Clara
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Por Clara Sodré (@clarasodree)

Especialista em investimentos, analista de Alocação e Fundos da XP e educadora na XP Educação (XP Inc.). Foca em educação financeira e diversidade no mercado.


Me conta, onde você está nesse exato momento? De qual lugar você lê a coluna de hoje? Escrevi o texto aqui de Santa Catarina e minha voz (em forma de texto) chegou até você. Espero que esteja te ajudando de alguma forma, mas essa reflexão inicial que quero trazer é: quais impactos positivos a tecnologia já te proporcionou?

Black Woman chatting on a smartphone sitting at the cafe table. Happy freelancer or office female working remotely use a laptop. African girl looking at the phone, drinking coffee at the workplace. (Foto: Getty Images/iStockphoto) — Foto: Glamour
Black Woman chatting on a smartphone sitting at the cafe table. Happy freelancer or office female working remotely use a laptop. African girl looking at the phone, drinking coffee at the workplace. (Foto: Getty Images/iStockphoto) — Foto: Glamour

Para mim, foi graças à ela que mudei de cidade, estado e de vida. Conheci pessoas novas, amigos novos e fiz minha rede de relacionamento profissional e pessoal. Hoje, posso trabalhar de casa e ter uma rotina completamente diferente do que eu imaginava. Posso abrir o Google no meu celular e ter centenas de informações à minha disposição. Posso criar conteúdo, trazer informação, fazer um tuíte que pode chegar a centenas (ou talvez milhares) de pessoas. Eu acho isso muito legal!

Mas e aí, me conta também como a tecnologia tem ajudado com suas finanças?

Durante a pandemia, com todo mundo isolado em casa as compras online cresceram 73,88% segundo o índice MCC-ENET que é um indicador de consumo. E mesmo para quem escolher comprar pessoalmente, existe a alternativa de pagar sem contato. E a liberação do PIX? É incrível fazer uma transferência em segundos, de forma tão simples.

Essa mesma facilidade, porém, tem um outro lado: pode gerar um consumo desenfreado, e aí é que precisamos ficar conscientes e ter a educação financeira em dia. Dessa forma, essas facilidades irão agregar em nossa vida e não trazer dores de cabeça. Como isso? Cursos online e gratuitos, conteúdos abertos, aplicativos que podem te ajudar na organização – por aqui, já falei do Guiabolso, organizador das suas finanças, e do Fliper, consolidador de investimentos. Ah, vale lembrar que abrir uma conta em uma corretora vai te custar 15 minutos. Vamos usar a tecnologia para fazer o dinheiro trabalhar para nós?

O que estou comentando aqui é um processo de digitalização das transações financeiras. O dinheiro em espécie vem pouco a pouco diminuindo. E muitos especialistas falam de uma possível extinção do nosso papel-moeda no futuro. O importante, para nós agora, é utilizar essa digitalização para fazer crescer o nosso capital.

Por isso, aproveita essa vida online para abrir conta em uma corretora, ouvir especialistas no assunto, conversar com um assessor de investimentos e começar a organizar o seu futuro. O melhor momento para isso é agora, faça seu dinheiro trabalhar para você!

Falando em dinheiro e tecnologia... e o Bitcoin?

Stock exchange market concept, hand trader holding smartphone with graphs analysis candle line on bokeh colors light in night. (Foto: Getty Images/iStockphoto) — Foto: Glamour
Stock exchange market concept, hand trader holding smartphone with graphs analysis candle line on bokeh colors light in night. (Foto: Getty Images/iStockphoto) — Foto: Glamour

Uma rede formada por pessoas, computadores que sincronizam um mesmo livro-caixa (chamam de blockchain), transações realizadas por meio da internet e um suprimento limitado de moedas que não podem ser falsificadas e que precisam ser mineradas por uma infraestrutura de máquinas poderosas de cálculo. Foi assim que me apresentaram o Bitcoin. Resumindo? É uma moeda assim como o real, dólar ou euro. Só que é uma moeda digital com bastante tecnologia por trás. E mesmo com todo esse funcionamento complexo, o Bitcoin vem ganhando espaço na mídia, nas carteiras das pessoas e nas tesourarias de corporações por suas características: descentralizada (não possui um ponto central, portanto não pode ser desativada por nenhuma empresa ou governo); resistente à censura (qualquer pessoa pode enviar, receber ou manter bitcoins e não pode ser impedido disso); escassez (é um recurso raro e, portanto, apto a ser considerado valioso); é o dinheiro nativo da internet e funciona online e internacionalmente.

Agora um fato interessante: o Bitcoin foi um dos investimentos que mais se valorizou na década de 2010 e também no ano de 2020, subindo 303% no ano. Depois que grandes investidores começaram a entrar e falar sobre a moeda, ela continua valorizando expressivamente. O Bitcoin mostra na prática a lei da oferta e da procura – com a escassez e a alta demanda, os preços disparam. Só nos Estados Unidos, consideram que há mais de 35 milhões de milionários e apenas 21 milhões de Bitcoin serão emitidos pela rede descentralizada. Isso quer dizer que não há Bitcoin para todos eles, lembrando que cada moeda pode ser dividida em cem milhões de satoshis e não é necessário comprar 1 Bitcoin inteiro para possuir um pouco desse ativo (sim, você pode comprar algo como 0,001 Bitcoin, que equivale a dez mil satoshis).

Mas, afinal, como ter acesso a esse tipo de ativo? Uma das formas é abrir conta em uma exchange (espécie de corretora) enviando seus recursos em real e comprando a quantidade desejada de Bitcoin (ou satoshis). Uma outra forma é através de fundos de investimentos. Nesse método, basta ter conta em uma corretora que ofereça esse tipo de fundo e aplicar, dessa forma você irá acompanhar as variações desse ativo. Também pode trocar bens e serviços por Bitcoin, aceitando como forma de pagamento.

Lembrete: assim como os outros ativos e investimentos, o Bitcoin também oferece riscos. Esse tipo de ativo tem bastante volatilidade justamente por causa da dinâmica de preços de um ativo novo. Por ser algo novo no mercado, possui poucos intermédio ou regulação (o que para algumas pessoas é visto como positivo).

Antes de finalizar a conversa, queria deixar uma provocação... O avanço tecnológico é lindo. Porém, até onde ele aumenta o abismo das desigualdades sociais? A parcela da população sem acesso à internet (segundo o IBGE, um a cada quatro brasileiros ou 25% da população) está perdendo essa “onda” e, com ela, muitas oportunidades. Será que já não passou da hora de lutarmos por um desenvolvimento sustentável em que todos tenham as mesmas oportunidades? Falando nisso, reforço o convite para a Expert ESG – conhecimento gratuito e online. Te espero lá a partir do dia 02! Vamos nessa?

Clara Sodré é especialista em Investimentos e Assessora de Investimentos da XP. Criadora de conteúdos voltados para educação financeira e diversidade no mercado financeiro. Antes disso trabalhou no Banco Bradesco e no escritório de investimentos EQI. (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Clara Sodré é especialista em Investimentos e Assessora de Investimentos da XP. Criadora de conteúdos voltados para educação financeira e diversidade no mercado financeiro. Antes disso trabalhou no Banco Bradesco e no escritório de investimentos EQI. (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
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