Veterinários

Por Por Isadora Moraes


Antes de montar uma clínica ou um consultório, é preciso verificar a resolução 1275/2019 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) — Foto: ( Flickr/ deamure/ CreativeCommons)
Antes de montar uma clínica ou um consultório, é preciso verificar a resolução 1275/2019 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) — Foto: ( Flickr/ deamure/ CreativeCommons)

O mercado pet está se expandindo em diversos países e, principalmente, no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), o país tem a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais em todo o mundo e é o terceiro maior em total de animais de estimação. Além disso, só em 2020 a indústria pet faturou R$ 27,2 bilhões, ocupando, assim, a 7ª posição em faturamento no ranking global. Por isso, cada vez mais, os médicos-veterinários estão interessados em abrir as suas próprias clínicas e consultórios.

“As clínicas veterinárias são responsáveis por atendimentos clínicos, cirúrgicos, internações e exames em geral. Já o consultório veterinário é restrito apenas aos atendimentos clínicos e vacinas”, esclarece Jose Francisco da Costa, veterinário e proprietário de uma clínica.

Mas antes de abrir o seu primeiro consultório ou clínica, você sabe quais são os principais pontos que deve considerar? Segundo Jose, primeiramente, deve-se resolver os passos burocráticos que são: ter o CRMV ativo, legalizar o seu negócio na junta comercial da cidade e no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), e obter a licença da Vigilância Sanitária no Centro de Controle de Zoonoses.

Os cômodos de uma clínica ou consultório devem ser muito bem divididos e projetados de forma funcional. Na foto, projeto da arquiteta Carina Dal Fabbro — Foto: ( Carlos Emílio de Sá e Silva/ Divulgação)
Os cômodos de uma clínica ou consultório devem ser muito bem divididos e projetados de forma funcional. Na foto, projeto da arquiteta Carina Dal Fabbro — Foto: ( Carlos Emílio de Sá e Silva/ Divulgação)

Feito isso, você pode começar a pensar na estrutura da empresa e na equipe. É importante que, nesse momento, o profissional proprietário não se prenda apenas aos conceitos técnicos, mas busque também aprender o básico da gestão de uma empresa e da gestão de pessoas, afirma Jose.

Agora, pensando no espaço físico, é importante que ele seja dividido de acordo com a resolução 1275/2019 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e do centro de zoonoses. Lá você encontra todas as condições obrigatórias para o funcionamento de consultórios e clínicas veterinárias.

Por último, mas não menos importante, também é preciso se preocupar com a arquitetura do local. O projeto deve ser sempre funcional, a fim de facilitar a rotina dos funcionários.

“Deve-se pensar em uma marcenaria que ajude na hora de atender os pets e receber as pessoas de maneira confortável, uma cadeira ergonômica, por exemplo, faz toda a diferença. Temos que lembrar de aplicar uma boa iluminação e um piso resistente e fácil de limpar”, diz a arquiteta Carina Dal Fabbro, que já projetou projetos desse tipo.

O ideal é que as clínicas pets utilizem cores mais claras na sua arquitetura. Na foto, projeto da arquiteta Carina Dal Fabbro — Foto: ( Carlos Emílio de Sá e Silva/ Divulgação)
O ideal é que as clínicas pets utilizem cores mais claras na sua arquitetura. Na foto, projeto da arquiteta Carina Dal Fabbro — Foto: ( Carlos Emílio de Sá e Silva/ Divulgação)

Além disso, caso o consultório opte por realizar a venda de brinquedos e itens de uso próprio dos animais, a arquiteta explica que o ideal é reservar uma área própria para isso, pensando que ela não pode atrapalhar o atendimento do veterinário.

A escolha das cores também é um ponto relevante na arquitetura desse ambiente. Elas devem estar de acordo com a paleta cromática do consultório, considerando a logomarca e a identidade visual da empresa.

“Não existe uma regra, uma cor específica, mas claro que o branco e os tons claros estão ligados à assepsia, então tendemos a ir mais para essas tonalidades”, finaliza Carina.

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