Celebridades
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Por Karine Vilas Boas; Redação Glamour


Marina Ruy Barbosa (Foto: Mar+Vin / Arquivo Glamour) — Foto: Glamour
Marina Ruy Barbosa (Foto: Mar+Vin / Arquivo Glamour) — Foto: Glamour

Noiva do ano – ela casou com Xandinho Negrão em uma superfesta no começo do mês –, atriz elogiadíssima e queridinha do mundo da moda. Será que tem alguma coisa que Marina Ruy Barbosa não consegue fazer?

Foi este o questionamento levantado por Gloria Maria na Glamour Brasil de outubro: em um bate-papo sem filtros, a icônica jornalista entrevistou Marina nas páginas da revista para descobrir o que há por trás do título de "garota perfeita". Um trecho da conversa você confere a seguir!

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Você se sente na obrigação de ser perfeita?
Eu mentiria se falasse que isso não passa pela minha cabeça. Mas é uma armadilha, porque ninguém é perfeito. Parece óbvio, clichê, mas se esquecermos disso no dia a dia, teremos sérias chances de nos perdermos e viver numa eterna busca de algo inatingível. O resultado disso é lidar com a ansiedade e a frustração. Faço um exercício diário de colocar os pés no chão, de não alimentar essa cobrança própria e não ceder às cobranças dos outros. Isso é o mais difícil para mim, porque sou muito exigente comigo mesma. Com o tempo, a gente vai entendendo que o erro faz parte. Que ele ensina, fortalece.

E você se considera perfeita?
Não! Nunca tive a pretensão e a ilusão de me sentir ou de ser perfeita. Esse lugar não me interessa. Aliás, acho a perfeição um saco. Claro que ninguém vive para errar. A gente se esforça dia após dia para acertar, para evitar as falhas. Mas as tentativas são muito valiosas. É isso que faz a gente seguir adiante. E meus erros sempre me deixaram mais forte. Como trabalho desde criança, lido com isso há muito tempo. É uma negociação constante comigo mesma, para entender que nem sempre dá para acertar. Porque se eu errar vão ter milhões de pessoas para apontar o dedo, né?

Marina Ruy Barbosa (Foto: Mar+Vin / Arquivo Glamour) — Foto: Glamour
Marina Ruy Barbosa (Foto: Mar+Vin / Arquivo Glamour) — Foto: Glamour

Você começou a trabalhar muito nova e sempre se mostrou segura. É isso mesmo ou às vezes a insegurança bate?
Justamente por ter começado cedo, a insegurança sempre foi inevitável. Cresci trabalhando. Quando se é criança, ninguém tem certezas. A minha carreira foi se moldando, se modificando. As oportunidades foram me conduzindo para os caminhos que escolhi, muitas vezes de maneira intuitiva. Mas isso não é negativo. Quando a gente é seguro demais, fecha os olhos para aprender coisas novas e diferentes. Eu sempre tenho uns momentos de reflexão, com aquelas perguntas: será que estou no caminho certo? O que posso fazer de diferente? O que posso fazer fora da curva? Onde posso melhorar?

Incomoda ser vista como “a princesinha”? O que existe de verdadeiro nessa imagem?
O que me incomoda é o julgamento. Mas entendo que isso é parte da dinâmica e estou aprendendo a lidar com o que me desagrada. O que me desestabiliza é quando o julgamento provoca algo negativo em mim, como impedir que eu experimente coisas novas. Luto para que possamos ser o que quisermos. É uma chatice isso de que, se você é atriz, não pode gostar de moda. Ou que atriz, para ser cool, tem que ser doidinha. Se você é pintor, não pode escrever... É tão bom ter opções, poder escolher. Acho que esse título de princesinha é mais porque sou muito família, minha maneira de me vestir talvez... Mas nunca foi um problema. Sou mesmo a pessoa que tenta fazer tudo certinho, que anda na linha...

Você já sofreu e experimentou o que é dor?
Óbvio! Sou intensa e não sei fazer nada que não tenha a minha dedicação total. Por mais que a gente se cerque de cuidados e tente não criar expectativas, é difícil digerir o que dá errado. O bom é que a gente aprende. Mas dói também. Estou na imprensa desde os 9 anos. Lidar com boatos e mentiras é um aprendizado sofrido, doloroso. Teve um momento de virada na minha carreira em que vi que tinha muita gente maldosa, querendo puxar meu tapete e me prejudicar. Fiquei deprê. Mas depois passei a acreditar mais em mim, no meu feeling, na minha capacidade. Acabei me redescobrindo e amadurecendo.

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