Madonna e o batom vermelho: a história do tom icônico criado especialmente para ela

Assim nasceu o tom Russian Red, que acabou se tornando o mais vendido da marca até a chegada de outro vermelho icônico, o Ruby Woo. Não houve um único dos 57 concertos incluídos no giro (que incluiu América do Norte, Europa e Ásia) em que Madonna não usasse o aquele vermelho.

Naquela época, com pouco mais de uma década de carreira, ela já era indiscutivelmente a mais lucrativa (e polêmica) cantora pop do planeta. Com o segundo álbum, Like a Virgin (1984), ela se tornou a primeira mulher a atingir cinco milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos. E, após lançar o terceiro álbum, True Blue (1986), foram mais 25 milhões.

Entre abril e agosto daquele ano, Blond Ambition se tornou o tour mais bem-sucedido do planeta (apenas atrás de Michael Jackson) até então. Assim, era de se esperar que as loja ficassem cheias de fãs na tentativa de imitar os lábios de Madonna. Michael e Latoya Jackson e Linda Evangelista estavam entre os compradores mais fiéis. Cerca de 34 anos depois, o tom segue fixo no portfólio, agora com a linha sob o nome de MACximal e, no Brasil, pode ser adquirido por 139 reais.