O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, conseguiu escapar à pressão dos ministros Alexandre Silveira, de Minas e Energia, e Rui Costa, da Casa Civil, e saiu da da reunião com o presidente Lula no final da tarde desta quarta-feira sem ter que assumir o compromisso de baixar o preço dos combustíveis no curto prazo.
O desfecho das discussões que duraram dois dias foi interpretado por aliados do presidente como uma vitória de Prates contra Silveira e Costa – graças ao apoio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Na reunião realizada no Palácio do Planalto, Prates fez uma apresentação sobre a evolução dos preços dos combustíveis da empresa e a fórmula de cálculo que considera a paridade de preços com o mercado internacional e outras variáveis.
O objetivo era demonstrar que a Petrobras não pode repassar imediatamente ao consumidor toda a queda no preço do barril de petróleo e no valor do dólar em relação ao real, porque precisa compensar as perdas acumuladas enquanto esses mesmos indicadores estavam em alta e a companhia segurou os preços.
O argumento de Prates foi defendido também por Haddad contra Costa e Silveira numa reunião que, a exemplo do encontro do mesmo grupo no dia anterior, teve bate-boca e muita tensão.
Os presidentes da Petrobras desde o primeiro governo Lula
![José Eduardo Dutra foi presidente da Petrobras de 2 de janeiro de 2003 a 22 de julho de 2005, no primeiro mandato de Lula — Foto: Aílton de Freitas/Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/Udunx2KPBGEmmT9q560YEKughq4=/0x0:634x417/648x248/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/2/D/Acj0gpT3uIQEPsoPh35w/jose-eduardo-dutra-ailton-de-freitas-agencia-globo.jpg)
![José Eduardo Dutra foi presidente da Petrobras de 2 de janeiro de 2003 a 22 de julho de 2005, no primeiro mandato de Lula — Foto: Aílton de Freitas/Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/uE--S6yRWEL8SLJgUgoXW0Eqe4Q=/634x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/2/D/Acj0gpT3uIQEPsoPh35w/jose-eduardo-dutra-ailton-de-freitas-agencia-globo.jpg)
José Eduardo Dutra foi presidente da Petrobras de 2 de janeiro de 2003 a 22 de julho de 2005, no primeiro mandato de Lula — Foto: Aílton de Freitas/Agência O Globo
![Sérgio Gabrielli foi nomeado presidente da Petrobras no segundo mandato de Lula e continuou no comando da empresa até fevereiro de 2013, já no governo de Dilma Rousseff. No seu mandato, a estatal segurou os preços dos combustíveis — Foto: Domingos Peixoto/Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/dIZ7FES5vR6yLpzHJsOnoPydDWg=/0x0:639x418/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/t/A/7RZDY3SEa8TinzBFfGhg/sergio-gabrielli-domingos-peixoto-agencia-o-globo-7-out-2010.jpg)
![Sérgio Gabrielli foi nomeado presidente da Petrobras no segundo mandato de Lula e continuou no comando da empresa até fevereiro de 2013, já no governo de Dilma Rousseff. No seu mandato, a estatal segurou os preços dos combustíveis — Foto: Domingos Peixoto/Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/jGGNhvbA8ZYIuo_P-UdkvVpy-Bk=/639x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/t/A/7RZDY3SEa8TinzBFfGhg/sergio-gabrielli-domingos-peixoto-agencia-o-globo-7-out-2010.jpg)
Sérgio Gabrielli foi nomeado presidente da Petrobras no segundo mandato de Lula e continuou no comando da empresa até fevereiro de 2013, já no governo de Dilma Rousseff. No seu mandato, a estatal segurou os preços dos combustíveis — Foto: Domingos Peixoto/Agência O Globo
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![Maria da Graça Foster foi presidente da empresa de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2015, no governo de Dilma Rousseff — Foto: Divulgação/Agência Petrobras](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/J_o6td0OXiyo98Vkiktq9U7UbsE=/0x0:598x399/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/A/z/tlNEOmRsABWBm9WG1yvQ/maria-da-graca-foster-divulgacao-agencia-petrobras.jpg)
