Celebridades
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Preta Gil abriu o coração e falou sobre o luto da perda de dois filhos, frutos do casamento com o ex-marido, Rafael Dragaud. A cantora, que é mãe de Francisco Gil, contou que chegou a ter a gravidez interrompida com cinco meses e reforçou os desafios para lidar com o momento difícil.

"Eu perdi dois bebês depois que eu tive o Fran. Me separei do Otávio, casei com o Rafael e nós ficamos grávidos do primeiro filho. A gestação foi até o quinto mês. Até que um dia, durante o ultrassom, o Francisco estava sentado na minha perna e o médico pediu para tiraram ele da sala. Eles não falam que o coração parou. Foi uma confusão, falando para ligar para a obstetra, me levar no hospital. Até que o Rafael me contou que o coração do bebê tinha parado. Tentamos fazer uma curetagem e não deu certo, então, eu tive que fazer uma cesárea para tirar o bebê", disse ela, em entrevista ao podcast Mil e Uma Tretas.

A cantora contou que demorou para lidar com o luto da morte da criança, mas que ao longo dos anos, entendeu que era importante enfrentar o sentimento da perda. "Ele não nasceu, mas lembro dele, rezo para ele. Durante muito tempo, eu neguei essa perda, até pouco tempo atrás. Demorou para eu entender que eu tinha que viver o luto do bebê, fazer um ritual. Até porque, eu engravidei logo depois, mas perdi de novo, só que mais cedo, com três meses", revelou ela, que disse que ela e Rafael não conseguiam ter filhos.

"O motivo era uma má formação de um cromossomo por incompatibilidade minha e do meu ex-marido. A gente talvez não conseguisse ter filho nunca. Isso foi devastador para nós, porque éramos apaixonados. Nunca tinha falado sobre isso dessa forma, porque é dolorido", revelou.

"Sentia vergonha por não conseguir, de me sentir incapaz. Eu vivi isso com o câncer também. Achava que eu era a culpada e é um horror como nós mulheres já nascemos com isso o tempo todo. A culpa é sempre nossa, não importa. Quando eu perdi o meu primeiro filho, foi um caos, mas atropelei os sentimentos e fui vivendo. O segundo eu consegui fazer a curetagem. Aquilo simbolizava muitas coisas, e para nós, como casal, aquilo era o fim. Acho que o nosso casamento não resistiu a isso, principalmente pelo fato dele querer ser pai. Eu já tinha o Fran. A minha dor era terrível, mas a dor dele foi pior, porque era o primeiro filho", finalizou.

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