Celebridades

Por Gilberto Júnior

Flávia Lucini e Leandro Lima não chegam a um acordo quando aconteceu exatamente o primeiro encontro antes de engatarem um romance em 2011. Mas o casal se lembra perfeitamente que a noite em Milão não terminou bem. Leandro, ator e modelo paraibano com trabalhos para Versace, Dolce & Gabbana e Giorgio Armani no currículo, carregava uma máquina fotográfica profissional e registrava todos os personagens que estavam no espaço. Flávia, top paranaense que já riscou as passarelas das marcas Chanel, Miu Miu e Jil Sander, não gostou nada da situação e chamou a atenção do fotógrafo, que já estava encantado com a beleza e personalidade da moça.

“Fiquei muito incomodada e fui embora. Estava namorando, não queria nada com ele. Também não achei bacana a forma como a situação estava sendo conduzida”, relembra a modelo à Vogue. “Eu não era um stalker. A luz do lugar era bonita; e a Flávia estava atraindo meu olhar. Como era uma festa de uma amiga, acreditei que não teria problema fazer uns registros. Afinal, todos que ali estavam tinham uma ligação”, acrescenta o ator.

Atrevido, Leandro deu um jeito de “roubar” o número de telefone de Flávia do celular da tal amiga e mandou uma mensagem. A paranaense se irritou novamente com a ousadia dele. A história ganhou um novo rumo depois que a modelo colocou um ponto final de sua antiga relação. Os dois acabaram se aproximando e chegaram, inclusive, a dividir o mesmo teto como amigos.

Hoje, eles moram no Rio de Janeiro e são pais de Toni, de 1 ano, que veio ao mundo dentro de um carro, a caminho do hospital. A seguir, Flávia e Leandro, que posaram para o projeto “Provador”, da fotógrafa pernambucana Mari Patriota, falam de amor, sexo e vida.

Leandro Lima e Flávia Lucini — Foto: Mari Patriota
Leandro Lima e Flávia Lucini — Foto: Mari Patriota

VOGUE: A história de vocês não começou muito bem em Milão e uma das razões foram as fotos que o Leandro fez sem autorização. Ele segue te fotografando?
FLÁVIA LUCINI: Sim! Inclusive, ele tem uma pasta do computador de casa chamada “Mil e uma Flávias". Já me clicou com o rosto desenhado, de cabelos curtos.

Como surgiu o interesse depois da confusão do primeiro encontro?
FL:
Fui morar com um amigo e ele e Leandro eram próximos. Quando estava em Milão, o Lê ficava na nossa casa. No início, eu ignorava completamente sua presença, mas com o tempo passamos a conversar e fiz até um bolo de aniversário. Acabou que nos tornamos amigos. Na sequência, meu pai e eu alugamos um espaço maior, com três quartos, e o Leandro passava umas temporadas com a gente. Logo, ele se conectou com papai.
LEANDRO LIMA: Eu usei seu pai para me conectar com você.

E quando a coisa ficou séria?
LL:
Aí mesmo. Começamos a namorar em 2011 e no ano seguinte já estávamos morando juntos em Nova York.

É um exercício diário manter uma relação tão longeva?
FL:
É um exercício diário. O amor é uma planta que precisa ser regado todos os dias. Se descuidar, acaba morrendo.
LL: Durante muito tempo, por conta do trabalho, tivemos uma relação à distância. Foi isso que fez estarmos apaixonados até hoje. Às vezes, no contato diário, especialmente no início, você acaba botando coisas que não gosta e isso pode atrapalhar. Estava sempre com saudade da Flávia. Nossa história é baseada na confiança e na liberdade. Não enchemos a paciência um do outro. Se estou fora, falo que estou no bar com amigos e vice-versa. Tenho amigos que mentem para as namoradas se estão bebendo na conveniência, dizem que estão jogando bola.
FL: É legal viver coisas diferentes e ter o que conversar. Isso é muito importante em um relacionamento.
LL: Até porque a fofoca é uma parcela importante do relacionamento. Eu tenho uma fofoca para contar daqui, a Flávia tem uma para contar de lá. A fofoca realmente é um dos pilares do relacionamento.

Leandro Lima e Flávia Lucini — Foto: Mari Patriota
Leandro Lima e Flávia Lucini — Foto: Mari Patriota

Não há ciúme?
FL:
Há momentos que rola ciúme, sim. Não é doentio, mas rola! Dos dois lados. É normal.

Consegue assistir as cenas de beijo e sexo protagonizadas pelo Leandro em “Terra e Paixão”, novela das nove na qual ele interpreta o delegado Marino?
FL:
Sim! Não consigo enxergar o Leandro no personagem. Fica muito distante de quem ele é realmente em casa. É a imagem dele, mas não é ele. Em “Pantanal” eu tinha um pouco de nojo do peão Levi, um ranço.

Em junho de 2022, o filho de vocês, Toni, nasceu no caminho do hospital, no carro. Depois de tanto tempo, como analisam essa história?
FL:
Queria dar à luz na banheira, parto normal. Mas saiu do roteiro. Eu virei um bichinho na hora, só queria ficar no lugar mais confortável possível. Por uma contração, o bebê não nasceu na calçada de casa. Mas não estava com medo de dar algo errado. Estava positiva e tranquila. Estava acreditando no meu corpo.
LL: Não senti minhas pernas de casa até o hospital e quando ele nasceu queria parar. Mas não podia. Acompanhei tudo pelo retrovisor. Estávamos com a doula e ela mandava seguir. O Toni levou quatro segundos para chorar, o que me pareceram 40 minutos. Foi tudo perfeito, 10 de 10. Só meu bebê e a Sasha, a filha da Xuxa, nasceram em rede nacional. Ele vai ter história para contar.

Leandro Lima e Flávia Lucini — Foto: Mari Patriota
Leandro Lima e Flávia Lucini — Foto: Mari Patriota

Como vocês mantém a chama acesa depois de 12 anos?
LL:
Dia desses, estava no camarim esperando para gravar e falei para o Cauã Reymond, meu colega de cena, que estava doido para chegar em casa e dar uns beijos na boca da Flávia, que estava morrendo de saudade. Nós nos beijamos como se estivéssemos no primeiro mês de namoro. Vamos para hotel curtir.
FL: É gostoso sair da rotina… O sexo muda um pouco. A conquista tem que ser mais longa. Para o sexo ser gostoso à noite, a conquista precisa começar pela manhã.
LL: Não tem hora, na verdade. Dia desses, comecei a paquera cedo, mas acabamos dormindo de tanto fofocar. Mas despertamos às 5h já na atividade. Aqui em casa, não temos dor de cabeça. Aliás, nunca tivemos durante todos esses anos.

O que pensam sobre relacionamento aberto?
FL:
A relação é um acordo entre duas pessoas. Se funcionar para as duas partes, ok!
LL: Está rolando uma onda grande de relações abertas, mas percebo em rodas de conversas que acontecem muitas confusões. Rola stress, um tem ciúme do outro. As relações acabam não durando. Mas com o tempo as coisas vão se equalizando.

Leandro Lima e Flávia Lucini — Foto: Mari Patriota
Leandro Lima e Flávia Lucini — Foto: Mari Patriota
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