"A comunidade financeira que não acreditava no projeto é minha cliente", diz fundador do Cidade Matarazzo

Alex Allard tem planos para Camboriú e Salvador e critica a falta de fomento ao turismo no país


Driblando mais de sete anos de burocracias e desafios para colocar o projeto Cidade Matarazzo de pé em São Paulo, Alex Allard descobriu a fórmula para emplacar diárias de hotel de mais de R$ 4 mil e manter seis restaurantes lotados, com dois anos de operação. "Me diziam que era impossível passar de R$ 1,5 mil", conta o empresário francês que encontrou ceticismo na comunidade financeira sobre a viabilidade econômica do negócio. "Hoje são todos meus clientes."

Allard ressalta que não houve qualquer abertura para financiamento de projeto nos bancos de fomento nacionais e falta visão sobre o potencial econômico do turismo e hospitalidade, avalia. "São 10 hotéis de alto padrão no Brasil. Não é normal para um pais com R$ 2 trilhões de PIB e mais de 200 milhões de habitantes", diz.

O empresário tem novos projetos no país, em Camboriú e em Salvador. "Mas é difícil vender cultura brasileira para brasileiros", confessa.

Alex Allard: 'É difícil vender cultura brasileira para brasileiros'

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