Apenas 38% das mulheres gostam da sua aparência - e uma parte dava 5 anos de vida para a melhorar

Este ano, a Dove celebra duas décadas da sua icónica campanha "Beleza Real", uma iniciativa que tem procurado democratizar a beleza e proporcionar uma experiência positiva a todas as mulheres. Desde o seu início em 2004, a marca norte-americana tem-se destacado por desafiar os padrões de beleza tradicionais e promover uma visão mais inclusiva e realista. Para marcar este aniversário, a marca realizou um estudo nacional que revela os desafios significativos enfrentados pelas jovens e mulheres portuguesas no que toca à imagem corporal e autoestima.

O estudo mostrou que muitas mulheres ainda enfrentam uma relação conflituosa com a sua aparência. Apenas 38% das inquiridas gostam da sua aparência, e 45% mudariam vários aspetos do seu visual se tivessem oportunidade. De forma alarmante, 20% das mulheres sacrificariam um ano de vida para atingirem o seu ideal de beleza. Este desejo é ainda mais intenso entre as mais jovens, com 20% das raparigas até aos 18 anos dispostas a abdicar de cinco anos de vida para alcançarem a aparência desejada.

Os comportamentos alimentares negativos também são preocupantes: 52% das mulheres já saltaram refeições e 36% deixaram de comer mesmo quando tinham fome, numa tentativa de moldar o seu corpo aos padrões de beleza. A insatisfação com a aparência tem levado 1 em cada 3 mulheres a evitar atividades como ir à piscina, à praia ou ao Spa, e 39% evitam publicar fotos nas redes sociais devido à baixa autoestima.

O mundo digital tem um papel significativo na forma como as mulheres percebem a sua aparência. Oito em cada dez mulheres até aos 30 anos sentem ansiedade devido às redes sociais, com 4 em cada 10 a sentirem pressão para mudar a sua aparência com base no que veem online. Esta influência é particularmente forte entre as mais jovens, com metade das raparigas até aos 22 anos a serem influenciadas por criadoras digitais para experimentar produtos e tratamentos cosméticos.

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A presença de influenciadoras geradas por inteligência artificial (IA) está também a moldar os ideais de beleza. Mais de 70% das mulheres reconhecem que as representações de mulheres em videojogos e outros media digitais contribuem para expectativas irreais de beleza. A nova campanha da Dove, The Code, visa precisamente alertar para a necessidade de uma maior representatividade da beleza real nestas plataformas e compromete-se a não utilizar IA nas suas campanhas, promovendo a hashtag #KeepBeautyReal.

A sociedade continua a exercer uma pressão considerável sobre as mulheres em relação à sua aparência. Dois em cada três mulheres já foram alvo de comentários depreciativos sobre o seu aspeto, afetando negativamente a autoestima de 44% dessas mulheres. Para a maioria, a beleza é vista como uma fonte de felicidade e uma chave para melhores oportunidades na vida, com 75% das mulheres a acreditarem que as mulheres bonitas têm mais vantagens. No entanto, a percepção da Beleza Real entre as mulheres portuguesas está a mudar. Aceitar imperfeições e ser fiel a si mesma é visto como o verdadeiro significado de beleza real por 59% das mulheres, superando a ideia de não usar maquilhagem (16%) ou não recorrer a cirurgias plásticas (28%).

Os resultados deste estudo sublinham a necessidade urgente de uma mudança cultural em relação à beleza e autoestima. A Dove, através da sua campanha contínua, continua a desafiar os padrões de beleza irrealistas e a promover uma visão inclusiva e autêntica da beleza. Ao destacar estas questões e comprometer-se com a representação real das mulheres, a marca dá um passo significativo para um futuro onde todas as mulheres possam sentir-se belas e confiantes, exatamente como são.

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