7 livros escritos por autoras brasileiras para ler em março

Brutal e sensível na mesma medida, este livro acompanha as idas e vindas de uma arquiteta no seu processo complexo de luto após a morte do marido – em um acidente terrível, melhor descrito nas primeiras páginas que nestas palavras. Com um domínio impressionante da linguagem e suas metáforas, Mariana Salomão Carrara segue no seu dissecar de assuntos difíceis, tal qual o fim iminente da vida. A relação com a filha e com uma vizinha sustentam a sua protagonista, sempre no limiar entre seguir em frente e o permanecer no choque da perda. Ele foi vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2023.

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A escritora, poeta e slammer reúne neste volume os seus poemas mais queridos e famosos, com 15 inéditos, todos sobre a luta feminista antirracista, autocuidado e afeto. A própria poesia foi um formato que cruzou seu caminho dez anos atrás, quando ainda trabalhava como inspetora de escola pública. Hoje, aos 37, já tem outros quatro livros publicados, Mania (2016), Vício (2017), Abstinência (2019) e Sexo, drogas feminismo e outros amores (2020). O prefácio do seu lançamento acompanha texto da poeta vencedora do Jabuti Luiza Romão.

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Romance de estreia da autora nascida no Espírito Santo, ele apresenta os refinamentos contemporâneos dos abusos psicológicos no relacionamento entre Henrí, ator argentino, e Vírginia, advogada carioca radicada em São Paulo. O amor intenso entre eles logo se transforma em situações nocivas, entrecortadas por raça, gênero e classe, descritas em capítulos rápidos e vertiginosos. “Romance galopante, sem rodeios. Nu, cru, imperdível”, definiu a também escritora Andréa del Fuego.

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A escritora mineira trabalha a poesia com muita sabedoria e cuidado, para transformar a leitura sempre em uma espécie de aventura pelas palavras. Aqui, o título se faz presente a cada verso, fazendo os pulmões do leitor trabalharem em sustos, respiros profundos, suspiros, silêncios.

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Com prefácio de Beatriz Bracher e posfácio da pesquisadora Leila Lehnen, este romance foi originalmente publicado em 1982, quando a pernambucana tinha apenas 22 anos. A cidade fictícia de Tijucopapo é o local de nascença da mãe da protagonista, região marcada por um embate entre as mulheres que lá habitavam e invasores interessados no extrativismo. A ótica antirracista e feminista evidencia as contradições de uma sociedade multirracial tal qual a brasileira.

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A escritora e jornalista, nascida em Porto Alegre, faz um estudo completo e profundo da vida e obra da artista brasileira, conhecida pela ação multifacetada, entre performance, escultura, pintura, cinema e mais. A ideia do livro é analisar o impacto da produção artística de Lygia Pape na cultura brasileira e o quanto as suas experimentações ousadas reverberam até hoje no nosso imaginário.

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A autora, jornalista e fundadora do Think Olga se lança na poesia para investigar as temáticas de uma vida contemporânea marcada por um tempo que se apressa diante dos olhos. Ela, então, resgata a memória e a criação para nos fazer enxergar um pouco além das burocracias que, por vezes, nos sufocam sem nem termos noção delas. É viver um presente com novas possibilidades.

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