Gastronomia
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Baixela é eleito o melhor bar pé-sujo da cidade pelo Prêmio Rio Show de Gastronomia 2023. Confira outros bons endereços na categoria:

BAFO DA PRAINHA

Morador da região há 15 anos, Raphael Vidal é encantado pelo casario do Morro da Conceição. Depois de abrir a Casa Porto, em 2021 espalhou ali embaixo mesas pelo Largo da Prainha, em torno da estátua de Mercedes Baptista (primeira bailarina negra do Theatro Municipal), e passou a servir seu cardápio carioca de comes e bebes. Para abrir os trabalhos tem mamata (R$ 10, a dose), batida de maracujá com gengibre. Entre as cervejas em garrafa de 600ml, trazidas no isopor, há Brahma (R$ 13), Original (R$ 14) e Spaten (R$ 16). Pedidas para beliscar vão da meia dúzia de pastéis (R$ 39,90) ao sacaralho (R$ 12 a unidade), pão sacadura na brasa com maionese de alho-poró, e à coxinha de galeto defumado (R$ 23,90, quatro unidades). Do churrasco no tambor de latão chega a estrela local, o cupim (a R$ 69 a porção, ou R$ 89,90 a refeição para dois, com “macarronese”). Tem roda de samba todo dia. A casa não tem telefone, mas é sagaz no retorno pelo Instagram.

Saúde: Largo de São Francisco da Prainha 15. Ter e qua, das 17h às 23h. Qui a sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 22h.

BAR DO DAVID

A matriz, de 2010, fica no Morro do Chapéu Mangueira, tem vista para a Praia do Leme e atrai gente de todos os cantos do mundo. O cardápio e os preços são os mesmos tanto lá como em Copacabana. Dono do negócio, o pescador David Bispo oferece petiscos do mar e da terra, como o ressurgência, porção de lula, camarão, mexilhão, peixe e polvo ao vinagrete com feijão-fradinho (R$ 69,90), e o saudosa maloca, que traz quatro bolinhos de milho com queijo e carne-seca (R$ 49,90). Na ala de pratos mais robustos brilham a feijoada de frutos do mar (R$ 69,90) e o bobó de camarão (49,90), em porções individuais. A carta de drinques tem um campeão: o pé na favela, criação do mixologista Alex Mesquita que reúne abacaxi, limão, licor de amêndoas, cachaça e canela (R$ 27,90). As cervejas em garrafa de 600ml vão de Amstel (R$ 12) a Baden Baden (R$ 26).

Leme: Ladeira Ari Barroso 66. Ter a dom, das 11h às 21h. Copacabana: Rua Barata Ribeiro 7. Ter a dom, das 11h às 3h (96483-1046, para os dois endereços).

BAR MADRID

Em rua calma, o bar une Brasil e Espanha na decoração, no cardápio e nas origens de Felipe Quintans, à frente da empreitada. É de seu tio espanhol uma dica de tapa: o filete de sardinha em conserva com azeitonas (R$ 32), boa companhia para a taça de vinho (R$ 10), o gim tônica (R$ 25), a sangria blanca (R$ 26) ou a cerveja (da Brahma, a R$ 12, à Hocus Pocus, a R$ 30). Bem cotada, a batida de maracugibre sai a R$ 8. Também na ala dos tira-gostos mais novos, os legumitos são palitinhos crocantes de cebola, cenoura, abobrinha, vagem, empanados como tempura (R$ 39), para banhar em molho de shoyu com gengibre. Os recém-chegados disputam com um clássico local, o pintxo cocodrilo, porção de nacos de mignon espetados junto com batatas caseiras (R$ 60). Fique de olho: há promoções de drinque no domingo e, uma vez por mês, concorridas aulas abertas de cultura popular com o professor e escritor Luiz Antonio Simas.

Tijuca: Rua Almirante Gavião 11 (3594-8526). Qua a dom, das 11h às 18h.

BAR DO MOMO

O nome vem do tempo em que o dono era um autêntico rei Momo (Abrahão Reis), mas desde 1987 quem governa o boteco é a família de Antonio Lopes dos Santos, o Tonhão, e Antonio Carlos Laffargue, o Toninho, pai e filho. Da pequena cozinha saem tira-gostos de justa fama, como o bolinho de arroz recheado de linguiça e queijo (R$ 9), o bolovo de bacalhau (R$ 16) e a coxinha de rabada (R$ 35). São pedidas mais opulentas o sanduíche de joelho de porco defumado (R$ 38, com fritas) e o farol de milha, carne assada com molho de carne e queijo derretido (R$ 38). Uma disputada feijoada (R$ 65, para dois) é servida de sexta a domingo. Para acompanhar, geladas de 600ml das marcas Brahma (R$ 13), Original (R$ 14), Spaten (R$ 16), Stella Artois (R$ 17) Beck’s e Ramal 33 (R$ 18 cada uma). A propósito: a casa abre na segunda-feira por causa do concorrido Samba do Trabalhador, que acontece ali perto, no Clube Renascença.

