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Por Clay Brito


A goiana Paola Oliveira sonhava em ser mãe desde que era adolescente. Ela esperou dias e noites para alcançar o desejo de adotar uma menininha com Síndrome de Down. Quando a oportunidade surgiu, ela não pediu esforços para ir até Agnes, percorrendo mais de mil quilômetros para enfim poder compartilhar seu amor com a pequena. “Ser mãe… é um amor que não dá pra explicar. Quando ela se deita no meu peito e eu consigo sentir o coraçãozinho dela bater, sinto que estou no c��u”, diz.

Mãe viaja de Goiânia até São Paulo de carro para adotar criança especial (Foto: Reprodução/Instagram ) — Foto: Glamour
Mãe viaja de Goiânia até São Paulo de carro para adotar criança especial (Foto: Reprodução/Instagram ) — Foto: Glamour

“Meu sonho era ser mãe adotiva de uma menina T21. Antes do desejo tomar forma, eram só sonhos à noite com uma menina Down bailarina que começaram quando eu ainda era adolescente”, disse Paola, em posts emocionantes no seu Instagram pessoal.

Quando ela casou, logo o marido Adalberto ficou sabendo da tão sonhada bailarina. “Num dia qualquer, por iniciativa dele, ouço a proposta: vamos procurar a bailarina?” Foi aí que eles começaram o processo de adoção, que durou em torno de seis meses na fila de espera para encontrar uma garotinha de até 4 anos com Síndrome de Down.

Visto que não havia essa criança do estado de Goiás, a família do casal começou um trabalho de formiguinha para ajudar na procura da bailarina especial. Eles começaram um mutirão na redes socias por meio de posts que eram compartilhados diariamente para ajudar Paola a encontrar a filha.


Os telefonemas iam chegando, mas nada de concreto, e depois de dois meses veio a notícia por meio de uma ligação do marido. “Um colega de trabalho me chama dizendo que meu esposo gostaria de falar comigo no telefone da sala. Quando atendo, a frase tão sonhada e embriagada de emoção na voz do meu marido: ‘Amor, acharam nossa filha!!!’ Teve choro dos dois lados da ligação!”, relatou.

Mãe viaja de Goiânia até São Paulo de carro para adotar criança especial (Foto: Reprodução/Instagram ) — Foto: Glamour
Mãe viaja de Goiânia até São Paulo de carro para adotar criança especial (Foto: Reprodução/Instagram ) — Foto: Glamour

Agnes de apenas 52 dias, que tinha sido abandonada e não conseguia se alimentar, esperava o casal do interior do estado de São Paulo. Mas, por conta da pandemia em razão do coronavírus, as companhias aéreas não estavam emitindo passagem para o local, foi aí que eles não hesitaram em pegar o carro e viajar mais de mil quilômetros para ir ao encontro da filha, que estava sendo cuidada pela equipe médica do hospital da região.

“No hospital repetiram algumas vezes que não éramos obrigados a aceitar. Até parece que iríamos desistir depois de procurar tanto por ela”. E naquele mesmo dia a Justiça concedeu a guarda da pequena para eles.

Mãe viaja de Goiânia até São Paulo de carro para adotar criança especial (Foto: Reprodução/Instagram ) — Foto: Glamour
Mãe viaja de Goiânia até São Paulo de carro para adotar criança especial (Foto: Reprodução/Instagram ) — Foto: Glamour

O pai da Paola não aceitava muito bem a escolha. “Eu não sabia qual seria sua reação. Quando contei a novidade, ele não só ficou feliz, como se emocionou, repetia: já sou vovô, já sou”.

Mãe viaja de Goiânia até São Paulo de carro para adotar criança especial (Foto: Reprodução/Instagram ) — Foto: Glamour
Mãe viaja de Goiânia até São Paulo de carro para adotar criança especial (Foto: Reprodução/Instagram ) — Foto: Glamour

“A experiência de ser mãe dela está sendo muito melhor do que sonhávamos. Cada pequena evolução diária é uma vitória que preenche nossos dias da melhor maneira possível. Acho que o fato dela ser atípica não torna a minha maternidade mais especial, toda criança precisa de amor e merece ter uma família. A escolha do perfil está relacionada a um sonho de adolescente, não sei explicar, fomos estudando e nos preparando pra isso até nos sentirmos preparados para suprir a atenção e as estimulações que ela precisa para se desenvolver”, conta Paola em relato emocionante. Tem uma lágrima escorrendo aí? Porque aqui tem, viu!

Veja seu relato completo:

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