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Influenciadora, mãe e empreendedora. No auge dos compromissos e da carreira, Caroline Celico se viu obrigada a desacelerar. Com os dois filhos, Luca, de 16 anos, e Isabela, de 14, adolescentes, era o momento ideal para focar no trabalho, nas viagens e na independência. Porém, de repente, aos 36 anos, a vida trouxe mais uma surpresa: a terceira gestação.

“Levei um baita de um susto, porque eu realmente não esperava. Eu estava em uma fase diferente. Meus filhos já estavam mais velhos, independentes, eu tinha mais tempo para viajar e fazer as coisas do meu trabalho ou até pessoais mesmo. Fiquei muito assustada e preocupada com a forma que as coisas iriam acontecer. Por outro lado, o meu marido, que não tinha filhos, ficou muito feliz. Então, eu acabei ficando feliz com ele. Até porque, acho que a gente ia ficar adiando essa possibilidade para sempre. Ou pelo trabalho, ou porque não é o momento certo. Por isso, acredito que esse bebê veio na hora certa”, revela ela, em conversa com Glamour.

Casada há quase três anos com Eduardo Scarpa, passar por mais uma gestação não era um dos planos mais próximos da influenciadora, que está à espera de um menino, Rafael. No entanto, a empresária revela que a ideia nunca foi totalmente descartada. Por isso, um mês antes de engravidar, optou pelo congelamento de óvulos.

“Eu não pensava em ter filhos, mas decidi congelar meus óvulos porque se eu tivesse vontade de ter mais um com 40 ou 42 anos, ainda teria essa possibilidade, principalmente com o desenvolvimento da medicina, em que hoje é mais seguro ter gestações tardias. Eu fiz três ciclos. Um mês depois, meu ciclo ficou desregulado e eu acabei engravidando. Descobri que estava grávida já com seis semanas de gestação”, conta ela.

Carol Celico e Eduardo Scarpa — Foto: Reprodução/Acervo pessoal
Carol Celico e Eduardo Scarpa — Foto: Reprodução/Acervo pessoal

Dona da marca de roupas NINI e presidente da Fundação Amor Horizontal, mesmo na reta final da gestação, Caroline continua a todo vapor organizando a vida profissional.

“Eu ainda não parei de trabalhar. Às vezes acho que vou, porque estou super cansada, mas acordo no outro dia, tiro uma força e vou. Acho que quando a gente também não tem tanta opção em torno do próprio negócio e muita coisa depende da gente, além de dois filhos grandes em casa, não tem a opção de parar. Se eu estivesse com algum problema ou qualquer risco, eu com certeza pararia, mas está tudo bem comigo, com a minha saúde, meus filhos. Então, a vontade é realizar o máximo que dá”, afirma.

“Também tem essa sensação de querer deixar tudo pronto. Quando o bebê nasce, a gente acaba ficando muito com ele e não consegue fazer outras coisas. Acho que eu acabo tendo esse senso de urgência, de querer fazer o máximo que dá antes dele chegar. Mas, realmente, nessa reta final, estou ficando mais cansada. O que é normal, já que estou na 38ª semana. Não vejo a hora de chegar”, complementa.

“Os nove meses são necessários não só para o bebê crescer, mas também para digerir toda essa ideia de como será. Assim, chega agora, na reta final e eu me sinto pronta. Fico ansiosa para ele nascer logo e ver como será a próxima fase”

Carol Celico — Foto: Reprodução/Acervo pessoal
Carol Celico — Foto: Reprodução/Acervo pessoal

Maternidade

Apesar de ter sido pega de surpresa, Caroline não esconde a alegria durante a espera do terceiro bebê. Mãe de dois adolescentes, ela conta que apesar de saber que os filhos mais velhos não reagiriam mal à novidade, se divertiu com a reação da dupla.

“Meu ex-marido, Kaká, já tem duas filhas pequenas. Os dois já têm essa relação com bebês em casa, por isso, eu já sabia que não seria tão difícil. Eles foram os primeiros a saber e eu achei engraçado porque a reação foi muito parecida com a minha. A Isabela ficou muito em choque e chorou. Já o Luca ficou preocupado comigo e com meu trabalho. A primeira coisa que ele perguntou foi: ‘Mas, mamãe, e a NINI, como você vai fazer?’. Foi bem gostoso. Acho que mesmo se eles forem ter ciúmes, eles já estão bem mais velhos, jovens, com uma maturidade maior do que a de uma criança, que provavelmente teria mais dificuldade de entender. Mas eu deixo muito aberto para eles falarem das emoções e sentimentos”, conta.

O desejo de ter uma família grande sempre existiu. “Meu apelido na escola era ‘mamãe’, porque sempre fui aquela amiga que cuidava dos outros, ajudava. Eu também já sabia que casaria antes das minhas amigas, mas não achei que fosse ser tão cedo, com 18 anos”, afirma Carol.

Quatro filhos era o sonho que tinha desde criança, porém, a medida que foi lidando com a maternidade, os planos da empresária foram tomando outros rumos. “Quando o Luca nasceu, vi o quanto ter uma criança dava trabalho e decidi que queria ter três. Depois, com o nascimento da Isabela, vi que realmente era muito trabalhoso e achei melhor parar em dois. Agora eu já estou no terceiro. Atualmente eu não penso em ter mais um, mas se mais para frente, nos meus 40 anos, acontecer, eu vou ser muito feliz. Amo ser mãe, amo educar, cuidar e saber que estou fazendo alguma diferença no mundo”, revela.