Tijuca: Rua Espírito Santo Cardoso, 50 (2148-2874). Qua a sáb e seg, das 12h às 23h. Dom, das 12h às 18h.

BAR DO OMAR

A roda de samba gratuita, de quinta a domingo, a partir das 19h13, ocupa parte do espaço com vista para a baía, que já foi ampliado e deve crescer mais. Mérito de pai e filho que emprestam o nome ao bar. A cerveja deixa os freezers a R$ 9 (long neck), R$ 12 (Antarctica e Brahma de 600ml) e R$ 15 (Spaten, Stella Artois e Original na garrafa grande). Também vem do gelo o omaracujá, batida campeã de vendas, servida a preços que vão de R$ 5 (a dose) a R$ 50 (1 litro). Bolinhos ganham sabores de jiló com linguiça toscana, de aipim com queijo e costela e de arroz com espinafre. Outra dica é a coxinha de vatapá. Cada porção de seis unidades custa R$ 38. Criado como hamburgueria, o lugar mantém dicas nessa linha. Por R$ 25, fatias de pão podem ganhar recheio de duas carnes, queijo e cebola gratinada no molho shoyu, ou ousada reunião de carne, queijo e goiabada entre fatias de pão.

Santo Cristo: Rua Sara 114 (95905-0680). Qui e sex, das 17h13 à 0h13. Sáb, das 15h13 à 0h13. Dom, das 15h13 às 23h13.

BAR DA FRENTE

O ponto na Praça da Bandeira não passa despercebido: tem cozinha inventiva com tira-gostos como o porquinho de quimono, porção de harumakis de costela suína com requeijão de ervas (R$ 48,90, com seis, ou R$ 31,80, com três), croquetes de carne assada (R$ 43,50, meia dúzia, R$ 28,90, três) e o beijo grego, bolinho de língua com rabo de boi (R$ 22,90, duas unidades). O programa se completa com drinques, para quem é de drinques, ou geladas: na primeira lista, o red fresh mistura vodca, suco de limão e compota de morango da casa (R$ 28). O congelador guarda garrafas de 600ml da Original (R$ 15,90) e da Ramal 33 (R$ 18,90), presente em apenas 11 bares da cidade, além da Hocus Pocus Orange Sunshine (R$ 23, 500ml). PFs são servidos durante a semana e há receitas para dois. É o caso do camusquin, penne com molho de camarões ao leite de coco e provolone gratinado (R$ 114,50).

Praça da Bandeira: Rua Barão de Iguatemi 388 (2502-0176). Qua a sáb, das 12h às 22h. Dom, das 12h às 17h.

BAR DO BODE CHEIROSO

Sabor e simplicidade andam juntos no negócio de família que, nos anos 1940, se chamava Café, Leitaria Bonfim — daquele tempo ainda resistem bases de chumbo de mesinhas no salão. O escritor e botecólogo Luiz Antonio Simas chama um dos tira-gostos locais de “minha barra de cereal predileta para manter a forma”. O alvo do elogio é um naco generoso de torresmo (R$ 18). Atração versátil, o pernil pode entrar na meia-porção sozinho (R$ 38,50) ou “na orgia” (R$ 47,90, com azeitona e alho temperado), rechear o sanduíche (R$ 20) e acompanhar a maionese no prato comercial (R$ 35). Também têm seu fã-clube empadas de camarão, frango com Catupiry, palmito ou costela (R$ 8 cada). Na ala líquida, há cerveja em garrafa de 600 ml entre R$ 13 (Brahma) e R$ 20,90 (Colorado Ribeirão), caipirinha (R$ 22, com cachaça especial) e uma apreciada batida de coco (R$ 10).

Maracanã: Rua General Canabarro 218 (2568-9511). Ter a qui e sáb, das 11h30 às 22h30. Sex, das 11h30 às 23h30. Dom, das 11h às 18h.

