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As crianças e os cachorros têm uma relação muito especial. Fernanda Paes Leme e o companheiro, Victor Sampaio, que acabaram de chegar em casa com a filha, Pilar, nascida na última quarta-feira (17), mal podiam esperar pelo momento em que a pequena conheceria Tina, a cachorra do casal. Na gravação, publicada nesta quarta-feira (24), Fernanda está sentada com a bebê em cima de uma almofada no seu colo quando Tina chega correndo para vê-las.

Primeiro encontro de Tina e Pilar — Foto: Reprodução/Instagram
Primeiro encontro de Tina e Pilar — Foto: Reprodução/Instagram

A cachorra logo começa a cheirar a menininha, mas Victor fica esperto com a interação e a afasta em alguns momentos. "Reencontro de muito amor. Sim, reencontro. Acredito muito que Tina entendeu que aquela pessoinha ali na frente era alguém que conviveu com ela por 9 meses, guardadinha dentro de mim", escreveu Fernanda na legenda.

"Tina esteve presente em todas as alegrias e angústias da maternidade e a identificação com Pilar foi instantânea. Ela sabia o quanto Pipa era esperada. Pilar e Tina já são irmãs e vão construir muitas memórias lindas da infância", continuou.

As próximas cenas mostram Pilar deitada em cima da cachorra. Em seguida, o vídeo mostra um momento em que a bebê está deitada no colo do pai e Tina deita a cabeça sobre ela também. "Não se desgrudam. Tina quer estar o tempo todo deitada ao lado, nos seguindo pela casa onde quer que Pilar esteja. Chamar para comer? Agora é um trabalhão. Passear? Outro trabalhão. E o coração da mamãe e do papai aqui transbordam vendo essa família linda que construímos. 'Lambeijos' cheio de amor pra vocês", finalizou Fernanda.

A gravação já alcançou mais de 1,6 milhões de visualizações e deixou os internautas de coração quentinho, com mais de 11 mil comentários. "Meu Deus, tudo que eu sempre sonhei ver essas duas juntas, amo vocês", escreveu Victor. "Que amor! Emocionei", disse a atriz Mônica Martelli. "O vídeo mais lindo que eu vi! Mandaram muito bem de incluir a Tina desse jeito, para ela se sentir parte e não ficar com ciúmes do neném… Coisa mais fofa", afirmou a modelo Ellen Jabour.

ASSISTA AO VÍDEO:

Como apresentar bebês para cachorros?

Os bebês podem, sim, conviver com cachorros, inclusive, essa relação pode fazer muito bem. Mas, é sempre importante tomar alguns cuidados para garantir a segurança de todos. "Não é seguro deixar nenhum cão perto de um bebê sem supervisão e, mesmo com supervisão, nunca deixe o acesso livre. Claro que existem muitos cães que amam crianças, mas não é recomendada a aproximação de livre acesso, pois, antes, o cão precisa aprender a respeitar o espaço do bebê", explica a comportamentalista canina Renata Gomes de Lima, proprietária do Bangalô Dog Hostel (SP), em entrevista à CRESCER.

Ela sugere primeiro deixar o animal e o bebê apenas coexistirem no mesmo ambiente. "Se haverá interação, depende do cachorro. Se o cão é mais reservado, não deve existir uma interação de correr, puxar, apertar e morder", afirma. Também é indicado que o primeiro contato seja feito com muita cautela. "Nunca apresente uma pessoa para um cão colocando o rosto com rosto. Faça sempre de lado e com muito espaço. Pois essa interação de frente, cara a cara, é uma posição muito afrontosa para eles e pode dar muito errado, como quando um cão morde o rosto de uma criança e acontece uma tragédia. Pode dar certo uma vez ou outra, mas acredite, pode dar muito errado", alerta.

Conhecer o cão é essencial. "Eles sempre dão sinais de que algo está errado. De uma forma genérica, quando ele se curva para trás, está acuado — e cães atacam muito mais por medo do que por agressividade. Portanto, um cão que tem medo é mais perigoso, mas isso são sinais genéricos. Para fazer uma boa leitura de um animal é preciso conhecê-lo, observá-lo e conviver com ele", diz Renata. "É fundamental entender quais são as necessidades dele, o que é preciso para suprí-las e o que esse animal precisa aprender e entender sobre a rotina da família para fazer parte do contexto humano", acrescenta.

