O papanicolau é um importante aliado da mulher para fazer o rastreio de possíveis casos de câncer de colo de útero, uma vez que tem o intuito de identificar alterações nas células do colo do útero e lesões que possam levar ao câncer. Caso haja anormalidades, a paciente pode já iniciar o tratamento e evitar o desenvolvimento da doença.
![Papanicolau deve ser feito anualmente — Foto: ArtPhoto_Studio/Freepik](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/z933vJisqF_jcBMwafNfcASoFuc=/0x0:5667x3771/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2023/k/1/BH8AE9SJ2wg85DPkabjQ/female-patient-lying-gynecological-chair.jpg)
Como o papanicolau é feito?
Segundo a ginecologista e obstetra Ana Clara Alves Ferreira, da Clínica Theia (SP), o exame é realizado com a paciente em posição ginecológica, isto é, com as duas pernas separadas e apoiadas no suporte. Com a permissão da paciente, é introduzido um espéculo (material de plástico, conhecido popularmente como “bico de pato”) via vaginal e, logo depois, é visualizado o colo do útero. Então, é utilizada uma espátula e uma escova endocervical para raspar as células das regiões externas e internas do colo do útero e enviar o material para ser analisado em laboratório.
Também chamado de preventivo, o papanicolau é feito, em geral, a partir do momento em que a mulher mantém uma vida sexual ativa. Vale lembrar que a mulher não deve estar menstruada para fazer o exame e que ele costuma ser rápido e indolor.
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O vírus HPV, sigla em inglês para Papilomavírus Humano, é o responsável pelo câncer de colo de útero. De acordo com a ginecologista, esse agente infeccioso gera alterações nas células e, por isso, dependendo das modificações, é possível sugerir a possibilidade de lesões a partir do papanicolau. O monitoramento de infecções por HPV também pode ser realizado pelo exame laboratorial de genotipagem, que identifica os tipos específicos do vírus em uma amostra.
Frequência
O exame é indicado para mulheres que já iniciaram a vida sexual, especialmente as que têm entre 25 e 59 anos. A princípio, o papanicolau deve ser feito anualmente. No entanto, após dois exames seguidos (com intervalo de um ano) sem alteração, é possível fazê-lo a cada três anos.
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