Neste domingo, 5 de junho, comemora-se o 50° Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi criada pela ONU em 1972 como uma oportunidade de conscientizar a população sobre a importância de preservarmos nosso planeta.
É essa também a ideia por trás do ecoturismo, que tem o intuito de promover a educação ambiental por meio da aproximação entre humanos e natureza. São passeios como trilhas, arvorismo, visitação de estruturas geológicas, mergulho, entre outros. Essas práticas comumente nos colocam frente a frente com a fauna local, por isso, é essencial termos alguns cuidados para não prejudicá-la.
Planejando a viagem
Procure viajar com, no máximo, dez pessoas. Isso porque grupos pequenos causam menos impacto ambiental — menos produção de lixo e mais harmonização com a natureza.
Para escolher os passeios e instalações, prefira sempre os mais sustentáveis, como hotéis ou pousadas que usem energia de fontes alternativas e transportes menos poluidores.
O passeio
É importante seguir as instruções passadas pelos monitores ou agentes de turismo.
Além disso, certifique-se de ter um local para armazenar seu lixo e prefira embalagens reutilizáveis. Nada de descartar os resíduos no meio do caminho! Esses materiais são estranhos ao ambiente e podem prejudicar todo o ecossistema.
Vi um bicho, e agora?
Mesmo que o animal se aproxime para cheirar o lanchinho que você eventualmente tenha em mãos, atenção: a dieta das espécies silvestres é muito diferente da nossa. “Não podemos alimentá-las. Há espaços que têm essa ‘licença’, mas com certo rigor”, enfatiza Claudia Sacramento, analista ambiental do ICMBio.
No Projeto Tamar de Vitória (ES), por exemplo, os visitantes podem participar da alimentação das tartarugas marinhas em momentos específicos, junto com os profissionais do Projeto.
Também é preciso ter cuidado com outros tipos de interação. Rafael Kuster Gonçalves, oceanógrafo, mestre em gerenciamento costeiro e membro da equipe de gestão do Projeto Tamar de Vitória, lembra que animais selvagens podem não reagir bem ao toque.
“Quando o assunto é animal selvagem, todo cuidado é pouco. No caso das tartarugas marinhas, não se pode descartar o risco de bicadas ou arranhões”, avisa.