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Por LUANDA VIEIRA (@luandavieira)


Falar sobre brincos, pra mim, só é possível em primeira pessoa. Isso por que tenho uma relação com o acessório desde pequena. Minha mãe é grande fã de combinar os seus com as roupas e incluiu na minha educação a pergunta "cadê o brinco?" sempre que eu estava pronta para sair de casa. Ao invés de repulsa pela cobrança, peguei amor.

Dentre as programações de final de semana, garimpar modelos novos em feiras de antiguidades era a nossa atividade favorita. De lá para cá, passei a escolher destinos de viagem, por exemplo, com feirinhas bem avaliadas. Voltar para casa com pares novos para mim e para ela virou tradição.

Zâmbia (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Zâmbia (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

Neste momento de pandemia, impossibilitada de circular livremente nas barraquinhas que eu gosto, voltei o meu olhar às marcas autorais e me apaixonei pelo trabalho das quatro que compartilho abaixo.

RAO ATELIER

Rao Atelier (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Rao Atelier (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

"Oi Lu, você não me conhece mas as suas fotos me fazem acreditar que você vai gostar do trabalho da @raoatelier". E assim cheguei no perfil comandado por Maria Victória. Ela criou a Rao em 2019, num momento em que precisa ocupar a mente e acabou apaixonada pelo universo da cerâmica fria.

A natureza é a sua principal inspiração e o recado de suas peças estão completamente relacionados à leveza. "Trabalho com acessórios que chamam a atenção, que vibram, que gritam. Que me lembram o motivo de ter vindo. E de ter ficado", explica em sua descrição.

FERNANDA TORQUETT

Fernanda Torquett (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Fernanda Torquett (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

Mais uma marca que parece obra de arte? Temos! Deslizar o feed da marca mineira Fernanda Torquett é praticamente um passeio no museu (aliás, saudades, né?). As peças feitas à mão são provenientes do upcycling de materiais descartados pela indústria de bijouterias.

Além da sustentabilidade como ponto forte, Fernanda atrela a imagem de sua marca a mulheres que bucam reconexão com suas ancestralidades. Recentemente, a nossa ilustradora da coluna Caixa Preta, Domitila de Paulo, teve o seu trabalho divulgado pela marca (e por aqui nós também recomendamos o follow no @domitiladepaulo).

ZAMBIA

Zâmbia (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Zâmbia (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

Trabalho em equipe é conceito sério para Vívian Ramos, fundadora da Zâmbia. Ela confecciona todas as peças manualmente com a ajuda de artesãos da baixada fluminense, bordadeiras, costureiras e crocheteiras.

"Nosso objetivo é ajudar e incentivar esses colaboradores para que eles possam progredir e se especializar ainda mais, aumentando sua demanda de trabalho e movimentando a mão de obra da região nos setores de moda, acessórios, calçados e confecção", explica.

BONICA

Bonica (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Bonica (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

Não precisa de muito para se encantar com o design minimalista da marca, mas quando Marina Domingues explica que Bonica significa "bonita" em catalão, é um caminho sem volta para a paixão. Todas as peças, feitas de cerâmica, são modeladas artesanalmente e o processo as tornam únicas.

Em seu lançamento, em 2018, falamos sobre a marca por aqui. De lá para cá, a Má, que também já foi repórter de moda na Glamour, passou a integrar o time de novos talentos do Shop2gether.

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