Saúde
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Por Katheryn Erickson Para A GLAMOUR US


Pele & sol (Foto: Guilherme Nabhan/Arquivo Vogue) — Foto: Glamour
Pele & sol (Foto: Guilherme Nabhan/Arquivo Vogue) — Foto: Glamour

O câncer de pele é terrivelmente comum — sabia que esse é o tipo mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no País? A maioria de nós sabe qual é a prevenção: usar protetor solar diariamente, ficar longe do sol durante o horário em que ele está mais forte (ou seja, das 10h00 às 16h00) e evitar os salões de bronzeamento artificial.

OK, super fácil.... Mas, outras coisas também têm o seu risco. Fique esperta, pois abaixo listamos mais quatro fatores que podem causar câncer de pele. Vem ver!

1. HPV
Existem mais de 100 tipos de HPV e você, provavelmente, já ouviu falar muito sobre os que são sexualmente transmissíveis e aumentam o risco de câncer do colo do útero. Mas alguns outros tipos afetam sua pele! Eles são comuns e podem causar manchas secas, coceira ou verrugas. Pesquisas recentes mostram que eles também podem aumentar o risco de câncer de células escamosas se forem expostas à luz ultravioleta. Eis o porquê: “Qualquer tipo de processo que causa inflamação da pele a longo prazo tem a possibilidade de estimular carcinomas de células escamosas”, diz a dermatologista Melanie Palm.

“Se a pele estiver infectada com HPV e for exposta a muito sol, você está criando dois cenários que podem afetar o DNA e causar danos celulares que podem levar ao câncer de pele”. Portanto, se você tiver uma mancha suspeita, peça ao seu médico que dê uma olhada. Se for HPV, ele pode simplesmente recomendar que você fique extremamente vigilante quanto às medidas usuais de proteção ao sol. Em casos severos, os cremes de quimioterapia tópica e a terapia fotodinâmica são indicados, diz Ellen Marmur, dermatologista de Nova York. “Eles combatem as células infectadas pelo HPV antes que possam se transformar em câncer”.

(Foto: Aquivo Vogue) — Foto: Glamour
(Foto: Aquivo Vogue) — Foto: Glamour

2. Substituir o filtro solar por guarda-sol
Sentar à sombra ou sob um guarda-sol é inteligente, mas não é suficiente! Um estudo realizado recentemente no Texas comparou pessoas que aplicaram FPS 100 com aquelas que se sentaram sob guarda-sóis – e descobriram que o grupo do guarda-sol teve o triplo de incidência de queimaduras. “As pessoas têm uma falsa sensação de segurança [sob guarda-sóis]”, diz Palm. “Na praia, a areia e a água refletem a luz. Você não está no vácuo”. Você ainda recebe muitos raios solares, diz o Dr. Marmur, e ainda precisa de protetor solar. Aplique antes de sair (uma camada em todo o corpo); lembre-se das mãos, pescoço, orelhas e linha frontal dos cabelos; e reaplique a cada duas horas.

E tem de ser FPS 100? Pesquisadores no Colorado descobriram que o FPS 100 protegia os esquiadores melhor do que o FPS 50, mas isso não resolveu o debate entre os profissionais sobre qual é o melhor número de FPS. Um motivo: os altos níveis de FPS podem fazer com que as pessoas pensem que podem pular outras etapas de segurança contra o sol; você precisa de uma abordagem multifacetada.

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3. A tela do seu celular
Em 2015, uma mulher de Kentucky, chamada Tawny Willoughby, postou uma selfie horrível no Facebook de seu rosto cheio de bolhas, enquanto se recuperava do tratamento de câncer de pele, e o post viralizou. Foi o suficiente para levar os pesquisadores a perguntarem se as mídias sociais poderiam aumentar a conscientização sobre o câncer de pele. Eles descobriram que sim: durante o mês em que as pessoas estavam compartilhando aquela foto, as pesquisas do Google para prevenção do câncer de pele tiveram níveis quase recordes. “Eu gostaria de ter visto uma foto assim quando era mais jovem”, diz Palm. “Isso realmente impressiona as pessoas que acham que nunca vão ter câncer de pele”.

Infelizmente, nossos feeds tendem mais para a ioga na praia e as reluzentes piscinas infinitas, o que não faz com que você queira se esconder na sombra. “Talvez não seja tão sexy colocar roupas com proteção ultravioleta”, admite o Dr. Palm. “Mas destruir o seu colágeno e se colocar em risco também não melhora a aparência”. Joshua Zeichner, dermatologista de Nova York, acredita que as mídias sociais podem tornar o FPS mais atraente: “Se a mensagem diz que é legal usar protetor solar, com sorte, as pessoas farão isso”.

4. Ficar à beira da piscina bebendo ~bons drinks~
No ano passado, um estudo publicado no Jornal britânico de Dermatologia descobriu que a ingestão diária de álcool pode aumentar o risco de câncer de pele – e quanto mais você bebe, maior o risco. Outra pesquisa descobriu que o álcool reduz os níveis de antioxidantes em seu corpo, o que significa que você tem menos proteção natural contra os raios UV. Mas o maior risco é como a bebida afeta sua tomada de decisões: “Você simplesmente não faz as melhores escolhas depois de alguns coquetéis”, diz Dr. Zeichner. “Você não sai do sol quando deveria, ou não é tão cuidadosa em aplicar o protetor solar”. E há o resultado – a queimadura.

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