Um otimismo gerado por dados macroeconômicos dos Estados Unidos impulsionam as bolsas hoje lá fora e aqui. Pequenos sinais de uma política monetária menos restritiva, com alívio nas taxas de juros, favorecem ativos de maior risco, como as ações.
O número de vagas de emprego abertas em abril nos Estados Unidos, conhecido como 'payroll', veio abaixo do consenso do mercado, aumentando as expectativas por uma política monetária menos conservadora no país e ajudando os ativos locais.
Na B3, dos 84 papéis que compõem o Ibovespa, 61 subiram mais de 1%. Alguns setores, no entanto, se destacaram com valorizações mais intensas, como construção, educação e varejo, segmentos muito afetados pelos juros.
Na construção, o papel da Cyrela (CYRE3) subiu 5,93%, cotado a R$ 21,81; o da Eztec (EZTC3) ganhou 6%, a R$ 14,64. Em educação, Yduqs (YDUQ3) avançou 6,87%, a R$ 16,18. Cogna (COGN3) chegou a subir mais de 5%, mas perdeu fôlego e encerrou com alta de 3,14%, a R$ 2,30.
Destaque ainda para o varejo, com Magazine Luiza (MGLU3), que acelerou os ganhos na segunda etapa do pregão e fechou com alta de 7,53%, a R$ 1,55. E Multiplan (MULT3) valorizou 5%, a R$ 24,60. O papel do GPA (PCAR3) acompanhou o movimento e subiu 6,6%, a R$ 3,39.
A ação que liderou os ganhos do dia foi da Azul (AZUL4), que saltou 7,78%, cotada a R$ 10,95. No mesmo segmento de viagens, a CVC (CVCB3) ganhou 5,75%, a R$ 2,39.