Ser mãe me ajudou a me descobrir como ser-humano, como mulher, como filha. Eu brinco que quando a gente educa nossos filhos, nós fazemos terapia. Isso porque nós curamos nossos próprios temores, traumas, problemas de infância, tudo. A gente consegue perceber e assumir os nossos erros e defeitos. A maternidade é uma cura muito linda, intensa e profunda. Ela vai para o para os problemas mais enraizados da família. Acho isso muito especial.

Carol Celico e Eduardo Scarpa — Foto: Reprodução/Acervo pessoal
Carol Celico e Eduardo Scarpa — Foto: Reprodução/Acervo pessoal

O amadurecimento também contribuiu para que a chegada de Rafael fosse tranquila e envolta em muito amor. Mais madura, Carol relata que a experiência com a gestação é muito diferente. “Quando eu engravidei do Luca, eu tinha 20 anos, então, não tenho muitas lembranças de pontos tão importantes da gestação, como as dores que senti etc. Só lembro de coisas bem generalizadas. A gestação hoje, depois de já ter educado dois filhos, é diferente, porque sinto que tenho uma cabeça muito mais madura. É muito mais gostoso, no sentido de interpretar o momento presente. A forma que eu estou registrando cada memória e cada momento é muito mais consciente do que antigamente e isso me traz um bem-estar muito grande. Eu lembro que o parto foi muito longo e dolorido, mas muito legal. A minha vontade hoje de ter um parto normal, independente de ser longo ou curto, é para curtir muito, principalmente porque acho que será o último. Quero poder lembrar sempre”, confessa.

Amor pela carreira

Mesmo que a maternidade seja um dos pilares da vida da influenciadora, Caroline reforça que a independência e a possibilidade de tomar as rédeas da própria vida são essenciais. Por isso, mesmo diante das responsabilidades, o trabalho e a carreira também são prioridades.

“Eu amo trabalhar. Antigamente, para mim, isso era um tabu, porque eu tinha muita influência de religião e ficava muito aflita. Eu pensava: ‘eu preciso ser mulher, eu preciso de ser submissa, ser dona de casa, educar meus filhos’. Achava que eu não podia trabalhar e fazer outras coisas. Com o passar do tempo, eu fui descobrindo o quanto que eu precisava trabalhar e o quanto o trabalho traria uma realização para mim. Hoje eu sou uma mãe muito melhor do que quando eu não trabalhava, mesmo que eu tenha menos tempo, muitos dias mais estressada e preocupada. Meu trabalho me motiva a ser uma pessoa melhor para eles e mostrar o quanto eu amo isso também faz com que eles admirem. Eu acredito que consegui construir neles esse respeito pelo meu trabalho, não ódio, já que às vezes acontece dos filhos se chatearem porque as mães trabalham muito”, afirma.

É muito rico esse momento que eu tenho como mulher liderando a minha própria vida, o meu próprio negócio, as minhas finanças e as minhas equipes. Não interessa se eu sou liderada ou se eu vou liderar, o que importa é que quem está tomando conta da minha vida sou eu e isso é muito digno. É uma referência principalmente para os meus filhos. O trabalho é uma escolha para mim, é o que eu amo, independente dos problemas.

Apesar de discreta, as redes sociais são mais uma forma de trabalho para Caroline. No entanto, ela reforça que costuma ser mais reservada justamente para respeitar as vontades dos filhos e do marido. “Eu sou muito discreta na rede social, por mais que eu mostre os meus filhos e fale de assuntos que tenham a ver com a minha intimidade, como crenças e trabalho, eu nunca mostro o que os meus filhos não gostariam que eu mostrasse. Eu sempre pergunto para eles antes de publicar algo, ainda mais agora que eles estão mais velhos e também são discretos. Com meu marido também”, confessa.

Carol Celico — Foto: Reprodução/Acervo pessoal
Carol Celico — Foto: Reprodução/Acervo pessoal

Encontrar o equilíbrio entre a rotina estressante de trabalho e os momentos de paz em família também é um desafio que a influenciadora constantemente se propõe a superar. “Acho que o segredo talvez seja encontrar pequenas pílulas e doses de felicidade, potencializando os momentos. Eu faço esse exercício de não me acostumar. Quando o meu marido faz algo que eu gosto, por exemplo, eu tento sempre pensar o quanto é isso que eu amo e gostaria para a minha vida, para que eu nunca me acostume e passe a ver aquilo como ‘nada demais’. Acho que potencializar momentos, sentimentos e pequenas coisas traz a felicidade. É importante mudar maneira que a gente olha para nossa casa, para o nosso trabalho, para os nossos filhos, família etc”, afirma ela.

“A vida tem tudo para nos desestabilizar a cada segundo. Você abre o Instagram, e-mail, WhatsApp e sempre vai ter uma notícia ruim, alguém enchendo o saco, te cobrando, te julgando. Por isso, é muito importante a gente manter essa rotina de encontrar felicidades nas pequenas coisas”

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