALANGO

Instalado inicialmente na Praça da Bandeira, perto do Aconchego Carioca, mudou-se para Botafogo após a pandemia. Na nova fase, o cardápio assinado por Kátia Barbosa e a filha Bianca Barbosa, que chefia a casa decorada com balangandãs coloridos e gravuras de cordel, vai além da culinária nordestina e se dedica também a outras regiões do país. Destaque para a extensa seção de bolinhos: são oito opções de recheio, incluindo, claro o de feijoada (R$ 35, a porção com quatro). Há novidades como polenta frita com gorgonzola (R$ 33) e drumet de frango picante (R$ 39). Para os veganos, ceviche de banana-da-terra (R$ 24). De sobremesa, fondue de tapioca (R$ 27). A trilha pelos sabores brasileiros pode ser acompanhada por cerveja gelada — as garrafas de 600 ml vão de R$ 15 (Original) a R$ 22 (Colorado Ribeirão). Aos domingos, a pedida é pegar o “cafoço”, que mistura café da manhã com almoço (R$ 69,90, das 9h às 12h) nas mesinhas da calçada.

Botafogo: Rua Arnaldo Quintela 44 (3178-0811). Seg a sáb, das 12h às 23h. Dom, das 9h às 23h.

SABORES DE GABRIELA

Depois de comandar o extinto Siri Mole, em Copacabana, por 25 anos, a baiana Isis Rangel abriu o Sabores de Gabriela com a filha Erika Rangel. Um grande mural de Iemanjá dá as boas-vindas. Para compartilhar, a degustação baiana (R$ 182) traz um pouco de tudo: acarajé, vatapá, caruru, abará, bobó de camarão e casquinha de siri. Preparada em seis versões e também boa para dividir, a moqueca serve até quatro pessoas (R$ 356, a de peixe, camarão, polvo e cavaquinha). O siri marca presença da casquinha (R$ 43) ao caldinho (R$ 33). Também para petiscar, a carne de sol chega com cebola no melado (R$ 64) e pode se juntar à caipirinha de frutas vermelhas, xarope de canela e limão-siciliano (R$ 35) ou à batida de cupuaçu (R$ 24). O tabuleiro da baiana tem ainda cocada de forno com calda de abacaxi (R$ 27) e brigadeiro com pé de moleque (R$ 19).

Jardim Botânico: Rua Maria Angélica 197 (3796-0905/99907-0660). Seg e ter, das 12h às 17h. Qua a sáb, das 12h às 23h. Dom, das 12h às 22h.

SUD, O PÁSSARO VERDE

É em uma casinha branca no Jardim Botânico, sem nome na fachada, que a estrelada chef Roberta Sudbrack dá cara nova a receitas tradicionais, apostando em técnicas artesanais e insumos de pequenos produtores. No salão do restaurante aberto em 2018, reina o forno a lenha, feito de barro, que assa por horas a berinjela, arrematada com toques de tucupi preto de Roraima, harissa e mel (R$ 68), ou os cortes de carnes, como o filé-mignon ao molho béarnaise com urucum e batatas fritas (R$ 189). Da brasa, saem shiitakes com lardo e pão queimado (R$ 79). A carta de bebidas vai de chá (R$ 17) a cerveja (R$ 19) ou caipirinha (R$ 49). Novidade na ala doce, o leite frito crocante com doce de leite, inspirado na cozinha espanhola (R$ 49), foi uma das sobremesas mais pedidas nos 12 anos do RS, primeira casa da chef no Rio, que lhe rendeu prêmios, projeção internacional e o título de melhor chef da América Latina pelo World’s 50 Best. É possível reservar ainda um menu especial (R$ 450 por pessoa).

Jardim Botânico: Rua Visconde de Carandaí 35 (3114-0464). Ter e qua, das 18h às 22h. Qui e sex, das 12h às 15h e das 18h às 22h. Sáb, das 12h às 16h e das 18h às 22h. Dom, das 12h às 17h e das 18h às 22h.

YAYÁ COMIDARIA

Foi do tabuleiro de acarajé das baianas que partiu a ideia para a chef Andressa Cabral abrir a casa dedicada à herança africana na gastronomia brasileira, no Leme. No cardápio da apresentadora do reality “Iron Chef” e sócia do Meza Bar, os acarajés vêm em formato mini na porção que acompanha vatapá, caruru, omolokum e acaçá (R$ 29). Também dá para petiscar broinhas de queijo fritas com goiabada picante (R$ 36) ou pastel de polvo com vatapá (R$ 13). De principal, frango com quiabo (R$ 46), bobó de camarão (R$ 179, para dois) ou peixe com molho de moqueca e camarões salteados, servido com arroz de coco, banana e queijo coalho, mais bolinho de feijão (R$ 58). Para adoçar, a cocada mole custa R$ 21.

Leme: Rua Gustavo Sampaio 361-A. Seg a sáb, das 12h às 23h. Dom, das 12h às 20h.

Mais recente Próxima Os melhores restaurantes portugueses do Rio de Janeiro