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Por Malu Pinheiro (@mariluisapp)

Sempre bom um empurrãozinho externo para tirar do papel um plano, não é mesmo? E, se na sua lista de metas para 2023, estava ler mais livros, o time de lifestyle da Glamour vai te ajudar nessa missão. Aqui, na nossa editoria #MulherBacanaLê, indicamos uma obra por mês para você ativar a sua skin leitora de uma vez por todas!

Depois das indicações dos primeiros meses, "Primeiro Eu Tive Que Morrer", de Lorena Portelori, "Os Sete Maridos de Evelyn Hugo", de Taylor Jenkins Reid, e "Com Todo o Meu Rancor", da Bruna Maia, chegou a vez de falarmos sobre "Eva", de Nara Vidal – nossa aposta para a sua leitura em abril!

Nara Vidal nasceu na cidade mineira de Guarani e é formada em letras pela UFRJ. Publicou o romance “Eva” em 2022 pela Editora Todavia Livros. Na sinopse, já encontramos detalhes sobre a protagonista, que também dá nome ao livro: “Eva tem o diabo no corpo. Segundo corre na família, seu nome atrai maldade e pecado. Desde criança o demônio se manifesta: no jeito que ela anda, no jeito que olha e em tudo que faz”.

Não demorou para que decidisse mergulhas em Eva. A sinopse, somada ao nome curto e potente, e à capa instigante e curiosa, bastou para que começasse as suas páginas – e as terminasse em pouco mais de uma semana. Logo nas primeiras, Eva me conquistou. “O diabo se apossou do meu corpo antes mesmo de eu nascer. Ao chamar meu nome, minha mãe se lembrava de pecado e maldição. Antes de existir o tempo, houve a mãe”.

A personagem principal é uma mulher que sempre sofreu com julgamentos e rótulos da sociedade. A partir daí, sua trajetória é marcada de culpa, angústia e revolta. A relação que ela teve com sua mãe e sua avó se refletem nos relacionamentos que tem hoje – quando decide passar a sua história a limpo, embora relembrando as dores, as rejeições e às dúvidas que criava na sua própria mente: loucura ou realidade?

Eva, decide assumir ser aquilo tudo que a julgaram por conta de seu nome – da promiscuidade à maternidade frustrada. “Impressiona-me quem tem medo da solidão: é a única coisa que me cai bem”, ela diz. A narrativa é um convite à loucura de Eva, mas, afinal, será que não estamos todos loucos?

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