Tamanha a riqueza de bordados e detalhes feitos com infinitas pérolas de todos os tamanhos, pela primeira vez na minha carreira consegui escutar a passarela. E o barulho, como o Sr. Armani propôs no show da Giorgio Armani, era sereno e íntimo.

Vestidos estruturados de veludo com debrum de cristais faziam contraponto com camisas de renda ou malha brilhante, evocando as produções de festas com perfume anos 20, à la Gatsby — tão extravagantes quanto chiques. Não precisaria ser explicado, como foi feito no release, como a coleção era “profundamente Armaniana”: era nítido. Obrigada, Sr Armani, que prestes a completar 90 anos, ainda nos faz sonhar com tanta sensibilidade