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Hoje, dia 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. E apesar de serem bem intencionados, as mensagens, flores e chocolates entram no centro do debate quando o assunto é garantia de direitos e segurança para as mulheres.

Neste mesmo dia, em 1908, em meio ao processo de industrialização que precarizou as condições de trabalho, um incêndio em uma fábrica têxtil em Nova York matou 146 pessoas, sendo 125 mulheres. Apesar dos avanços na busca pela equidade de gênero, a estrada a percorrer ainda é longa, e claro, a literatura não fica fora dessa corrida.

Para se ter uma ideia dessa realidade por vezes desconhecida, em 117 edições do Prêmio Nobel de Literatura, somente 17 mulheres foram vencedoras; menos de 20% dos primeiros lugares na categoria romance do Prêmio Jabuti são de autoras. Somente 6 mulheres ocupam cadeiras entre os 40 membros da Academia Brasileira de Letras: a primeira foi Rachel de Queiroz, que só conquistou o espaço 40 anos depois da criação da instituição.

Por isso, reunimos aqui 4 motivos para você colocar mais mulheres na sua lista de leituras desse ano, e também 5 sugestões de livros de autoras para você se aprofundar e fortalecer a literatura feminina. Veja abaixo!

1 - Equilíbrio na representatividade das mulheres

Uma pesquisa realizada pelo Grupo de Pesquisa Contemporânea da UNB (Universidade de Brasília), apontou que apenas 30% dos livros publicados no Brasil por grandes editoras entre 1965 e 2014 foram escritos por mulheres, compartilha a Amora Livros, clube de assinatura de livros dedicado a autoras mulheres.

2 - Novas oportunidades de conhecimento

O universo da literatura escrita por mulheres vai muito além de Clarice Lispector, Virginia Woolf e Isabel Allende. Há ainda uma legião de escritoras contemporâneas que mostram a realidade atual das mulheres no Brasil e no mundo.

3 - Independência financeira para mais mulheres

Ler mais mulheres ajuda a reverter o cenário que o patriarcado impõe sobre a independência feminina, colocando as vozes femininas em todos os âmbitos da produção literária.

4 - Transformação de uma indústria

Ao prestigiar uma autora mulher, a "mão invisível" do mercado editorial passa a buscar mais ativamente novos nomes, fazendo com que as pessoas descubram novos talentos e conheçam novas histórias.

Conheça 5 autoras femininas

Ana Paula Maia, "De cada quinhentos uma alma", R$32,99
Ana Paula Maia escreve romances, peças de teatro, roteiros de cinema e televisão. A artista ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura dois anos seguidos, em 2018 e 2019. O livro ‘De cada quinhentos uma alma’, foi semifinalista do Prêmio Oceanos 202.

Ana Paula Maia — Foto: Divulgação
Ana Paula Maia — Foto: Divulgação

Carla Madeira, "Tudo é Rio", R$39,00
Carla Madeira desistiu da Matemática para enveredar pelos caminhos das letras, apresentando uma escrita com precisão incrível ao tocar sentimentos profundos. Além disso, foi uma das autoras mais lidas no Brasil em 2021. Conheça a obra ‘Tudo é rio’.

Carla Madeira — Foto: Divulgação
Carla Madeira — Foto: Divulgação

Ana Suy, "A gente mira no amor e acerta na solidão", R$29,90
Psicanalista, professora universitária e pesquisadora, Ana Suy é uma investigadora do amor e se transformou em uma referência nacional com seus livros sobre o tema. Conheça sua obra: ‘A gente mira no amor e acerta na solidão’.

Ana Suy — Foto: Divulgação
Ana Suy — Foto: Divulgação

Eliane Alves Crus, "Nada digo de ti, que em ti não veja", R$36,55
Eliana Alves Cruz é uma das escritoras negras brasileiras mais importantes da nossa geração. Sua narrativa trata de ancestralidade, racismo e traz para o centro da discussão a tragédia que foi o sequestro de milhares de pessoas, de diferentes partes da África, e a escravidão no Brasil. Conheça a obra ‘Nada digo de ti, que em ti não veja’.

Eliana Alves Cruz — Foto: Divulgação
Eliana Alves Cruz — Foto: Divulgação

Eliane Potiguara, "Metade cara, metade máscara", R$159,90
Professora, escritora, ativista e fundadora da Rede Grumin de Mulheres Indígenas, Eliane foi uma das 52 brasileiras indicadas para o projeto internacional "Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz". Conheça a obra: ‘Metade cara, metade máscara’.

Eliane Potiguara — Foto: Divulgação
Eliane Potiguara — Foto: Divulgação

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