Celebridades
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Se seu coração tem buraquinhos... Como se esquecer do hino que foi a novela teen Chiquitas, né? Vinte e um anos depois, Elisa Veeck, que interpretou a órfã Fran, virou âncora de televisão!

Elisa e Bruno na época de Chiquitias; atriz virou âncora (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Elisa e Bruno na época de Chiquitias; atriz virou âncora (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

Legal, né? Diferente dos seus colegas de elenco que continuam atuando, Elisa seguiu um outro caminho. Ela é jornalista e âncora de um telejornal na Rede Vanguarda. Elisa, que fez par romântico com Bruno Gagliasso e Jonatas Faro, conta para a Glamour um pouquinho como foi participar da novela e como está sua vida hoje.

GLAMOUR: Como foi o teste para entrar em Chiquititas?
Elisa: "Eu tinha 10 anos quando estreei. Morava no Rio Grande do Sul, em Canoas, quando vi um anúncio na televisão avisando da seleção para uma nova chiquitita. Toda criança era apaixonada pela novela e eu queria muito fazer o teste, mas minha mãe não deu muita bola. Mas no dia 6 de abril de 1998 a mãe de uma colega de escola ia levá-la ao teste e me levou junto. No teste, em Porto Alegre, havia 1.200 crianças. Eu passei na primeira fase de testes e disputei a vaga com outras 170 outras meninas, para um único papel. Dias depois, recebi, por fax, o texto do teste e ficava falando ele, em voz alta, sozinha, na garagem de casa. Das 170, ficaram 3 meninas. Um mês depois me ligaram dizendo que eu ia ter que me despedir de todos meus amigos da escola, pois havia sido escolhida para fazer a nova personagem da novela - e agora iria morar em Buenos Aires. Aos 10 anos, com uma família classe média, estudando em escola municipal, com uma rotina "comum".... de repente, ia ser uma chiquitita. Trabalhar no SBT. Foi um sonho."

Elisa Veeck (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Elisa Veeck (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

G: Como você avalia a importância da novela para a dramaturgia brasileira?
E: "Ah, foi excepcional, um grande marco na história da televisão nacional, né? Até hoje, é difícil alguém que não se lembre, mesmo que vagamente, do que foi aquela novela. Toda criança era apaixonada. Eles vendiam CD's, bonecas (tenho 4 modelos de bonecas da minha personagem), roupas, revistas, biscoitos, adesivos de chiclete... Foi um baita produto. A novela criou pequenas celebridades mirins. Então, quando vínhamos ao Brasil, era uma euforia sem tamanho. Aeroportos lotados. E isso, nos anos 90, com um produto infantil, era de se cair o queixo. E tem um tantão de gente que fez chiquititas e segue por aí bombando na área artistica... Carmo Dalla Vechia, Debora Falabella, Marcos Pasquim, o próprio Gagliasso, Stefany e Kaiky Brito, Flávia Monteiro."

G: O que mudou na sua vida desde que saiu da trama?
E: "Tudo. É até difícil explicar. Eu era uma criança que tinha um emprego, mas que aos 13 anos era desempregada e procurando um novo trabalho. E como é que explica pra uma pré-adolescente que a vida é assim mesmo? Como explica que podem existir outras crianças mais bem preparadas para alguns papeis do que você...? E que você ia ter que ia pra fila de testes? Todos nós tivemos que, precocemente, entender frustrações e entender que a novela tinha terminado. Mas tudo aquilo me transformou, me fortaleceu. E eu tenho o maior orgulho de dizer que praticamente cresci com a televisão."

Elisa Veeck (Foto: Reprodução / Instagram ) — Foto: Glamour
Elisa Veeck (Foto: Reprodução / Instagram ) — Foto: Glamour

Como foi a escolha de deixar de ser atriz para virar jornalista?
E: "Eu morava em São Paulo (fui pra lá com 17 anos, na cara e na coragem, sozinha. Deixei minha família no Rio Grande do Sul) e já estava há muitos anos me dedicando ao teatro, à publicidade, aos teste pra cinema, testes pra novelas... fazia até videoclipes.... mas nunca engatava de verdade. Eu sempre tinha que ter fontes de renda extras (trabalhei muuuuito com evento) pra dar conta da vida em SP. Nunca quis ser apresentadora (mesmo!), mas surgiu a oportunidade de apresentar um programa de esportes pro canal Band Sports. Eu comecei a viajar o Brasil cobrindo muito rali e esporte e outros esportes de aventura. Foram 5 anos assim, contando histórias. E, veja só, me apaixonei pelo novo ofício. Decidi que ia mudar de carreira (não foi fácil). Aos 24 anos, comecei do zero uma nova carreira, decidi estudar muito, ler muito, entrar na faculdade e me profissionalizar."

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