Após Scooby ajudar em resgate de vítimas de enchente, Luana Piovani dispara: "Meu filho está há 20 dias no Rio e ainda não foi pra escola"

A atriz repostou comentários de pessoas elogiando o surfista e escreveu: "Meu filho está há 20 dias no Rio e ainda não foi pra escola. Pra vacas que acham ele o máximo, pegue a senha..."

Em seguida, Luana gravou vídeos falando sobre a situação no sul. "Tenho vários amigos lá... Fico muito abalada com notícias, imagens. Ontem já não estava muito fácil pra mim e terminei o dia tendo uma crise de choro. Benzuco, meu filho de 8 anos, veio me acolher. Fico tentando controlar, mas às vezes não dá. Simplesmente as lágrimas começam a saltar e não tem o que fazer... o santo do meu filho me acolhendo... Liz é mais madura, sabe que tudo está organizado."

A atriz, então, voltou ao assunto de Pedro Scooby. "Aí entrei nas redes sociais para ver a minha nova amiga Denise, da ONG Colo de mãe, a qual está fazendo um trabalho no sul e estava checando informações com ela e acabei chegando em comentários tão estúpidos, grosseiros, absurdos.. E eu tendo que engolir tudo. É muito desesperador quando não sabemos o que fazer e quais atitudes ter", disse.

Ela continuou: "Me deu vontade de começar um tsunami de novo. Mas não adianta... A gente não faz a parte do outro. Quem faz é ele. Eu vou respeitar as escolhas. Estou trabalhando aqui minha frustração.... Hoje já me sinto melhor...Estou conseguindo compreender emocionalmente que as escolhas foram feitas e que eles vivam as suas escolhas. Eu vou viver a minha que é cuidar bem de tudo que proponho a cuidar bem."

Luana finalizou dizendo que estava contente por ver que vários artistas estão ajudando no sul. "Então é isso, espero que todos possam ter solidariedade com nossos irmãos do sul... Fico feliz de ver tantos colegas se envolvendo e tomando atitudes, isso equilibra um pouco a síndrome do desgaste por empatia. Boa semana de luta pra gente"

Desde segunda (6), uma comitiva de surfistas liderada por Pedro Scooby e Lucas Chumbo trabalha em solo gaúcho. O grupo entrou nas águas que invadiram a capital gaúcha e região metropolitana para resgatar as vítimas das enchentes.

Os surfistas trouxeram jet-skis, que costumam utilizar no tow-in e coletes para ajudar as pessoas, além de contribuir com mantimentos para somar nas doações que se multiplicam no estado para minimizar o impacto das perdas.

O número de mortos em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 83, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde de segunda. São investigadas outras 4 mortes. Além disso, há 111 desaparecidos e 291 pessoas feridas.