![Maria da Graça Foster foi presidente da empresa de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2015, no governo de Dilma Rousseff — Foto: Divulgação/Agência Petrobras](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/svJprQC6MGcLqX40mgF1R9xzpuA=/598x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/A/z/tlNEOmRsABWBm9WG1yvQ/maria-da-graca-foster-divulgacao-agencia-petrobras.jpg)
Maria da Graça Foster foi presidente da empresa de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2015, no governo de Dilma Rousseff — Foto: Divulgação/Agência Petrobras
![Aldemir Bendine foi o terceiro presidente da Petrobras no governo Dilma Rousseff. Ficou no comando da empresa de 6 de fevereiro de 2015 a 30 de maio de 2016. Foto Givaldo Barbosa/Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/ZVhGhW4awhQDu8HizziB-7TCpuo=/545x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/S/b/QCcecFScGoo9BEDv2N9g/aldemir-bendine-givaldo-barbosa-agencia-o-globo.jpg)
Aldemir Bendine foi o terceiro presidente da Petrobras no governo Dilma Rousseff. Ficou no comando da empresa de 6 de fevereiro de 2015 a 30 de maio de 2016. Foto Givaldo Barbosa/Agência O Globo
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![Pedro Parente foi presidente da Petrobras de 30 de maio de 2016 a 1 de junho de 2018, no governo de Michel Temer. Sob sua gestão, a estatal mudou seu estatuto e ampliou as regras de governança. Ele estava no comando da empresa durante a greve dos caminhoneiros — Foto: Jorge William/Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/5drbgj12T6c8IjJtOMjoFmeuIhM=/627x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/J/D/uVzriYRzmOtMPLTost4Q/pedro-parente-jorge-william-agencia-o-globo.jpg)
Pedro Parente foi presidente da Petrobras de 30 de maio de 2016 a 1 de junho de 2018, no governo de Michel Temer. Sob sua gestão, a estatal mudou seu estatuto e ampliou as regras de governança. Ele estava no comando da empresa durante a greve dos caminhoneiros — Foto: Jorge William/Agência O Globo
![Ivan Monteiro sucedeu Parente quando este saiu após a greve dos caminhoneiros. Monteiro ficou à frente da Petrobras também no governo de Michel Temer, de 1 de junho de 2018 a 3 de janeiro de 2019 — Foto: Márcio Alves/Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/OXGXktlB3EUUChX_eVowgOgGmlg=/681x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/3/t/7pGZ1HRTyTH4g7JhSnNw/ivan-monteiro-marcio-alves-agencia-o-globo.jpg)
Ivan Monteiro sucedeu Parente quando este saiu após a greve dos caminhoneiros. Monteiro ficou à frente da Petrobras também no governo de Michel Temer, de 1 de junho de 2018 a 3 de janeiro de 2019 — Foto: Márcio Alves/Agência O Globo
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![Roberto Castello Branco comandou a empresa no início do governo Bolsonaro e deixou a presidência da Petrobras em abril de 2021, após desgaste com o presidente em meio a reajustes de combustíveis. Ele foi indicado por Guedes — Foto: AFP](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/EXRryf3WTwEoPTXD1ZEhse1W00c=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/k/H/4nDdjfSEOtPB9SB9YKeQ/roberto-castello-brancoafp.jpg)
Roberto Castello Branco comandou a empresa no início do governo Bolsonaro e deixou a presidência da Petrobras em abril de 2021, após desgaste com o presidente em meio a reajustes de combustíveis. Ele foi indicado por Guedes — Foto: AFP
![Joaquim Silva e Luna assumiu a presidência da empresa em 16 de abril de 2021 e foi demitido por Bolsonaro, segundo integrantes do governo, em meio à pressão por conta do aumento no preço dos combustíveis, e depois de críticas feitas pelo governo e pelo Congresso à estatal — Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/dI2vzzJXA4eMTom9mvIqdNo7wog=/1265x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/D/Y/WDH7ceTh2AAXYNTFOxow/joaquim-silva.jpg)
Joaquim Silva e Luna assumiu a presidência da empresa em 16 de abril de 2021 e foi demitido por Bolsonaro, segundo integrantes do governo, em meio à pressão por conta do aumento no preço dos combustíveis, e depois de críticas feitas pelo governo e pelo Congresso à estatal — Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil
