A minissérie teve locações na cidade histórica de Paraty (RJ) e em Bento Gonçalves (RS).
Para escrever a minissérie, Carlos Lombardi se baseou em obras literárias que abordam de maneira inovadora o período histórico do Primeiro Reinado, como 'O Chalaça', de José Roberto Torero; 'A Imperatriz no Fim do Mundo', de Ivani Calado; e 'As Maluquices do Imperador', de Paulo Setúbal.
A minissérie foi criticada por historiadores brasileiros e portugueses pela forma escrachada de retratar os bastidores da Independência do Brasil, além de conter um apelo excessivo à sexualidade. Um dos maiores jornais lusitanos, o Correio da Manhã, chegou a publicar uma crítica à obra de Carlos Lombardi. Integrantes da família imperial brasileira também se irritaram com a versão caricata de D. João VI, apresentado como glutão covarde e marido traído.
O ator André Mattos se destacou no papel de D. João VI. Infernizado pela mulher, medroso e amante da boa mesa, ele vivia a repetir: “Ai, Jesus!”, expressão que se tornou marca do personagem.
O Quinto dos Infernos teve grande sucesso de audiência. Cerca de um ano depois, quando foi exibida em Portugal, a minissérie ficou em quinto lugar entre os programas mais assistidos da emissora portuguesa SIC. Em setembro de 2003, foi comercializada nos canais de pay-per-view.