CACHAMBEER

Já vai longe o dia em que, depois de acordar buscando rememorar a véspera, Marcelo Novaes viu — pela anotação no canhoto do cheque — que tinha comprado um bar. Desde 2002 ele comanda o endereço famoso pelo preparo de costelas “no bafo”, que passam horas marinando, e assando nas churrasqueiras. A casa ganhou no ano passado o título de patrimônio cultural carioca. “Culpa” da costela bovina, que, na companhia de palmito assado na manteiga e ervas finas, custa R$ 92,60. Outra opção, a costela no bafo metida a besta é coberta de queijos (R$ 82,90). Para beliscar, as dicas vão do pastel de camarão, Catupiry e alho-poró (R$ 10,10) à tábua todo mundo brinca, com costela no bafo, linguiça fina de pernil, gurjão de frango, batatas e farofa de bacon (R$ 81,70). Outro orgulho local, o chope deixa a torneira por R$ 8,10. Fique de olho: de terça a sexta, há promoção de tulipas mais baratas e dose dupla de caipirinha.

Cachambi: Rua Cachambi 475 (3042-1640). Ter, das 17h à meia-noite. Qua a sáb, das 12h à meia-noite. Dom das 12h às 18h.

CHANCHADA

o encontro de bambas — o chef Bruno Katz, do gastrobar Nosso, Edu Araújo e Jonas Aisengart, sócios no Quartinho, perto dali — nasceu há quase dois anos mais um bom balcão no bairro. O ponto sem atrativos, além da calçada larga, ganhou decoração com um quê dos anos 1970 (época de ouro das chanchadas no cinema). Ao lado de chope (Brahma, R$ 9,90) e cerveja (Original, 600 ml, R$ 16), a carta de drinques surpreende com pedidas como o benzetacil (conhaque Dreher, xarope de mel com gengibre e limão, mais spray de própolis, R$ 24) ou o senhor geraldo (genebra, cachaça ouro, angostura, açúcar e limão; R$ 26). Nos dias úteis tem PF no almoço, com direito a refresco de lambuja e língua ao poivre guarnecida de purê da vovó (R$ 39). A fartura de petiscos inclui torresmo curado por 24 horas (R$ 36), polvo do ramiro, com bacon e alho doce (R$ 74) e croquete de bochecha de boi (R$ 11, a unidade).

Botafogo: Rua General Polidoro 164. Ter a sáb, das 12h à 1h. Dom, das 12h às 22h.

COSTELAS

Fã das carnes na brasa — e de molhos além do vinagrete —, Rodrigo Mendes começou na garagem da família, no Estácio, e em 2021 mudou-se para o polo gastronômico da Praça da Bandeira. O público prestigia delícias como a costela completa (R$ 196,90), prato para três servido com arroz, feijão, fritas rústicas, farofa de ovos e molhos. Para beliscar, peça a pipoca de porco, torresminho crocante em porção (R$ 21). Entre o petisco e o pratão, há sanduíches: um deles, recheado de carne suína em três versões — costela desfiada assada na churrasqueira de frente para o salão, bacon crocante e farelo de torresmo —, ganha barbecue de goiabada e maionese de alho assado (R$ 45). Para matar a sede, escolha entre caipirinhas (a de manga, maracujá e pimenta-rosa, com cachaça artesanal, custa R$ 24), chope Brahma (R$ 8,90, a caldereta) e cervejas em garrafa de 600 ml: a lista inclui Stella Artois (R$ 15) e a encorpada pilsen Ramal 33 (R$ 18).

Praça da Bandeira: Rua Barão de Iguatemi 408 (95101-8383). Seg a qua e dom das 11h30 às 17h. Qui a sáb das 11h30 às 23h.

DA GEMA

No novo endereço desde fevereiro, a capacidade saltou de 60 para 200 lugares, no salão e nas mesinhas da calçada. Atração do ponto original, o belo grafite do Jesus negro assinado por Marcelo Eco foi refeito na parede do imóvel de esquina da Rua Dona Zulmira. Também vieram na bagagem a clássica porç��o de polentinha com rabada (R$ 72, 12 unidades), o pastel de feijão gordo (R$ 9) e a concorrida coxinha (R$ 10), preparada apenas às quartas-feiras. Comida saborosa é a especialidade dos sócios Luiza Souza e Leandro Amaral (ele também controla com rigor a qualidade do chope, a R$ 8,50 a caldeireta). Cerveja em garrafa de 600 ml (R$ 15 a Original, R$ 21 a Colorado Ribeirão), caipirinha de caju com limão (R$ 28) e batidinhas (R$ 12 a dose) também podem acompanhar a feijoada (R$ 120, para três) de sexta e sábado e a rabada dominical (R$ 45 para um, R$ 130 para três). Antes da mudança, a dupla abriu, em 2021, o Da Pedra, com almoço e petiscos caprichados e rodas de samba aos pés da Pedra do Sal.

