Resgate de cavalo ilhado em telhado no RS mobiliza imprensa internacional

O resgate do Caramelo, cavalo ilhado no telhado de uma casa em meio as enchentes no Rio Grande do Sul, virou assunto na imprensa internacional. O animal foi encontrado enquanto uma equipe de reportagem da Rede Globo sobrevoava a cidade de Canoas, uma das mais atingidas pela forte chuva. Desde então, equipes de resgate estudam uma maneira de retirá-lo do local.

O influenciador Felipe Neto, inclusive, montou uma espécie de força-tarefa em suas redes sociais para salvar a vida do animal. O youtuber tentou o empréstimo de um helicóptero para içar o bicho e desde então vem fazendo atualizações pelo seu perfil no X, antigoTwitter. Nesta quinta-feira (09.05), ele revelou que uma equipe de resgate já está no local para salvar o Caramelo.

A mobilização virtual acabou também atraindo a atenção da imprensa internacional. A ABC News, canal de TV norte-americana publicou um vídeo exibindo o animal. "Um cavalo foi encontrado preso em um telhado em uma área alagada no Rio Grande do Sul. Pelo menos 100 pessoas morreram nos últimos dias devido às inundações que atingiram a região", dizia a legenda.

O site da BBC News também noticiou. "Esforços de resgate estão em andamento no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, depois que enchentes e deslizamentos de terra mataram pelo menos 100 pessoas. Mais de 160 mil pessoas foram deslocadas pelas cheias, tendo alguns municípios sido completamente destruídos pelas águas das cheias. Surgiram fotos na quarta-feira de um cavalo preso em um telhado em meio às enchentes na cidade de Canoas. O prefeito da cidade disse à GloboNews que esperavam resgatar o cavalo com a ajuda de um helicóptero".

A emissora CBS também citou o resgate de Caramelo em uma publicação nas redes sociais. "Um cavalo foi encontrado preso em um telhado em uma área inundada no Rio Grande do Sul, no Brasil, na quarta-feira. As autoridades disseram que o número de mortos subiu para 100, com outras quatro mortes sendo investigadas, enquanto 131 pessoas ainda estavam desaparecidas e 155 mil ficaram desabrigadas."