Por Memória Globo

Acervo/Globo

No ano da estreia, em 1973, o ‘Fantástico’ era gravado, em grande parte, em ambientes externos. Com a introdução da cor no programa, a partir de 28 de abril de 1974, houve a necessidade de se dar ainda mais atenção a detalhes do cenário, que ficou mais amplo e com menos desenhos, além de receber uma iluminação sofisticada. A escolha dos figurinos também passou a ser estudada com cuidado especial, dando atenção especial às combinações de cores e ao uso de tecidos leves e sem excesso de brilho.

Sérgio Chapelin no primeiro 'Fantástico' em cores, 28/04/1974 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Cid Moreira no 'Fantástico', 07/03/1976 — Foto: Frame de vídeo/Globo

No começo dos anos 1980, o fundo em que apareciam os apresentadores não trazia traços da logomarca do programa.

Berto Filho no 'Fantástico', 14/09/1980 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Leo Batista no 'Fantástico', 11/09/1983 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Em 18 de setembro de 1983, com a nova abertura, o ‘Fantástico’ mudou seu cenário.

Cid Moreira no 'Fantástico', 18/09/1983 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Sérgio Chapelin no 'Fantástico', 05/01/1986 — Foto: Frame de vídeo/Globo

A partir de 12 de janeiro de 1986 até a estreia da nova abertura, em 09 de agosto de 1987, o ‘Fantástico’ apresentou algumas variações de cenário.

Leo Batista no 'Fantástico', 12/01/1986 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Sérgio Chapelin no 'Fantástico', 02/08/1987 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Fundo em movimento

Com o lançamento da abertura de agosto de 1987, o cenário passou a ser uma imagem em movimento, que variava a cada edição e tinha como origem a própria abertura.

Sérgio Chapelin no 'Fantástico', 09/08/1987 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Sérgio Chapelin no 'Fantástico', 16/08/1987 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Sérgio Chapelin no 'Fantástico', 27/09/1987 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Até que, a partir de janeiro de 1988, o fundo em que aparecia Sérgio Chapelin passou a exibir a logo do programa. Esse padrão se manteve até o dia 04 de setembro de 1988.

Sérgio Chapelin no 'Fantástico', 10/01/1988 — Foto: Frame de vídeo/Globo

15 anos no ar

No domingo seguinte, dia 11, o ‘Fantástico’ passou a ser apresentado ao vivo por Sérgio Chapelin, Valéria Monteiro e William Bonner. O trio dividia a mesma bancada, em novo cenário, com desenhos que reproduziam a abertura do programa. As mudanças aconteceram para celebrar os 15 anos da atração.

Valéria Monteiro, Sérgio Chapelin e William Bonner no 'Fantástico', 11/09/1988. — Foto: Frame de vídeo/Globo

Em 1994, além da nova abertura, houve mudança no cenário, que passou a ter fundo vindo da própria vinheta, e alteração na bancada.

Sandra Annenberg, Celso Freitas e Fátima Bernardes no 'Fantástico', 25/09/1994 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Em abril do ano seguinte, mais novidades: nova abertura e novo cenário, em que os apresentadores ficavam em pé.

Celso Freitas, Sandra Annenberg e Fátima Bernardes no 'Fantástico', 1995. — Foto: Frame de vídeo/Globo

Em março de 1996, Pedro Bial e Helena Ranaldi assumiram a apresentação. E o programa passou, então, por reformulações estéticas. A logo do ‘Fantástico’ foi impressa, com destaque, na mesa dos apresentadores.

Cenário do 'Fantástico', 1996 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Pedro Bial e Helena Ranaldi no 'Fantástico', 1996. — Foto: Frame de vídeo/Globo

Em 1997, houve mudanças no cenário, assim como na apresentação feminina. Passaram pelo programa Cláudia Cruz, Fátima Bernardes e Carla Vilhena. Em 1998, Glória Maria assumiu a bancada, onde ficou até 2007.

Fátima Bernardes e Pedro Bial no 'Fantástico', 04/05/1997 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Cenário do 'Fantástico', maio de 1997 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Glória Maria e Pedro Bial no 'Fantástico', 1998 — Foto: Acervo/Globo

Mais renovações

Pedro Bial e Glória Maria no 'Fantástico', 24/10/1999 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Em 24 de outubro de 1999, o programa ganhou nova vinheta, e os apresentadores passaram a ficar de pé, em um cenário mais futurista.

Em janeiro de 2002, uma nova vinheta foi lançada, em que o nome do programa aparecia em anéis e se  mesclava ao cenário. O espaço trazia novidades, como um sofá para convidados. Ao fundo, era possível exibir ilustrações relacionadas ao tema em foco.

Zeca Camargo e Glória Maria no cenário do 'Fantástico', 01/09/2002. — Foto: Frame de vídeo/Globo

Pedro Bial no cenário do 'Fantástico', 17/08/2003 — Foto: Frame de vídeo/Globo

Outra mudança nos cenários do ‘Fantástico’ aconteceu em janeiro de 2005. A Divisão de Arte do Jornalismo deu destaque especial à iluminação, explorando, principalmente, as cores âmbar, azul, prata, vermelho e magenta. O cenário foi construído com material plástico reflexivo para reagir com a luz. Para integrar a apresentação ao conteúdo das reportagens, as imagens dos assuntos explorados pelo programa passaram também a fazer parte do cenário, o que possibilitou uma forma diferente de apresentar as informações ao telespectador.

