Marcas Parceiras

Por Estúdio de Criação / EGCN

Quem acompanha o setor da moda sabe que o Rio de Janeiro inspira produções, coleções e dita tendência de estilo. Mas, para além das grandes marcas que já são referências no mercado, desponta na cidade um estilo coletivo de produzir e vender. A moda colaborativa, iniciativa de compartilhar espaços para expor o trabalho e diminuir os custos de expositores, tomou conta das feiras e até de shoppings da cidade.

“A moda colaborativa já vinha sendo apontada como tendência antes da pandemia. Foi acelerada durante este período por questão de sobrevivência e os consumidores passaram a pedir mais produções artesanais, enquanto as empresas de moda estão atentas a essa demanda. Esse segmento gera muitas oportunidades de renda e novos modelos de negócio” avalia Ana Carolina Damasio, analista do Sebrae RJ.

Ana Carolina acredita que há uma tendência global, mas, principalmente, geracional que acarretou uma mudança de comportamento na maneira de consumir moda. Ela destaca que a Geração Z começou a trazer conceitos diferenciados, preocupados com a questão social e ambiental.

Para a analista, a dinâmica de dividir espaço com outras marcas é extremamente benéfica para os pequenos produtores.

Analista da Sebrae acredita que houve mudança no padrão de consumo, após a pandemia  — Foto: Divulgação
Analista da Sebrae acredita que houve mudança no padrão de consumo, após a pandemia — Foto: Divulgação

As marcas precisam de um tempo para testar o público, a vocação. E os espaços colaborativos abrem oportunidade a moda se conectar com beleza, gastronomia e artesanato.

Há treze anos, Clarissa Muniz e a sócia, Jê Muniz, criaram O Mercado, feira de produtores independentes, porque não se conformavam com os modelos que eventos como esses eram feitos à época. A intenção das duas era que as feiras fossem feitas com foco nos expositores. A primeira edição contou com cerca de 30 marcas e aconteceu em um bar. Em menos de um ano, o evento já contava com a participação de 120 marcas e passou a ocupar espaços maiores, como o Beco do Pinheiro, no Flamengo, também na Zona Sul.

“Uma coisa muito importante para o expositor é a redução de custos, então nosso time é muito reduzido. Toda a pré-produção é feita por nós duas, as redes sociais também. E no dia temos equipe de segurança, limpeza, recepção, montadores, cenógrafos. Nosso foco é que o público tenha contato direto com quem cria, por isso fizemos um acordo com os criadores para que eles estejam no estande no dia da feira”, conta Clarissa.

Jê e Clarissa Muniz idealizaram O Mercado e contribuíram para revolucionar o modelo de eventos de moda no Rio — Foto: Ana Bretas
Jê e Clarissa Muniz idealizaram O Mercado e contribuíram para revolucionar o modelo de eventos de moda no Rio — Foto: Ana Bretas

A produtora celebra que conseguir reunir produtores que vêm de bairros da Zona Sul e de comunidades da cidade, mas joga luz sobre as dificuldades para empreendedores que vivem em lugares distantes de onde os negócios acontecem.

Da porta de escola para o shopping center

Alêh Celestino é um exemplo de marca que nasceu na comunidade e despontou nas ruas, feiras e agora shopping da cidade. Em 2006, a produtora e empreendedora, que dá nome à marca, morava no Morro do Salgueiro e trabalhava como empregada na casa de uma família quando ganhou dos patrões uma máquina de costura e dinheiro para comprar tecido.

A microempresária começou a produzir bolsas nas horas vagas, mas seis meses depois pediu demissão para tocar a nova empreitada. No início, vendia na porta das escolas dos filhos, mas logo montou uma barraca na rua General Roca, na Tijuca e, em seguida, foi convidada para vender em um quiosque em Copacabana. Por alguns anos, precisou suspender a produção, devido a problemas pessoais, mas há oito, com o boom das pochetes, ganhou as ruas novamente.

“Era carnaval, eu vendia 100 pochetes por dia. Depois, voltei com a barraca na Tijuca. Vendia 100 bolsas até as 15h e tinha que mandar outra remessa. Na pandemia, uma cliente me pediu máscaras, eu não queria ganhar dinheiro com uma coisa tão triste, mas ela acabou postando nas redes sociais e, em um dia, vendi mais de 500 máscaras”, conta a empreendedora.

Com o retorno das atividades, Alêh voltou a expor na Tijuca, além de Feira da Lavradio e Feira da Glória, até ser indicada para expor em uma loja colaborativa em um shopping de Botafogo:

“A loja colaborativa é incrível. É a maior sacada que um dono de loja pode ter. E o dinheiro das vendas vão direto para mim. Chego em um outro público estando no shopping. Desenvolvi uma marca, uma etiqueta, então, para quem quer empreender e fazer marcas autorais, é um achado” comemora Alêh.

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