Conforme a criança cresce, ela também precisa entender os limites do animal. "A criança pode aprender a conduzir o cão com a guia ou dar a comida. Com isso, o cão vai entender o respeito que ele deve ter por aquela pessoa, independentemente da idade dela. E isso tudo é construído", destaca. De resto, não há muito segredo. É preciso suprir todas as necessidades do pet, manter as vacinas e visitas ao veterinário em dia e, caso necessário, fazer um adestramento para evitar acidentes.

Cachorro pode lamber bebê?

Não se preocupe caso o seu filho ganhe um beijinho em forma de lambida no rosto. “É praticamente impossível achar que o cachorro não vai lamber a mão ou alguma parte do corpo da criança. Por isso, o mais importante é manter o pet sempre saudável para evitar qualquer problema de saúde que possa passar para o bebê”, explicou o pediatra Carlos Eduardo Correa.

Benefícios da convivência com cachorros

“O estímulo afetivo, comportamental, emocional e social que os pets oferecem às crianças proporcionam efeito direto no cérebro, que responde positivamente na redução do estresse e diretamente na manutenção da saúde física e emocional”, afirma a pediatra Ana Márcia Guimarães Alves, do Departamento do Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). E não para por aí, são muitos os benefícios de ter um bichinho em casa. Confira!

Melhora as alergias
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Gothenburg, na Suécia, com 1.278 crianças, concluiu que aquelas que vivem com cães e gatos quando são bebês têm menos probabilidade de desenvolver alergias mais tarde na infância, além de melhorar o sistema imune dos pequenos. “Isso se chama tolerância imunológica, quando o sistema imune que está se desenvolvendo passa a olhar os antígenos de gato ou cão como algo natural para a criança, sem reagir com uma resposta exagerada de anticorpos ou hipersensibilidade", diz o pediatra Victor Nudelman, especialista em imunologia e alergia.

Reduz o estresse e a ansiedade
Quando as crianças interagem com os pets, o organismo reage. “O contato físico agradável de se afagar o animal libera grandes quantidades de neurotransmissores, como a endorfina, que é um analgésico natural, diminuindo a percepção da dor, reduzindo o estresse e a ansiedade”, diz Luciana Issa, diretora técnica do IBETAA – Instituto Brasileiro de Educação e Terapia Assistidas por Animais.

Produz cidadãos melhores
A convivência com os pets favorece a liberação de ocitocina, conhecido como o hormônio do amor. Ele colabora para a construção de relacionamentos, gera empatia pelas pessoas e um maior grau de generosidade e confiança. Contribui, portanto, para a melhora no comportamento social. “Quando uma criança cresce com um animal, ela aprende mais sobre organização, responsabilidade e cuidado com o próximo. Há, inclusive, estudos, como o publicado pela Universidade de Western, na Austrália, em parceria com o Instituto Telethon, mostrando que crianças que cuidam de animais serão cidadãos melhores”, afirma a psicoterapeuta Silvana Fedeli Prado, fundadora da ONG Patas Therapeutas.

Auxilia no combate à obesidade
Os pequenos donos de animais de estimação têm menos probabilidade de serem obesos, como diz a pediatra Ana Márcia, da SBP: “Eles têm mais oportunidades de brincar ao ar livre, correr com os animais, diminuir o tempo de tela e o sedentarismo, o que reduz a chance de obesidade”. E foi exatamente essa a conclusão do estudo australiano citado pela psicoterapeuta Silvana, publicado no periódico Preventive Medicine Reports.

Diminui a tristeza e auxilia no tratamento à depressão
“A interação com os animais promove a liberação de serotonina que, além da sensação de bem-estar, contribui para uma melhor regulação do sono e do bom humor, além de atuar no combate à depressão”, destaca Luciana Issa. Mais do que a produção do neurotransmissor, existe um fator comportamental que auxilia no tratamento contra a depressão. “Quem está deprimido tende a não cuidar de si mesmo, é parte da sua condição, mas terá de cuidar do animal, e isso contribui para que melhore do quadro depressivo”, afirma Silvana Fideli Prado.

Colabora no desenvolvimento das crianças com necessidades especiais
Os pets também podem ser grandes aliados desses pequenos. “Por meio do contato físico, o animal torna-se uma espécie de extensão do indivíduo, auxiliando na coordenação e na mobilidade, por exemplo, o que favorece a confiança e autoestima”, afirma Luciana Issa. Ela ressalta, ainda, que há animais que são adestrados justamente para auxiliar crianças com necessidades especiais, os chamados animais de conforto e apoio emocional. “Eles podem ser treinados para desempenhar funções mais específicas, como ‘amparar’ o tutor quando ele apresentar uma crise devido a algum transtorno”, explica a diretora técnica do IBETAA.

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