Petrobras

Em 2023, os acionistas privados controlam 63,4% do capital total da Petrobras, sendo que 45% dessas ações são negociadas fora do país. O Estado brasileiro tem atualmente 50,3% das ações da empresa com direito a voto e 18,5% das ações preferenciais, o que representa 36,6% do capital total da empresa, sendo o seu principal acionista.

A Petrobras é uma estatal capitalizada, ou seja, é controlada pelo governo federal(que detém pelo menos 50% de suas ações), mas também oferece ações em bolsas de valores. No governo Bolsonaro, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, anunciou proposta de privatização da Petrobras, mas acabou não indo adiante com a mudança para o governo Lula, em 2023.

Ainda que o Brasil seja considerado autossuficiente em petróleo, de forma que a produção do recurso supera o consumo, as características do produto extraído, a estrutura de refinarias e outros aspectos técnicos acabam impedindo a produção de combustíveis como a gasolina, que precisam ser importados.

A empresa se dedica à exploração, produção, refino, transporte e comercialização de petróleo e seus derivados, além do gás natural. Em 2023, a companhia voltou a desenvolver projetos de energia renováveis, firmando parcerias para estudo de negócios de energia eólica onshore (terra), eólica offshore (mar), solar e hidrogênio de baixo carbono no país.