Desenvolvimento do bebê
 

Por Amanda Moraes


A melhor forma de assegurar uma gestação tranquila é por meio de um pré-natal de qualidade. Ao longo dos nove meses da gravidez, são solicitados vários procedimentos para garantir que tudo está correndo bem. Na reta final, as gestantes fazem um exame fundamental para avaliar o bem-estar do bebê: a cardiotocografia fetal. Já tinha ouvido falar dele?

Médico fazendo exame na barriga de mulher grávida — Foto: Freepik
Médico fazendo exame na barriga de mulher grávida — Foto: Freepik

Não invasivo e indolor, ele é complementar à ultrassonografia e detecta a frequência cardíaca do feto e as contrações uterinas. Vale destacar que ele não oferece nenhum risco, por isso, é seguro que todas as gestantes o realizem. Para esclarecer as dúvidas sobre a cardiotocografia fetal, a CRESCER conversou com Viviane Fabrício Bruno, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Brasil, da Rede D'Or São Luiz, que explicou como funciona, quando fazer e como interpretar os resultados. Confira!

Para que serve?

“O exame de cardiotocografia fetal é utilizado para avaliar a vitalidade fetal, através da aferição da frequência cardíaca fetal juntamente com a contração uterina", explica a ginecologista. Essas informações são importantes para prevenir e diagnosticar quadros em que há sofrimento fetal, isto é, quando o bebê não recebe oxigênio suficiente no fim da gestação ou durante o parto. "Ele diz mais em relação ao sofrimento agudo do que um sofrimento crônico do feto”, explica a especialista.

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Como é feito?

Como já mencionado, é um procedimento simples, indolor e não invasivo que é feito com a gestante deitada e alimentada. O médico posiciona cintos sensores ao redor da barriga da gestante que captam dois dados: frequência cardíaca fetal e contrações uterinas. Além disso, também são coletados dados sobre a movimentação do bebê. Para isso, a mãe pressiona um botão quando sente o bebê se mexer. Geralmente costuma durar de 20 a 30 minutos. No fim, é gerado um laudo em forma de gráfico, parecido ao de um eletrocardiograma, que será interpretado pelo especialista.

Como interpretar os resultados?

“É sempre preciso avaliar a linha de base gerada pelo gráfico. Um melhor sinal de vitalidade fetal é quando há uma boa variabilidade, isto é, a frequência cardíaca do feto deve variar entre 110 a 160 batimentos por minuto. Se chegar a 180, já é considerado uma taquicardia”, diz Viviane Bruno. É importante observar diminuições ou acelerações dos batimentos. “Os sinais de desestatização juntamente com contrações são sinais de alerta em relação ao sofrimento fetal”, afirma.

Se os resultados do exame fugirem dos padrões de normalidade, pode significar insuficiência na oxigenação cerebral do bebê. Isso ocorre, por motivos ligados a alguma questão da placenta, da posição do bebê ou se o cordão umbilical está enrolado no pescoço do feto. Dependendo do resultado do exame, caso necessário, o obstetra pode definir o melhor momento e método de realizar o parto. “Mas quando ele indica que está tudo bem, você pode ficar tranquila, ele é um bom exame para uma triagem”, acrescenta.

Quando ele é feito?

“Normalmente a cardiotocografia fetal pode ser feita a partir de 28 semanas, mas é mais indicado principalmente acima de 37 semanas e durante o trabalho de parto”, destaca a ginecologista. No entanto, existem algumas exceções em que a gestante pode receber indicação para fazê-lo antes desse período. Vale destacar que são situações específicas, caso a mãe apresente alterações que possam oferecer algum risco, como:

É obrigatório?

“Sim, é um exame obrigatório. Hoje, é o mínimo que você espera dentro de uma maternidade de qualidade”, afirma Viviane Bruno. “A cardiotocografia fetal também é disponível pelo SUS”, finaliza a especialista.

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