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Por Crescer Online


A estudante Annaliese tinha 7 anos quando voltou da escola com o que parecia ser um “resfriado”. No entanto, seu estado de saúde se agravou tanto que ela morreu no dia seguinte. Na época, a mãe foi chamada para buscar a filha mais cedo na escola, pois ela estava “bastante letárgica” e com o quadril doendo. A empresária e mãe de três Clare Louise, 54 anos, de Home Counties, na Inglaterra, decidiu levar a menina ao hospital, onde recebeu alta após fazer exames. Lá, Clare foi informada de que as dores de sua filha provavelmente eram causadas por um resfriado. “Eu estava preocupada, mas não muito preocupada”, lembra.

Na manhã seguinte, a pequena acordou “chorando de dor”, com diarreia e coxas “manchadas”. Clare rapidamente levou Annalise ao hospital novamente, onde sua condição começou a piorar. Os exames logo revelaram que a menina estava com streptococcus do grupo A. Ela, então, desenvolveu sepse, uma condição com risco de vida em que o sistema imunológico do corpo reage exageradamente a uma infecção e começa a danificar tecidos e órgãos. Infelizmente, no início, da tarde, Annalise morreu. “Estávamos todos tão angustiados e meu cérebro estava indo a 1.000 milhas por hora – eu não conseguia entender a enormidade disso”, disse Claire. “Não percebi naquele momento que minha vida havia mudado para sempre”, lembra.

Annaliese tinha 7 anos — Foto: Reprodução/The Sun
Annaliese tinha 7 anos — Foto: Reprodução/The Sun

Lidando com a perda

Strep A pode ser tratado com antibióticos, mas no caso da menina, o vírus não foi detectado rapidamente. "Como mãe, senti que falhei", disse Claire. Ela disse que o processo de luto foi muito difícil no início. “No começo, me senti bastante isolada – muitas pessoas não sabiam o que dizer porque perder um filho não é algo pelo qual muitas pessoas passam”, diz. Mas, aos poucos, Clare e sua família começaram a perceber que “a dor não passa” e como administrar a vida cotidiana. “Agora, quero compartilhar nossa história, oferecer um vislumbre de esperança, porque ela ainda faz parte da família”, completou.

Annaliese morreu no verão de 2018 e, em outubro de 2021, ela canalizou suas emoções para escrever um livro chamado And Always Annaliese, para ajudar outras pessoas com o luto. “Estruturei de uma forma muito emocional e pessoal, mas também com conselhos práticos para ajudar a apoiar, não apenas aqueles que estão sofrendo, mas também sua rede de apoio. Decidi chamá-lo de And Always Annaliese porque assino todos os cartões com isso – ela ainda faz parte da nossa família e sempre fará”, completou.

Sobre Strep A

Segundo o infectologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o Streptococcus A, em geral, causa infecções leves muito comuns na infância. A criança pode ter um quadro de amigdalite bacteriana, infecção que causa febre e dor de garganta, ou mesmo evoluir para a escarlatina, doença que provoca manchas avermelhadas pelo corpo e deixa a língua com o aspecto de uma framboesa.

A infecção bacteriana pode ser facilmente tratada com antibióticos, especialmente no início. A dificuldade, segundo os médicos, é que os primeiros sintomas da doença, como febre e dor de garganta, podem ser confundidos com uma série de vírus comuns, que não são resolvidos com antibióticos. Assim, fique atento aos sinais que seu filho possa apresentar e consulte um médico se necessário.

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