O cenário da moda ficou abalado na sexta-feira (10.11) com a notícia da morte de Davide Renne, recém-nomeado diretor criativo da Moschino. “Não há palavras para descrever a dor que estamos sentindo neste momento dramático. Davide juntou-se a nós há apenas alguns dias, quando uma doença repentina o tirou de nós muito cedo. Ainda não conseguimos acreditar no que aconteceu”, disse Massimo Ferretti, presidente da Aeffe SpA, controladora da Moschino.
De acordo com o WWD, a causa da morte ainda não foi revelada.
Com passagem pela Gucci, Renne começou a trabalhar oficialmente na Moschino em 1º de novembro, e sua primeira coleção seria lançada no outono de 2024, em fevereiro, durante a Milan Fashion Week. Ele sucedeu Jeremy Scott, que saiu da marca em março passado, após um mandato de 10 anos.
Renne lançou coleções femininas durante duas décadas na Gucci, tornando-se designer-chefe de moda feminina. Já na Moschino, ele supervisionaria coleções femininas, masculinas e de acessórios.
A nomeação de Davide para a grife italiana aconteceu em 16 de outubro deste ano. Ele ascendeu a essa posição depois e quase 20 anos na casa de propriedade francesa, com sede em Roma, que abrangeu as eras de Alessandro Michele e Frida Giannini. Numa nota autobiográfica, ele escreve sobre Michele: “Ele me ensinou a sonhar maior e me impulsionou ainda mais”. Renne ingressou na Gucci em fevereiro de 2004, depois de quase quatro anos trabalhando ao lado de Alessandro Dell’Acqua, que ele descreve como “meu primeiro professor e mentor em moda”. Renne se formou na escola de moda Polimoda em Florença.