Maracanã: Rua Dona Zulmira 134 (98148-4081). Ter a qui, das 17h à 0h20. Sex, das 11h à 0h20. Sáb, das 12h à 0h20. Dom, das 12h às 19h.

JOBI / JOBÁ

Patrimônio da boemia carioca, o Jobi, inaugurado em 1956, deu cria: ganhou em fevereiro a vizinhança do Jobá, tocado por netas de Adelino Rocha, fundador do endereço pioneiro. A expansão em família inclui convidativo balcão entre uma loja e outra, com serviço de quarta a domingo, a partir das 18h. Lá e cá, a freguesia, que já costuma se espalhar pela calçada, encontra novidades do Jobá, como as panelinhas de costelinha de porco à passarinho (R$ 59) e de torresmo de rolo (R$ 38), e clássicos do Jobi, a exemplo dos bolinhos de bacalhau (R$ 57, com seis). No balcão, o chope (R$ 11, 300ml) acompanha outra tradição local, a porção de bolinhas de queijo (R$ 30). No caçula, a influência lusitana marca o cardápio em pratos como o arroz de pato (R$ 138, para dividir). P.S.: Sim, a inspiração para o nome do Jobá vem do trocadilho irresistível com o hit do grupo Gipsy Kings (“Djobi, djoba”).

Leblon: Av. Ataulfo de Paiva 1.166 (Jobi) e 74 (Jobá). Jobi: diariamente, das 11h às 3h (2274-0547). Jobá: ter a dom, das 11h às 3h.

LABUTA BAR

Apesar do endereço oficial, o acesso se dá pela Rua do Senado, o que propicia uma das surpresas do lugar: como o ponto é pequeno, um vizinho centenário no mesmo imóvel, o Armazém Senado, cede espaço para a clientela, mas a maioria se espalha mesmo pela calçada, devidamente acomodada em coloridas cadeiras de praia. Lucio Vieira, sócio em outros dois acertos na mesma rua (o restaurante Lilia e o Braseiro Labuta), oferece PFs esmerados até as 15h, além de tira-gostos ao longo do dia. Na segunda lista entram ostras (R$ 27, três unidades), croquete de carne (R$ 9) e torresmo (R$ 24), além de sanduíches de jiló (R$ 18) e de pernil (R$ 24). Para beber, há caipirinha (R$ 18), o drinque labutônica (R$ 30), feito com cachaça de jambu, e cerveja em garrafa de 600 ml dos rótulos Heineken (R$ 18) e Amstel (R$ 14). Na sexta e no sábado o programa se completa com roda de samba no vizinho Armazém.

Centro: Av. Gomes Freire 256 (3148-2156). Seg a sáb, das 11h30 às 20h.

OS IMORTAIS

Com dois pontos, um de cada lado da mesma rua, a empreitada dos primos Fernando e Rômulo Torres domina o Baixo Lido, em Copacabana. Quem é habitué sabe que é bom ficar de olho nas promoções: segunda-feira é dia de dose dupla de bolinho (preços a partir de R$ 12,50) e, de quarta a sexta, entre 18h e 20h30, o chope tem preço mais em conta: R$ 6,90, contra os R$ 9,90 de outros horários. Pedida para grupos, o mojitão (R$ 89,90) é uma jarra de 2 litros do drinque. A ala dos petiscos traz de volta um clássico local, o frango k-pop (drumete levemente picante, R$ 45,90, a porção), e, entre pedidas mais recentes, o corn dog (R$ 25,90), linguiça envolta em mozzarella e massa, típica dos estádios de beisebol americanos. Há menus de almoço nos fins de semana (a feijoada, para dois, custa R$ 110) e, para encerrar a noite, caldo verde (R$ 25).

Copacabana: Rua Ronald de Carvalho 147 e 154 (98319-0222). Seg e ter, das 18h à meia-noite. Qua a sex, das 18h à 1h. Sáb, das 12h à 1h. Dom, das 12h à meia-noite.

