Acionistas de 3R e Enauta aprovam fusão que cria nova petroleira
Acordo forma empresa com potencial de produção de mais de 100 mil barris por dia de petróleo e gás e pode marcar uma nova fase de consolidação no setor
Por O Globo
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3R Petroleum
3R PetroleumDivulgação
RESUMO
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GERADO EM: 26/06/2024 - 22:54
Fusão entre 3R e Enauta: Nova Petroleira
Acionistas aprovam fusão entre 3R e Enauta, criando nova petroleira com potencial de mais de 100 mil barris por dia, marcando fase de consolidação no setor de petróleo no Brasil.
Os acionistas das petroleiras brasileiras 3R Petroleum e Enauta aprovaram hoje a fusão das duas companhias, em um negócio que marca uma nova fase de consolidação no setor de petróleo no país. A informação foi comunicada pela 3R ao mercado em fato relevante no noite de hoje.
Juntas, segundo estimativas de analistas do setor, as duas empresas terão potencial de produzir cerca de 100 mil barris de óleo equivalente (boe, que inclui óleo e gás) por dia, o que torna a nova companhia uma das maiores produtoras de campos em terra do país. Seria a segunda nacional do setor, depois da Petrobras.
As ações da Enauta foram incorporadas pela 3R. O negócio foi aprovado em assembleias gerais extraordinárias realizadas pelas duas companhias e pela Maha holding, que também foi incorporada à 3R. O Conselho de Administração da 3R será renovado, refletido no novo quadro acionário.
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Petrobras completa 70 anos em meio a um profundo redesenho de sua estratégia para manter sua relevância na economia de baixo carbono — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo 2 de 26
Navio-plataforma P-71, instalado no campo de instalado no campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, a 200 km da costa do Rio de Janeiro — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
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104453468_EC Rio de Janeiro RJ 27-09-2023 Petrobras - Navio-plataforma P-71 instalado no campo de It — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo 4 de 26
A P-71 tem capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de petróleo e 6 milhões de m³ de gás — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo 5 de 26
A plataforma também pode armazenar até 1,6 milhão de barris de óleo — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo 6 de 26
Unidade está em operação desde o final de 2022 — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo 7 de 26
O navio-plataforma P-71, da Petrobras — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo 8 de 26
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A técnica de operações Josy Araújo coleta e examina uma amostra de petróleo — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo 19 de 26
A técnica de operações Josy Araújo coleta e examina uma amostra de petróleo — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo 20 de 26
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O navio-plataforma P-71, da Petrobras — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Quando foi anunciado, o negócio foi avaliado em US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões). Analistas de mercado avaliam que a transação pode abrir espaço para que outras operadoras independentes de petróleo e gás também buscassem alianças, acelerando o movimento de fusões e aquisições das “junior oils” do país.
Pelos termos do acordo divulgado na época, a 3R deterá 53% da nova empresa, enquanto os acionistas da Enauta ficarão com os 47% restantes.
As duas empresas assinaram um memorando de entendimento em abril para criar uma única entidade maior. A 3R também considerou uma possível combinação com a PetroReconcavo, outra produtora de petróleo brasileira, mas suspendeu esses esforços quando a Enauta propôs sua oferta.
Consolidação das 'junior oils'
As três empresas fazem parte de um grupo de petrolíferas brasileiras que conseguiram se expandir adquirindo ativos da estatal Petrobras. No entanto, sob a administração de Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras reverteu o rumo e não está mais vendendo campos de petróleo para arrecadar dinheiro, levando os pequenos produtores a se consolidarem.