Um bate-papo com Pedro Scooby e Cintia Dicker sobre relacionamento

Nos contem como vocês se conheceram?

Pedro Scooby: Como eu a conheci é diferente de como a gente se conheceu. Eu estava em Nova York, na Times Square, e quando olhei para o alto vi um outdoor do tamanho de um prédio. Era ela em uma campanha de lingerie. Foi aquela coisa bem distante, meio platônica. Olhei e falei: "É uma das mulheres mais bonitas que já vi na minha vida". A vida seguiu, passaram uns anos e a gente se cruzou. A primeira vez foi na Bahia, fiquei nervoso, cumprimentei todo mundo menos ela. Depois, a vi passando na rua no Rio de Janeiro. E também nos cruzamos em um jantar em Nova York. Eu lembro a roupa que ela estava usando nesses três momentos. Mas a gente só se olhou, até porque eu era casado e ela namorava.

Cintia Dicker: Até que um belo dia, eu estava solteira, vi que ele estava solteiro, entrei no Instagram e mandei uma mensagem no direct para ele, puxando assunto sobre um filme que ele tinha postado. Não estava nem um pouco interessada no filme [risos].

PS: Acontece que, quando ela mandou essa mensagem, eu estava começando a namorar. Então, conversei com ela educadamente. Depois, este relacionamento chegou ao fim, passou um tempinho e pensei: "Vou atrás dessa mulher. Vou para Nova York [onde Cintia morava na época], conhecer de perto." Mandei mensagem para ela perguntando se estava lá. Quando cheguei, ela estava em um jantar na casa de um amigo em comum nosso e eu fui para lá. Na hora de ir embora, perguntei onde ela morava e, por coincidência, eu estava hospedado em um hotel na rua ao lado da casa dela, 50 metros de distância. Voltamos juntos, começamos a nos beijar já no carro e o resto é história!

O que mais chamou a atenção um no outro?

CD: Gostei dessa marra dele, de não ter me dado "oi" na primeira vez que nos vimos. Isso me deixou instigada.

PS: A loucura e a liberdade dela, uma vontade de viver. Esta foi a coisa que mais me atraiu depois que a conheci. Parecia que estava me olhando no espelho.

Um programa de casal que vocês adoram fazer juntos?

CD: Cama, Netflix, casa...

PS: Sim, agora que a Aurora está com cinco meses é bem isso mesmo. Mas uma das coisas que a gente mais ama fazer é viajar. Não somos muito dos passeios turísticos. Gostamos de acordar na hora que quisermos e aproveitar do nosso jeito. Em pouco mais de três anos juntos, já viajamos mais do que eu já viajei a vida inteira em qualquer outro relacionamento. Já rodamos muitos países, culturas diferentes... Nós éramos, antes da Aurora, de acordar e pensar: "Vamos amanhã para tal lugar?"

Vocês trocam muito presentes?

PS: Eu dou pouco presente, prefiro deixar para dar quando é para valer.

CD: Mas quando ele dá vale a pena [risos]. Mas acho que as viagens também são um presente.

E tem algum que marcou a história de vocês?

PS: Acho que nossa aliança. Foi um marco muito legal, nosso casamento. Ainda não fizemos a festa, mas vamos fazer em algum momento. É uma aliança Bvlgari, que todo mundo comenta. No geral, eu gosto de fazer surpresas. Olho alguma coisa muito maneira em algum lugar e não tenho aquilo de esperar o aniversário da pessoa ou uma data especial.

Vocês têm uma relação especial com joias?

PS: Com certeza! Eu tenho muito, o que mais gosto de dar para a Cintia é joia.

CD: E eu adoro receber! [risos]

PS: Acho muito incrível. Claro que o fato dela amar joia é importante, mas, por exemplo, ela também ama bolsa e eu nunca dei uma para ela. Acho que a joia tem um ar especial, que exalta ainda mais a mulher. Eu gosto de ver nela e é para sempre.

E o que mudou para vocês com a chegada da Aurora?

PS: Aurora é a cara da Cintia, eu só fabriquei...

CD: A boca e o formato dos olhos é do Pedro [risos]. Mas mudou tudo. Antes a gente pegava a mala e ia viajar. Agora, por enquanto, não tem isso. Estou aqui, mas já liguei mil vezes para saber como ela está.

PS: A gente teve que fazer uma viagem para a Arábia Saudita recentemente, uma semana longe. Dava uma pena, porque ela deitava na cama e começava a chorar de saudade da Aurora. Era de partir o coração. Minha profissão me fez saber que há momentos que vou precisar estar longe. Comecei aos 13 e passei a vida tendo que lidar com a distância da família. Já sei guardar a saudade em um lugarzinho especial.

Qual vocês acham que é o segredo para um relacionamento duradouro?

PS: Confiança.

CD: Respeito, parceria... Ser parceiro e incentivar o outro a fazer as coisas que ele quer.

PS: Acho que a cama é bem importante. Você alimentar a chama da paixão. Se você tem amor e admiração, o relacionamento pode continuar por muito tempo, ou para sempre até que a morte separe. Mas para um casamento feliz a chama da paixão é muito importante.

Vocês comentaram que pretendem fazer uma festa de casamento. O que pensam para esse momento?

CD: A gente ia fazer ano passado, mas eu engravidei. O casamento ia ser em novembro, eu estaria com sete meses de gestação...

PS: Optamos por adiar. Hoje em dia, estamos pensando em uma festa um pouco menor.

CD: A gente vai mudando de ideia. Já mudamos o lugar, aumentamos a lista de padrinhos...

PS: Mas estamos em uma quantidade legal ainda, com oito casais. E queremos fazer no Brasil.

Para finalizar, qual a peça mais icônica da Bvlgari para vocês?

CD: A minha preferida é o colar Serpenti em ouro amarelo com diamantes, acho muito maravilhosa esta joia. Estou conversando com o Pedro sobre... [risos]

PS: O relógio Octo. Tenho dois e faço tudo com eles: pego onda, surfo em Nazaré, vou em jantares de gala...