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Por Isabela Serafim


Bloco Pagu (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour
Bloco Pagu (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour

Carnaval é uma época de muita festa, bebida e multidão -- e nada mais incrível do que fazer folia com sororidade, né? De alguns anos para cá, surgiram blocos que abordam justamente esse tema, feitos de mulheres para mulheres, e são ótimas opções para se jogar na festa em um ambiente feminista, mais confortável e livre de assédio.

Selecionamos os bloquinhos que vão desfilar em São Paulo e que vão além da união feminina, trazendo temas como a representatividade lésbica e as religiões africanas à tona. Confira a nossa listinha e arrase!

1. BLOCO PAGU

Bloco Pagu (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour
Bloco Pagu (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour

Com o crescimento do Carnaval de rua paulistano e inspiradas pela figura de Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu, que era jornalista, escritora e militante, Mariana Bastos e Thereza Menezes tiveram a ideia de criar um bloco. Uma bateria de mulheres (que aprenderam a tocar os instrumentos em oficinas) e ensaios organizados fizeram o grupo desfilar pela primeira vez em 2016. Neste ano, o grupo sai no dia 13 de fevereiro, às 15h, no Páteo do Colégio.

2. ILÚ OBÁ DE MIN

Bloco Ilú Obá De Min (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour
Bloco Ilú Obá De Min (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour

O bloco e a instituição Ilú Obá De Min nasceram em 2004, com a necessidade de empoderar mulheres através do tambor e criar espaços para discutir a cultura e o protagonismo negro. O grupo realiza apresentações em outras épocas do ano, com 300 mulheres só na bateria. "Esse ano iremos homenagear as mulheres quilombolas, nossas mais velhas negras que até hoje estão lutando pelo direito das terras que nos foram roubadas violentamente", conta Elisabeth Belisario, uma das organizadoras. Rola no 9 de fevereiro, às 19h, na Avenida Ipiranga.

3. SIRIRICANDO

Bloco Siriricando (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour
Bloco Siriricando (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour

Em 2017, um grupo de amigas lésbicas e feministas decidiram se juntar para elaborar um bloco que criasse um ambiente livre de assédio. Embalados por um manifesto no Facebook, o intuito ali é “se divertir e sentir prazer num espaço livre e seguro, garantido pela força e o poder de todas as minas que se juntam pra curtir no Carnaval um prazer tão gostoso quanto o de uma siririca.” Destaque para os produtos com o logo, uma "pepeka alada", que são uma graça. No dia 17 de fevereiro, às 15h, na Rua Martiniano de Carvalho.

4. DESCULPA QUALQUER COISA

Bloco Desculpa Qualquer Coisa (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour
Bloco Desculpa Qualquer Coisa (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour

Começou como uma festa em um apartamento no Centro de São Paulo, até ir para bares e chegar ao Carnaval de rua. Esse é o segundo desfile do bloco organizado por Renata Corr e Gabriela Bandeira, mas o público já é fiel, já que a turma é conhecida da noite LGBT paulistana. Com o intuito de reunir amigas em um ambiente seguro e divertido, o Desculpa Qualquer Coisa desfila no dia 3 de fevereiro, às 15h, na Rua Augusta.

5. BLOCO DE DONA YAYÁ

Bloco de Dona Yayá (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour
Bloco de Dona Yayá (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour

Já tradicional, o bloco nasceu em março de 2000, em uma iniciativa da União de Mulheres de São Paulo e do Movimento Manicomial pela Saúde Mental com a proposta de mudar o tratamento de doentes mentais no sistema e se apropriar da casa de Dona Yayá, que estava abandonada desde sua morte, nos anos 1960. Muita coisa rolou e o grupo passou a se prender em temas feministas diferentes, decididos ano a ano. Dona Yayá era uma mulher da alta sociedade paulistana que foi diagnosticada com distúrbios mentais e obrigada a viver presa dentro de casa, como um manicômio particular. No dia 4 de fevereiro, às 16h, Rua Coração da Europa, 1395.

6. SIGA BEM CAMINHONEIRA

Bloco Siga Bem Caminhoneira (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour
Bloco Siga Bem Caminhoneira (Foto: Facebook/Reprodução) — Foto: Glamour

Atrás da representatividade lésbica, Leka Peres e Didi Lima pensaram num bloco bem-humorado, que começou com algumas amigas e foi crescendo. "Os blocos LGBT são bem difundidos no Carnaval, mas a sigla L ainda é menosprezada. Queríamos um espaço de visibilidade e respeito, pregando o protagonismo das mulheres lésbicas", explica Leka. O Siga Bem Caminhoneira desfilou pela primeira vez em 2016, mas promete causar burburinho esse ano, já que os ensaios estão bombando. Sai dia 18 de fevereiro, às 14h, na Rua Treze de Maio.

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