GALETO SAT’S

Clientes da matriz, inaugurada em 1962, em Copacabana, Sérgio e Elaine Rabello compraram a casa em 2010 e, com o apoio dos filhos, fizeram o milagre da multiplicação dos braseiros. Primeiro veio a filial em Botafogo, com varanda animada madrugada adentro. O terceiro endereço, na Barra, abriu em maio deste ano. O segredo é manter a chama acesa, literalmente, para o preparo, a qualquer hora, de porções de coração de galinha (R$ 48), polenta (R$ 38), galeto simples (R$ 35) e pão de alho (R$ 12 a unidade). Na versão completa, com arroz, farofa de ovo, fritas e molho à campanha, o galeto custa R$ 82, a picanha bovina sai a R$ 165 e a suína, a R$ 100. O chope (R$ 9) é pedido quase unânime para acompanhar os trabalhos, mas o patriarca, mais conhecido como Serjão, é famoso por sua formidável coleção de cachaças.

Barra: Estrada do Joá 3.962 (3796-1128). Diariamente, das 11h30 à meia-noite. Mais dois endereços.

VELHO ADONIS

Para devolver o antigo boteco suburbano a seus melhores momentos, o atual proprietário, João Paulo Campos, protagonizou uma epopeia que inclui a recuperação da chopeira com 90 metros de serpentina, por onde gela o chope bem tirado (R$ 8,20 a caldereta de 300 ml) que faz parte da fama do lugar. A outras atrações das antigas no cardápio, como o bolinho de bacalhau (R$ 6,90 cada), Campos, que já trabalhou no requintado português Antiquarius, acrescentou a “cambuquinha” de polvo com bacon (R$ 53). A fartura típica aparece no cozido dominical (R$ 115, para dividir), no espaguete com frutos do mar (R$ 165, para dois) e no bacalhau à lagareiro, frito no azeite, com batatas, brócolis, ovos, cebola, azeitona e palmito (R$ 225, a versão para quatro pessoas). Há tintos, claro, mas a carta de vinhos brancos, ora pois, vai do Adega dos Lordes (R$ 65) ao Esporão Reserva (R$ 230).

Benfica: Rua São Luiz Gonzaga 2.156 (96514-1361). Ter a qui, das 9h às 22h. Sex e sáb, das 9h às 23h. Dom, das 9h às 18h.

VENDINHA

Mãe e filha colecionam acertos: as chefs Kátia e Bianca Barbosa (Aconchego Carioca, Kalango) e o professor de marketing Rodrigo Galvão abriram, no final de 2022, a casa com salão, varanda e cadeiras de praia em uma esquina do bairro, sob o slogan “um bar de quitutes, afetos e movimentos”. Na primeira lista temos os consagrados bolinhos de feijoada de Kátia Barbosa (R$ 32, quatro unidades), bao de língua (aquele pão fofo oriental recheado de picles de maxixe e quiabo, língua bovina e hortelã, R$ 18, duas unidades), escondidinho queijudo (carne desfiada, queijo, polenta, requeijão e polenta cremosa, R$ 22) e outras surpresas. A ala dos drinques, de autoria 100% feminina, traz o cálice (gim, cajuína, limão-siciliano, laranja e tônica, R$ 31) e a voz de carolina (cachaça prata, jambu, limão, açúcar e espuma de maracujá, R$ 32). Entre as cervejas, a Original de 600 ml sai a R$ 15.

Tijuca: Rua Pareto 42. Ter e dom, das 12h às 22h. Qua a sáb, das 12h à meia-noite.

XEPA BAR

A casa de esquina tem pé-direito alto, cadeiras de praia e caixotes como mesas. Concilia o lado informal de uma feira com tintas contemporâneas. Entre um extremo e outro, serve tira-gostos como o torresmo de barriga (R$ 34), carro-chefe local, e palitos fritos de massa de pastel servidos com quatro molhos (R$ 24). Entre os pastéis, o campeão é o de bobó de camarão (R$ 15), com um toque de dendê. Na carta de drinques, a pitada autoral vem de sodas e xaropes de produção própria. O xepinha (R$ 29) combina caldo de cana com cachaça cítrica, maracujá e hortelã, enquanto o surubão de noronha (R$ 31) une o doce ao amargo em sua receita de gim com mel, limão-cravo, caju, guaraná e bitter nº 1. Fique de olho: há promoções diárias de happy hour e, no fim de semana, cardápio de almoço das 12h às 17h.

Botafogo: Rua Arnaldo Quintela 87 (99869-4769). Ter e qua, das 17h à 1h. Qui, das 17h às 2h. Sex, das 15h às 2h. Sáb, das 12h às 2h. Dom, das 12h à meia-noite.

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