![Visual militar revisitado: a modelo Winnie Harlow mostra como usar (Foto: Vanni Bassetti/Getty Images) — Foto: Glamour](https://cdn.statically.io/img/s2-glamour.glbimg.com/ilcq_owEDwTZZD8IMu1-w9y2x5w=/0x0:607x865/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba3db981e6d14e54bb84be31c923b00c/internal_photos/bs/2021/1/1/wQdwJZSbGavR858AaSoQ/2017-07-26-de-cabeca-quente-1.jpg)
Ela surgiu na França no século 17, se tornou parte do uniforme de intelectuais (ei, Picasso!), virou revolucionária (sin perder la ternura, correro, Che?) e conquistou ícones da moda nos anos 60 e 70. Hoje, a boina retorna às ruas com o aval de grandes estilistas como Maria Grazia Chiuri, da Dior; Alessandro Michele, da Gucci; e Karl Lagerfeld, que comanda Chanel e Fendi. Confira aqui a história do acessório!
1960
Senta que lá vem história. ”A boina surgiu com a função de proteger: o uso do modelo sem aba começou a ganhar força com os militares, que não queriam ter a visão prejudicada”, conta Dora Costa, professora de moda no Centro Universitário Belas Artes. “Depois, ela passou a ser um ponto em comum entre intelectuais e artistas”, continua Dora. Essa turma incluiu o pintor Pablo Picasso e a modelo Brigitte Bardot. É ela aí embaixo, desembarcando em Londres, em 1967. Mais francês que isso, só mesmo as it-girls que circulavam por Paris com boina + baguete.
![Saia com shape em A + boina = dress code 60’s (Fotos: Stroud/Getty Images, Roy Jones/Getty Images) — Foto: Glamour](https://cdn.statically.io/img/s2-glamour.glbimg.com/RRtEqA7wWRZKuo5Y6JWGMWvOjT0=/0x0:607x437/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba3db981e6d14e54bb84be31c923b00c/internal_photos/bs/2021/5/j/5FBpMDT4easb3MbyMmRw/2017-07-26-de-cabeca-quente-2.jpg)
1970
Jackpot, filme que seria protagonizado por Charlotte Rampling e Richard Burton, nunca foi terminado. Pelo menos deixou essa imagem linda da atriz inglesa durante as gravações,
em 1974.
![(Foto: Keystone/Getty Images) — Foto: Glamour](https://cdn.statically.io/img/s2-glamour.glbimg.com/Ennl6k3s4v_eLeVRcz7PQRD85pg=/0x0:607x482/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba3db981e6d14e54bb84be31c923b00c/internal_photos/bs/2021/T/j/SMQk6hS1KKoGMShnXRiw/2017-07-26-de-cabeca-quente-3.jpg)
2000
Nos anos 80, 90 e 2000, o acessório ensaiou vários retornos. Quem apostou? Madonna, num show em 2003, e Christina Hendricks, em 2009.
![(Fotos: Frank Micelotta/Getty Images, Frazer Harrison/Getty Images) — Foto: Glamour](https://cdn.statically.io/img/s2-glamour.glbimg.com/WyU5y5yfxxF-EjGrSs44s3DX_DI=/0x0:607x422/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba3db981e6d14e54bb84be31c923b00c/internal_photos/bs/2021/K/U/7SjfGIRIiu6NsBVsUgMA/2017-07-26-de-cabeca-quente-4.jpg)
2017
Onipresente. A boina-mania começou com Alessandro Michele no Cruise 2016 da Gucci, seguido por Lagerfeld no icônico desfile da Chanel em Cuba (salve, Che!) e por Maria Grazia
Chiuri, com seu feminismo feminino no inverno 2017 da Dior.
![Gucci (à esquerda) e Chanel em Cuba. Qualquer semelhança com Che Guevara não é mera coincidência (Fotos: Neilson Barnard/Getty Images e Thomas Concordia/Getty Images) — Foto: Glamour](https://cdn.statically.io/img/s2-glamour.glbimg.com/mLWpxFI6izZF9jn8sZuWS84Q1yw=/0x0:607x563/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba3db981e6d14e54bb84be31c923b00c/internal_photos/bs/2021/w/i/OMhCo6TVirhegrguEeJw/2017-07-26-de-cabeca-quente-5.jpg)
![Street style em Paris e RiRi com a boina-desejo da Dior: girl power (Fotos: ImaxTree e Pascal Le Segretain/Getty Images) — Foto: Glamour](https://cdn.statically.io/img/s2-glamour.glbimg.com/OUV0qP5obz2xGR3C4Gf5ej2I6bE=/0x0:607x563/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba3db981e6d14e54bb84be31c923b00c/internal_photos/bs/2021/m/L/uPqhCKQQSCy5HZES4KoQ/2017-07-26-de-cabeca-quente-6.jpg)