A nova carteira do Ibovespa entrou em vigor nesta segunda (6), com 86 papéis de 83 empresas brasileiras. Isso acontece porque ações ordinárias (ON, com direito a voto em assembleias) e preferenciais (PN, com preferência por dividendos) de uma mesma companhia podem fazer parte do indicador. A composição do índice confirmou a prévia, que antecipou a entrada da Vivara.
A composição seguirá em vigor pelos próximos quatro meses, até 30 de agosto, com pesos ponderados pelo fechamento do último pregão (sexta 3 de maio).
Os cinco ativos com maior peso na composição do Ibovespa B3 são:
- Vale ON (13,304%)
- Petrobras PN (8,554%)
- Itaú Unibanco PN (7,168%)
- Petrobras ON (4,242%)
- Banco do Brasil ON (3,766%)
Os setores com mais peso na nova carteira são: petróleo (18,83%), financeiro (17,52%), e materiais básico e mineração (13,81%).
Para compor a carteira do Ibovespa, as companhias listadas precisam cumprir alguns requisitos como:
- serem negociadas em 95% dos pregões no período de vigência das últimas três carteiras (aproximadamente um ano);
- registrarem movimentação financeira equivalente a pelo menos 0,1% do volume financeiro do mercado à vista no mesmo período;
- estarem entre os ativos que representem 85% em ordem decrescente do Índice de Negociabilidade (IN), que mede a quantidade de um ativo negociado na bolsa; e
- não serem penny stock (ações negociadas por valor abaixo de R$ 1).
A composição das carteiras do Ibovespa B3 e dos demais índices de ações da B3 calculados pela bolsa é revisada a cada quatro meses, em janeiro, maio e setembro, com a possibilidade de entrada e saída de empresas de acordo com a metodologia de cada índice.
Antes da divulgação das carteiras definitivas, feita hoje, a B3 divulga três prévias dessas carteiras, para que investidores e gestores de fundos, por exemplo, tenham previsibilidade quanto à necessidade de fazer ajustes no peso de cada papel em suas alocações.