Passar o dia na praia e na piscina é sempre uma delícia! Porém, para que a diversão não vire motivo de preocupação, alguns cuidados são necessários. Um deles é justamente saber escolher com consciência o melhor horário para fazer atividades ao ar livre. Isso é importante, principalmente, para proteger as crianças do sol e dos raios UV e evitar queimaduras, câncer de pele e desidratação.
![Menino na praia — Foto: Freepik](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/OH0UtEE5ZQhUq-Xh5GWVn__4jtI=/0x0:1500x1000/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2023/W/K/tbiww1SaWqkhfMsiPIgA/good-boy-with-goggles.jpg)
"Crianças abaixo dos 6 meses de idade não devem ser expostas diretamente ao sol. A partir dessa idade, precisam evitar os horários de maior incidência de radiação solar, entre 10h e 16h", explica a dermatologista Laura Serpa, mestre em Saúde da Criança e do Adolescente e titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Em outras palavras, o melhor é sempre evitar saídas ao ar livre enquanto o sol estiver a pino. Se puder programar as saídas para o começo da manhã ou para o fim da tarde, é o ideal. Uma dica é sempre usar a "regra da sombra": quanto maior a área sombreada, mais seguro é o horário de exposição.
Mesmo nos dias mais amenos e fresquinhos, não dá para baixar a guarda e fugir dessa recomendação. Por mais que o sol não esteja dando as caras, o risco de queimaduras e de exposição aos raios UV ainda existe. "A temperatura do ambiente não está relacionada aos raios ultravioleta. Mesmo os dias nublados com muitas nuvens e temperatura amena podem ter quantidades elevadas de radiação ultravioleta", diz a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).