Lembra do "novo normal"? O termo adotado para se referir às novas dinâmicas sociais da realidade alterada pela covid-19. Muitos acreditavam que estávamos diante de mudanças permanentes nas formas de viver e consumir. Pois é. Em 2023, pouco sobrou do tal "novo normal" de três anos atrás. Até o comércio eletrônico, que teve um boom em 2020, vem fraquejando diante da retomada das rotinas fora de casa. Mas para pelo menos um segmento no mercado esse novo paradigma realmente se fixou.
O número de brasileiros que compraram on-line de pequenas e médias empresas (PMEs) no primeiro semestre deste ano cresceu 46%, para 4 milhões de consumidores, sobre o mesmo período de 2022, segundo dados da plataforma Nuvemshop. De todas essas pessoas, pouco mais da metade comprou pela internet pela primeira vez no último período.
Os pedidos pagos com Pix representaram 35% das transações nos primeiros seis meses deste ano, enquanto a transferência instantânea foi o método de pagamento escolhido apenas 16,5% das vezes em 2022. Ainda assim, o cartão de crédito segue sendo a opção preferida pelos brasileiros (50%).
Entre janeiro e junho deste ano, as PMEs faturaram no Brasil mais de R$ 1,5 bilhão com vendas on-line. Em todo o ano de 2022, a receita do segmento no e-commerce foi equivalente a R$ 2,7 bilhões, ainda de acordo com a Nuvemshop.
A marca alcançada na primeira metade de 2023 representa 55% do total registrado no ano anterior e posiciona o mercado em direção ao crescimento (lembrando que os períodos de picos de vendas se concentram no segundo semestre, com Black Friday e Natal).
“As PMEs on-line costumam ter perfis em redes sociais, o que contribui para a democratização do acesso a produtos em todo o país”, comentou Marcela Orlandi, responsável pela área de sucesso do cliente na Nuvemshop.
O uso de dispositivos móveis (tablets e celulares, principalmente) para compras on-line segue em crescimento no país (+2%) na comparação com o mesmo período do ano anterior.
"Devido à tendência de acessos em dispositivos móveis, recomendamos que os empreendedores tenham sites responsivos e pensados também para consumidores que acessam pelo celular. Dessa forma, eles permanecerão mais no site e terão boa visibilidade de produtos, além de finalizar facilmente a compra”, destacou a executiva.
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