Só três capitais escapam da alta de preços na cesta básica; veja valores

De acordo com cálculos do Dieese, salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.996,36, ou quase 5 vezes o valor do salário mínimo atual

Por Valor Investe Com Agência Brasil — São Paulo


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Em fevereiro, os preços médios da cesta básica subiram em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As que escaparam do encarecimento dos produtos da cesta básica foram: Florianópolis, onde a cesta básica ficou 2,12% mais barata na comparação com janeiro; Goiânia (-0,41%); e Brasília, com o preço praticamente estável, considerado uma leve baixa de 0,08% nos valores.

O Dieese estimou que o valor do salário mínimo atual deveria ser de R$ 6.996,36 em fevereiro, ou 4,95 vezes o valor do salário mínimo atual de R$ 1.412. O cálculo é de um valor idealizado, que tem como base o valor da cesta mais cara no último mês e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família (com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência).

Na ponta das capitais onde a cesta básica ficou mais cara, aparecem: Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%).

A cesta básica mais cara do país em fevereiro, do Rio de Janeiro, custava em média R$ 832,80. O valor corresponde a 59% do salário mínimo atual, de R$ 1.412.

Os produtos que mais contribuíram para o aumento nos preços da cesta foram o feijão, a banana, o arroz, a manteiga e o pão francês.

O preço do feijão subiu em todas as 17 capitais acompanhadas pelo Dieese. Já o valor da banana subiu em 16 capitais, com elevações que oscilaram entre 2,62% [em Belém] e 19,83% [em Belo Horizonte] na comparação com janeiro.

Em seguida apareceram: São Paulo, onde a cesta básica custava em torno de R$ 808,38 no mês passado; Porto Alegre, com a cesta a R$ 796,81; e e Florianópolis, com a cesta por R$ 783,36.

Nas capitais do Norte e do Nordeste do país, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 534,40), no Recife (R$ 559,68) e em João Pessoa (R$ 564,50).

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