Em tempos de quarentena e coronavírus, a ansiedade costuma aparecer mais vezes – para quem já convive com ela ou até mesmo quem nunca havia se dado conta disso. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde, o brasileiro é o povo mais ansioso do mundo: a ansiedade afeta quase 10% da população total do país.
“A primeira coisa a se pensar agora é que estamos passando por um período atípico e que é comum desenvolvermos crises de ansiedade por não sabermos lidar com tudo que está acontecendo à nossa volta. Uma crise ansiosa pode causar sintomas físicos e emocionais: respiração acelerada, suor frio, falta de ar, medo e preocupações”, explica Nathalia Barbosa, psicóloga do Grupo de Telemedicina Iron.
![Ansiedade: como o gelo pode te ajudar em momentos de crise (Foto: Getty Images/Westend61) — Foto: Glamour](https://cdn.statically.io/img/s2-glamour.glbimg.com/kpKf19vYmdHfi20WZhLYE0iGfRU=/0x0:607x426/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba3db981e6d14e54bb84be31c923b00c/internal_photos/bs/2021/u/7/ZEmp4uTA25nGMb9fypoA/2021-04-15-gelo-ansiedade.jpg)
Recentemente, um vídeo da psicóloga Larissa Borges viralizou no TikTok. Nele, ela dá dicas de como um simples cubo de gelo pode ajudar em momentos de crise. Veja o vídeo:
“A primeira coisa a se fazer diante dessa situação é tentar retomar o controle e entender que todos os sintomas que estão ali vão passar. Além de exercícios respiratórios, existem outras técnicas que podem ajudar quem sofre com essas crises. A do gelo na pele é uma delas”, diz Nathalia. A tática consiste em aplicar um cubo de gelo sobre a pele, geralmente na palma da mão, e observar e absorver sua reação, desviando o foco dos sintomas da crise. “Ao entrar em contato com a pele, o gelo ativa receptores neurológicos que podem levar ao relaxamento”, explica Nathalia.
Mas, é importante ressaltar que esse tipo de técnica pode funcionar com algumas pessoas e outras não, por isso é fundamental que o paciente procure ajuda psicológica em casos recorrentes para trabalhar a fonte das crises e buscar os melhores métodos para tratá-las.