Zeca Camargo e Glória Maria no cenário do 'Fantástico', 02/01/2005. — Foto: Frame de vídeo/Globo

Além de permitir múltiplas formas de enquadramento, o cenário inaugurado em 2005 era também uma galeria de arte. A proposta era exibir obras de artistas famosos, chamando a atenção do público para as exposições mais relevantes do calendário cultural das grandes cidades brasileiras.

Zeca Camargo apresenta as obras expostas no cenário do 'Fantástico', 16/01/2005. — Foto: Frame de vídeo/Globo

No dia 9 de setembro de 2007, o ‘Fantástico’ estreou seu novo cenário, estruturado a partir de uma montagem de texturas e transparência de acrílico, com elementos que remetiam ao concretismo e cultura pop. A partir de 2009, o painel multitouch do fundo do cenário foi substituído por um de alta qualidade.

'Fantástico': Novo cenário (2007)

'Fantástico': Novo cenário (2007)

Para comemorar a edição de número 2000, em 26 de fevereiro de 2012, o ‘Fantástico’ ganhou novo cenário.

Telas de vários tamanhos passaram a compor o espaço, inclusive o piso. Além disso, novas vinhetas foram formuladas pelos artistas plásticos Vik Muniz, Beatriz Milhazes, Nelson Leirner, Carlos Vergara e os grafiteiros Os Gêmeos.

Zeca Camargo, Renata Ceribelli e Tadeu Schmidt no cenário do 'Fantástico', 26/02/2012. — Foto: Frame de vídeo/Globo

União de estúdio e cenário

No dia 27 de abril de 2014, o ‘Fantástico’ inaugurou um novo estúdio, com a proposta de integrar toda a operação do programa em um ambiente de quase 500 m². Com redação e cenário unidos, o espaço passou a ser palco das atrações de domingo, transformando-se durante a semana em uma arena para entrevistas e reuniões de pauta.

Redação Fantastico, 2014. — Foto: Estevam Avellar/Globo

Neste cenário, os então apresentadores Renata Vasconcellos e Tadeu Schmidt passaram a se locomover entre a sala de reuniões, duas salas de estar e um café, como explicou o então diretor-geral Luiz Nascimento: “o programa passou a ser apresentado de onde ele era feito. A redação virou um estúdio também, em vez de ter aquele cenário estático permanente, constante ali, os apresentadores tinham liberdade de apresentar o programa de onde estivessem. Então tinha um palco central, destinado às coisas mais relevantes, a shows".

Fantástico: Novo cenário (2014)

Fantástico: Novo cenário (2014)

No novo cenário, um telão de 25 m² passou a criar novos ambientes virtuais; e uma tela vertical sensível ao toque, posicionada ao lado do palco, tornou possível que os apresentadores interagissem com o conteúdo em questão. No mesmo dia, o ‘Fantástico’ estreou uma vinheta de abertura que misturava dança e arte gráfica. Em termos editoriais, o programa ganhou um formato mais interativo.

“O projeto do Luizinho [Nascimento, então diretor-geral] era transformar o ‘Fantástico’ em estúdio-redação", lembra o então diretor artístico Jorge Espírito Santo.

Com a nova casa, o ‘Fantástico’ tornou-se mais dinâmico e a extensão do palco propiciou a recuperação de uma tradição famosa do programa: a música. O programa passou a receber atrações nacionais e internacionais para pocket shows, como foi o caso da cantora Shakira, que se apresentou em julho daquele ano.

Gilda Rocha, então gerente de Ilustração e Arte, integrou a equipe que redefiniu o cenário e lembrou, em entrevista ao Memória Globo, que o programa tem como lema a renovação e que sua identidade visual não pode ficar atrás disso.

"O ‘Fantástico’ tem essa necessidade de estar sempre com alguma coisa nova [...], tem que estar se renovando sempre. [...] Os primeiros rabiscos são de 2009, quando o Luizinho [Nascimento, então diretor-geral] começa a dizer que quer um formato diferente de programa, que começa a costurar a ideia da reunião de pauta. [...] Então, a partir de 2010, a gente vinha fazendo vários estudos até chegar à construção do novo estúdio na emissora, [...] com redação, com o fluxo todo acontecendo ali dentro e disponível para ser usado durante a semana. [...] A gente chamava de ‘espaço Fantástico’ e não de ‘cenário do Fantástico’. Era o ‘espaço Fantástico’ porque lá dentro podia acontecer qualquer coisa".

A partir de então, o ‘Fantástico’ ganhou novas aberturas – 2015, 2017, 2018 e 2021 – e manteve o cenário, investindo cada vez mais no que Jorge Espírito Santo chama de “traqueados” – artes em 3D com que os apresentadores interagem nas chamadas e que dão vivacidade ao tema em discussão – e nos musicais.

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