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![Quarto presidente da Petrobras nomeado por Jair Bolsonaro, José Mauro Ferreira Coelho renunciou após forte pressão do presidente e do Congresso. Ele havia sido demitido após 40 dias.— Foto: PR](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/Gj4r4R6-pQbYMex0wjxXmh-aK48=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/i/F/uk8upWRTSJur9Gub3CDQ/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2022-4-6-20-1649286538526.jpg)
Quarto presidente da Petrobras nomeado por Jair Bolsonaro, José Mauro Ferreira Coelho renunciou após forte pressão do presidente e do Congresso. Ele havia sido demitido após 40 dias.— Foto: PR
![Caio Paes de Andrade, ex-secretário de Desburocratização de Guedes, assumiu a presidência da Petrobras em junho de 2022 — Foto: Divulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/fUmkTO3rGU0iijlUKrQptkOO-YY=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/R/M/Tccn1IRUeuvMg5fpKMAg/99283870-22-04-2021-caio-paes-de-andrade-novo-presidente-da-petrobras-foto-divulgacao.jpg)
Caio Paes de Andrade, ex-secretário de Desburocratização de Guedes, assumiu a presidência da Petrobras em junho de 2022 — Foto: Divulgação
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![Escolhido pelo presidente Lula, Jean Paul Prates presidiu a estatal de janeiro de 2023 a maio de 2024 — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/ZjN11Cxm4DHoXPy675IRxLDugXA=/627x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/7/s/PljANiRhi9eB7x8uUqsQ/jean-paul-prates-cristiano-mariz-agencia-o-globo.jpg)
Escolhido pelo presidente Lula, Jean Paul Prates presidiu a estatal de janeiro de 2023 a maio de 2024 — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo
![Depois de um processo tenso com a demissão de Prates, Magda Chambriard foi escolhida para dirigir a Petrobras a partir de maio de 2024 - Foto: Ana Paula Paiva / Valor](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/bWqGupwkYebaSvwsRouXP5V7U3Y=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2024/z/D/KWvH77QBWzNjCaBZmVTA/106927017-data-25-07-2016-editoria-empresas-reporter-marta-bonaldo-local-valor-economico-setor-negoc.jpg)
Depois de um processo tenso com a demissão de Prates, Magda Chambriard foi escolhida para dirigir a Petrobras a partir de maio de 2024 - Foto: Ana Paula Paiva / Valor
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De acordo com as contas internas da companhia, seria preciso segurar os preços sem grandes quedas pelo menos até o final do ano para atingir uma média que não ficasse muito abaixo dos parâmetros considerados saudáveis.
Na prática, o presidente da Petrobras conseguiu esse prazo – pelo menos aparentemente. Isso porque os participantes combinaram de fazer um novo encontro para avaliar a situação. Mas como Lula agora vai embarcar para o exterior em viagem e na volta teria outros compromissos, muito provavelmente essa nova reunião vai ocorrer em pelo menos duas semanas, já quase no final do ano.
Aliados de Jean Paul Prates comemoraram o resultado da maratona de reuniões e do embate ferrenho do presidente da Petrobras para continuar no cargo.
Até a quarta-feira, os ministros de Minas e Energia e da Casa Civil vinham buscando nos bastidores o nome de um substituto para oferecer a Lula – o que ambos negam publicamente – , e auxiliares do presidente no Palácio do Planalto davam como certo que o prazo de permanência de Prates na Petrobras estava próximo de vencer.
A disputa pública entre o presidente da Petrobras e o ministro das Minas e Energia começou na última sexta-feira (17), quando Silveira declarou à GloboNews que estava na hora de "puxar a orelha" de Prates para que baixasse os preços, o que poderia ajudar a reduzir a inflação.
Irritado, o presidente da petroleira usou as redes sociais para dizer “não faz sentido agir por impulso ou açodamento” e escreveu que se o ministério de Silveira quiser “orientar a Petrobras a baixar os preços de combustíveis diretamente” , será necessário seguir tanto a Lei das Estatais e as regras do Estatuto Social da companhia.
