• Por Casa e Jardim
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1. Cacho de uva
Respire fundo, feche os olhos e busque estes cachinhos em suas lembranças. Protagonistas nos centros de mesa dos anos 1970, acredite, eles roubaram até o lugar das frutas de cera! Hoje, são fabricados por casas especializadas em artigos de pedras brasileiras.

 (Foto: Rogério Voltan/Editora Globo)

Bibelô de bailarina (Foto: Rogério Voltan/Editora Globo)

2. Bibelô de bailarina
Passados de geração para geração, os bibelôs surgiram no século 19, quando peças que imitavam arte começaram a ser produzidas em grande escala. Estes objetos frágeis, leves e pintados à mão não têm utilidade prática, mas nós os adoramos!

 (Foto: Carlos Cubi/Editora Globo)

Pendente de vitral (Foto: Carlos Cubi/Editora Globo)

3. Pendente de vitral
Impossível não se lembrar dele na mesa de jantar ou no corredor. Feito de forma artesanal com pedacinhos de vidro encaixados como mosaico e unidos por liga metálica, o lustre de vitral já foi motivo de orgulho na decoração. Hoje ele acabou sendo destinado à casa de campo ou esquecido em alguma caixa de mudança.

 (Foto: Cacá Bratke/Editora Globo)

Galo do tempo (Foto: Cacá Bratke/Editora Globo)

4. Galo do tempo
Quando não havia internet ou previsão climática à disposição, o galo do tempo era a autoridade no assunto. Graças ao cloreto de cobalto em suas penas e à umidade do ar, ele apontava a “previsão”: se ficasse azul, sem chances de chuva e, se ficasse rosa, era melhor tirar a roupa do varal.

 (Foto: Carlos Cubi/Editora Globo)

Penteadeira (Foto: Carlos Cubi/Editora Globo)

5. Penteadeira
Nunca mexa na penteadeira de uma mulher. Esta era a regra, implícita, na casa de nossas mães, tias e avós. A peça é símbolo de privacidade e, escondidos em gavetinhas ou organizados sobre o tampo, lá estavam os tesouros da proprietária: joias, perfumes, maquiagens e também diários, bilhetes e segredos.

 (Foto: Fabrizio Cicconi/Living Inside)

Cortina de porta (Foto: Fabrizio Cicconi/Living Inside)

6. Cortina de porta
De fuxico, de bambu, de plástico, a cortina de porta faz parte de toda casa de avó. Além do papel decorativo, a peça dá privacidade aos ambientes sem abafá-los e dificulta a passagem de mosquitos. No Japão, usam cortinas como essa nas portas de casas para afastar os maus espíritos, mantendo os locais livres de energias negativas.

 (Foto: Iara Venanzi/Editora Globo)

Cadeira de palhinha (Foto: Iara Venanzi/Editora Globo)

7. Cadeira de palhinha
O móvel de palhinha, com toda sua transparência e leveza quase poética, traz à mente a lembrança de tempos desapressados. O francês Michael Thonet criou a cadeira 214 em 1859, que se tornou vedete no mobiliário brasileiro só na década de 1950. Ainda hoje, esse material é nobre em móveis de design.

 (Foto: Iara Venanzi/Editora Globo)

Cobre bolo (Foto: Iara Venanzi/Editora Globo)

8. Cobre bolo
Quando sobram alguns pedaços de bolo do café da tarde, é preciso protegê-los dos insetos. Assim, há muitas décadas, alguma dona de casa descobriu a necessidade de ter um cobre bolo. Como se toda a graciosidade desse ato não fosse suficiente, as mais prendadas aproveitaram os furos da peça de plástico para passar o ponto cruz, bordado milenar.

 (Foto: Elisa Correa/Editora Globo)

Colcha de quadradinho (Foto: Elisa Correa/Editora Globo)

9. Colcha de quadradinho
Quem cresceu entre as décadas de 1960 e 1980 com certeza já se enrolou em uma manta de crochê para espantar o frio. Feita com a junção de vários quadrados coloridos, a peça tinha presença garantida na casa das avós. A associação, aliás, está presente até no nome da padronagem: granny square (em português, quadradinho da vovó).

 (Foto: Iara Venanzi/Editora Globo)

Licoreiras (Foto: Iara Venanzi/Editora Globo)

10. Licoreiras
No tempo de nossas avós e bisavós os licores feitos em casa, além de deliciosos e docinhos, compunham a decoração, graças às belas garrafas em que eram armazenados. Feitas de cristal lapidado, as peças eram moldadas precisamente para que a tampa vedasse por completo o bocal, conservando a bebida por muito tempo.

11. Carrinho de chá
Uma mesa com rodas. Essa é a melhor definição para o carrinho de chá. Os primeiros eram de madeira, feitos para transportar louças e quitutes da cozinha para outras partes da casa. Nos lares do século 20, significava sofisticação. Hoje, ele volta à cena como mesa lateral, criado-mudo, aparador e escritório portátil.

 (Foto: Iara Venanzi/Editora Globo)

Monofone (Foto: Iara Venanzi/Editora Globo)

12. Monofone
Criado em 1954 pela sueca Ericsson, o Ericofon foi o primeiro telefone a ter o gancho e o disco de números em única peça. Mais do que um simples aparelho, trata-se de um objeto de design. Até sua criação, havia apenas os modelos pretos que chegavam a pesar três quilos. Ele tinha apenas 400 gramas!

 (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Filtro de barro (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

13. Filtro de barro
Lembra dele? Minha avó tinha e, muito provavelmente, a sua também. Se não de porcelana, era inteiro de barro. Entre um e outro, as donas de casa preferiam os de porcelana – muito mais bonitos, com pinturas florais ou até mesmo lisos, com apenas uma cor. Nada se compara a beber a água fresquinha desses filtros!

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