Cabelo
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É fato que a chegada das lace wigs mudaram o mercado da beleza. A começar pela questão da simplicidade, já que estas perucas feitas de renda são capazes de criar visuais diferentes como tranças, dreads, longos lisíssimos e o black power sem machucar o cabelo. Porém, muito mais do que práticas, elas representam uma quebra de padrões estéticos inimagináveis.

Foi esse insight que fez a empresária paulistana Lady Lace a criar sua marca homônima de laces wigs. Cansada dos alisamentos e procedimentos químicos, ela iniciou seu próprio negócio e hoje é referência no assunto, ajudando mulheres a resgatarem sua autoestima. “Eu, como toda mulher negra, sofri muito com a imposição de padrões e sei reconhecer como a busca por esses padrões minam a nossa autoestima. Cresci ouvindo que meu cabelo crespo e volumoso era feio, então corria para alisar com produtos químicos", conta Lady Lace.

A empresária Lady Lace (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
A empresária Lady Lace (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

"Diziam que não podíamos ter fios claros, porque não combinava com a pele. Falavam também que o nosso cabelo era ruim e não crescia, então corríamos para alongar. O problema maior problema é que no final dessa corrida, você já não tem mais autoestima, amor-próprio e possivelmente nem mais o próprio cabelo”, conta.

A marca, situada em São Paulo, conta com variações de cabelo natural e fios sintéticos em qualquer tonalidade de cor, dividos em Wigs, Half e Lace Wigs. Sobre a manutenção, a empresária explica que não existem mudanças no processo de lavagem quando comparamos aos fios naturais, porém, é indicado utilizar shampoo sem sal manter a hidratação em dia.

"Procuro incentivar essa mulher a ser livre de padrões, ela pode ser careca, usar a lace que quiser, na textura e cor que quiser", conta. De acordo com a empresária, a grande diferença da lace front para a peruca convencionais, é o acabamento. "As laces possuem uma tela interna na qual os fios são costurados à mão, um a um, simulando o nascimento da raiz", explica. Ela ainda conta que, quando vista de frente, reproduz até os baby hair que vão crescendo ao longo do tempo.

Uma das principais metas da empresára é acessibilizar estes acessórios. “Quando as primeiras importações desse acessório chegaram aqui, o custo era alto e acessibilidade difícil. Hoje o cenário do mercado vem mudando e, com isso, aumentando a popularização do uso", diz. No caso da Lady Lace, a média de preços podem variar de acordo com a fibra, modelo, extensão de injetação dos fios, mas a média fica entre R$ 300. Já as peças de fibra humana podem chegar a R$ 6 mil.

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