Nesse clima, a reunião que estava prevista inicialmente para discutir o plano estratégico da companhia, na terça-feira (21) acabou enveredando pela questão dos combustíveis. Nas contas do MME que Silveira levou para a reunião, já seria possível reduzir em 10 centavos o preço da gasolina, 40 centavos no litro de diesel e 49 centavos no querosene de aviação.
Veja o que a Petrobras já vendeu e o que pretende vender
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A Petrobras vendeu 90% da TAG, maior transportadora de gás natural do país, para o grupo formado pela francesa Engie e a canadense CDPQ. Embolsou R$ 33 bilhõesAgência Petrobras
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![Símbolo da corrupção da estatal, a Petrobras vendeu a refinaria de Pasadena, nos EUA, para a Chevron. Arrecadou R$ 1,8 bilhão com a operação, concluída em maio. Richard Carson](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/SHarc9prFIlVXZk1oV5FzdVVNyc=/0x0:2200x1467/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/S/I/ADfsLqQCqy7Qw1lLrARg/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2019-8-2-9-23849589.jpg)
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Símbolo da corrupção da estatal, a Petrobras vendeu a refinaria de Pasadena, nos EUA, para a Chevron. Arrecadou R$ 1,8 bilhão com a operação, concluída em maio. Richard Carson
![A Petrobra firmou acordo com o Cade para sair do setor de transporte e distribuição de gás natural. A companhia deve vender sua fatia no Gasoduto Brasil-Bolívia (foto)Bloomberg News](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/6T_B99EJvyAvaYfMcqAcwBSAnI0=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/B/a/27s5H9RNeW5IQRAdzdZA/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2019-8-2-8-23849491.jpg)
A Petrobra firmou acordo com o Cade para sair do setor de transporte e distribuição de gás natural. A companhia deve vender sua fatia no Gasoduto Brasil-Bolívia (foto)Bloomberg News
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![Em julho, a Petrobras começou a receber propostas para a venda de quatro refinarias, entre elas a Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco (foto)Agência O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/B_RA7Egkt11LJH8KbVKkmj4BubQ=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/Z/q/yy2QZMQTC5AOxFuIf0og/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2019-8-2-10-23849697.jpg)
Em julho, a Petrobras começou a receber propostas para a venda de quatro refinarias, entre elas a Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco (foto)Agência O Globo
![A próxima empresa a ser vendida deve ser a subsidiária de distribuição de botijões de gás LiquigásDivulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/WwIPJQRUtb7aiDeVtIgmh3G4Oew=/1024x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/J/P/Ima4WqSL6ytOFJNiAvdA/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2019-6-7-8-23723681.jpg)
A próxima empresa a ser vendida deve ser a subsidiária de distribuição de botijões de gás LiquigásDivulgação
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![A Petrobras está se desfazendo de alguns campos maduros (com produção em declínio). Já foram vendidos os campos de Pampo e Enchova, na Bacia de Campos, e o de Braúna, na Bacia de Santos (foto)Arquivo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/o9MJo6FpvjLyM-aYgpf7ZOojJsg=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/B/u/317wp9QxOjodzy0ZqSGw/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2019-8-2-9-23849640.jpg)
A Petrobras está se desfazendo de alguns campos maduros (com produção em declínio). Já foram vendidos os campos de Pampo e Enchova, na Bacia de Campos, e o de Braúna, na Bacia de Santos (foto)Arquivo
Na quarta-feira, Prates contestou essa conta e argumentou que não havia nenhuma razão para se discutir publicamente a questão dos preços, uma vez que a população não está reclamando.
Em conversas reservadas, Prates tem dito que Silveira provocou esse debate artificialmente, depois de ser informado de que havia uma previsão de redução de preços mais adiante. O ministro teria então se antecipado e ir à TV pressionar o presidente da Petrobras para fazer já o que ele só pretendia fazer no médio prazo.
Finda a reunião, Silveira e Costa perceberam que Lula não exigiu nada de Prates e entenderam que haviam perdido esse round. Mas, pelo ânimo demonstrado nos bastidores, logo encontrarão outra forma de retomar a batalha.