Saúde
 

Por Crescer Online


Logo mais é Halloween, e as lojas e crianças já estão se preparando para a festividade, principalmente nos Estados Unidos e Europa, onde a celebração começa cedo. Vicky Winn, que está grávida de sete meses, compartilhou que seu filho Harry estava usando uma máscara de Halloween quando ela, e o marido Zack, notaram algo incomum. Eles decidiram levar o filho Harry ao hospital, de West Derby, no Reino Unido, porque perceberem que suas bochechas estavam inchadas. Apesar dos primeiros diagnósticos sugerirem caxumba, a condição de Harry piorou ao longo de duas semanas.

Vicky Winn pensou que as bochechas inchadas de seu filho eram causadas por uma reação alérgica — Foto: Reprodução Mirror
Vicky Winn pensou que as bochechas inchadas de seu filho eram causadas por uma reação alérgica — Foto: Reprodução Mirror

O casal decidiu procurar um centro de atendimento médico, onde uma enfermeira os aconselhou com urgência a "levá-lo imediatamente ao hospital". Foi lá que Harry, agora com 4 anos, recebeu o diagnóstico de leucemia linfoblástica aguda (LLA), um tipo de câncer sanguíneo. "Estávamos fazendo o tradicional 'doces ou travessuras', levantamos a máscara de Harry e notamos que suas bochechas estavam visivelmente inchadas. Entramos em pânico e suspeitamos que ele poderia estar tendo uma reação alérgica a algo que tinha comido", diz Vicky em entrevista ao tabloide britânico Mirror. Ela acrescentou: “Foi assustador para nós receber este diagnóstico de uma leucemia com um recém-nascido a caminho".

Depois de passar por um mês de tratamento intensivo com quimioterapia no Hospital Infantil Alder Hey, Harry enfrentou um sério episódio de choque séptico, que o levou a permanecer no hospital por três semanas. Felizmente, o estado de saúde do menino apresentou melhoras significativas, e seus pais estão orgulhosos por ele estar atualmente em remissão. Contudo, Harry continuará recebendo quimioterapia até dezembro de 2024 como parte de seu tratamento em curso.

Harry teve a sorte de não necessitar de um transplante de medula óssea, só caso ocorra uma recaída no futuro. Neste sentido, Vicky uniu-se à organização de caridade DKMS, que dedica esforços na luta contra o câncer sanguíneo, com o objetivo de incentivar as pessoas em Liverpool a se registrarem como potenciais doadores de células-tronco durante o Mês de Conscientização sobre o Câncer de Sangue.

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Vicky e a DKMS estão organizando um evento de registro de doadores de células-tronco chamado "Swab to Save a Child" no domingo, 17 de setembro, no Tesco Superstore Car Park. O objetivo é registrar novos doadores de células-tronco que podem oferecer uma segunda chance de vida a alguém como o filho de Vicky. Residentes com idades entre 17 e 55 anos, com boa saúde geral, são encorajados a comparecer e se registrar. A DKMS informou que mais de 2.000 pessoas no Reino Unido precisam de um transplante de células-tronco todos os anos, mas lamentavelmente apenas três em cada 10 encontram uma correspondência em sua própria família.

No Reino Unido, quatro em cada dez pacientes que buscam um doador desconhecido não conseguem encontrar uma correspondência. Vicky compartilhou: "Quando Harry foi diagnosticado inicialmente, eu estava em negação e não queria fazer parte de uma comunidade de mães com filhos doentes. Eu apenas pensava 'isso não é a minha vida'. Agora, fazer parte desta comunidade e organizar eventos 'Swab to Save a Child' em parceria com a DKMS é realmente maravilhoso porque você pode salvar uma vida."

O que é Leucemia linfoide aguda (LLA)?

A leucemia linfoide aguda (LLA) é uma doença que acontece na medula óssea e ataca a produção de glóbulos brancos (leucócitos). Ela aparece quando essas células começam a se multiplicar muito rápido e de forma desordenada. "Numa fase inicial, os sintomas são inespecíficos e comuns, como febre e falta de apetite, que podem ocorrem em várias doenças. Então, é normal que a família e o pediatra não pensem logo de cara em leucemia. Por isso, qualquer sintoma, por menor que seja, precisa ser um sinal de alerta para acompanhar e, se for o caso, fazer outros exames", explica Cecília Costa, oncologista pediátrica do A.C. Camargo Cancer Center (SP).

O diagnóstico precoce é fundamental para aliviar o tratamento, que é longo, durando cerca de dois anos, e agressivo. Segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), as chances de cura são de 80% a 90%. "A LLA é o tipo de câncer mais comum na infância, mas ainda assim é uma doença considerada rara: não são esperados mais do que 9 mil casos por ano. A boa notícia é que, em idade pediátrica, a doença tem uma evolução muito melhor do que em adultos", diz o oncopediatra Vicente Odone, diretor do ITACI — Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (SP).

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